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A Infância, Doce Infância

Por:   •  8/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  357 Palavras (2 Páginas)  •  132 Visualizações

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Infância, doce infância.

        

No livro indicado para leitura, “A felicidade das borboletas”, Marcela é uma criança portadora de deficiência visual. Apesar disso, quis aprender balé, pois, queria fazer o mesmo que as outras crianças. Sua mãe, no começo, ficou apreensiva, mas deve ter procurado orientação de especialistas que a incentivaram a deixar Marcela participar. Com a ajuda da professora de balé, Marcela foi apresentada as alunas, que a ajudaram a participar da dança. Sua deficiência não fez diferença para as outras alunas que a trataram com carinho. Marcela parece ser uma criança feliz e aprendeu a enxergar com o coração, já que com os olhos não era possível. Além da força de vontade de Marcela, seu sonho de dançar foi realizado também com a ajuda de profissionais, tanto os que orientaram a mãe, como sua professora de balé. Outro aspecto importante foi a inclusão da menina em meio as outras crianças “normais”. Marcela não foi colocada em uma turma especial, e conseguiu interagir normalmente com crianças sem deficiência.

Em pesquisa feita em uma instituição que atende uma criança com Síndrome de Down, onde a mesma estuda em uma classe regular, profissionais relataram que sua convivência entre as outras crianças é boa. Ele se relaciona bem e é sempre defendido e ajudado pelos colegas. Às vezes seu comportamento oscila um pouco, mas, no geral, é bom. Possui uma auxiliar junto a ele, que o ajuda nos momentos de maior dificuldade de aprendizagem.

Segundo seus professores, as outras crianças compreendem que ele possui uma deficiência, mas ele é muito querido por todos.

Concluo que a efetivação da inclusão é possível, mas exige a superação de vários desafios, dentre eles: estabelecimento de novas formas pedagógicas e capacitação dos professores para saber lhe dar com diferentes problemáticas. É preciso aprender a trabalhar com as diferenças. A inclusão não se limita a colocar a criança dentro da escola, é preciso que ela consiga interagir, de acordo com suas potencialidades.

REFERÊNCIAS

TOSTA, C.G.et al. Criança e desenvolvimento II/ Necessidades educativas e educação inclusiva. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010, p. 271-311.

SECCO, Patrícia Engel. A felicidade das borboletas. Melhoramentos, 2009.

http://www.palavraescuta.com.br/perguntas/inclusao-escolar-uma-pratica-possivel

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