A Inteligência Múltiplas
Por: Elaine Heloisa de Amorim • 24/6/2021 • Monografia • 6.824 Palavras (28 Páginas) • 105 Visualizações
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A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de conclusão de curso elaborado para fins de avaliação final do curso pós-graduação em
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Banca examinadora
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“Cada pessoa é um sujeito impar e tem forças cognitivas diferentes, aprende de forma e estilos diferentes de outros sujeitos, mesmo que oriundos de uma mesma sociedade ou meio cultural.”
Howard Gardner
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
RESUMO: As inteligências múltiplas foram reconhecidas através do estudo sobre as inteligências humanas, ou seja, a inteligência é um atributo ou uma faculdade inata do ser humano, para conhecer melhor sobre as inteligências múltiplas é preciso conhecer sobre a teoria das inteligências múltiplas que foi elaborada à luz das origens biológicas de cada capacidade de resolver problemas. A tendência biológica deve ser vinculada aos estímulos culturais, alguns pesquisadores buscam medir as inteligências múltiplas através de perguntas simples permeando cada conceito de cada inteligência e definindo no que o analisado tem aptidão ou bloqueio. O mais comum é que pessoas tenham uma das inteligências superior às outras, grande parte em nível médio e uma ou duas inteligências fracas. Embora algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a necessidade de uma combinação de inteligências. Os familiares terão uma participação importante ao ajudar os professores e técnicos a identificarem os níveis de desenvolvimento das inteligências de seus filhos. Eles são elementos-chave no desenvolvimento das inteligências de seus filhos, designando tarefas que solicitem o uso das melhores inteligências, entendendo melhor o comportamento dos filhos e interagindo mais adequadamente com eles. Enfim, a idéia central da aplicação das inteligências múltiplas no desenvolvimento de qualquer disciplina é a de incluir uma variedade mais ampla de métodos, materiais e técnicas e atingir uma gama cada vez maior e mais diversa de aprendizagens.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Inclusiva. Inteligência, Inteligências Múltiplas, Séries Iniciais.
1. Introdução
A inteligência é a capacidade de solucionar problemas ou elaborar produtos que são importantes em um determinado ambiente ou comunidade cultural. Howard Gardner, estudando sobre a inteligência descobriu e as inteligências múltiplas, criando em seguida a teoria das inteligências múltiplas, afirmando que uma criança que aprende a se multiplicar facilmente não é necessariamente mais inteligente que uma criança que tenha habilidades mais forte em outro tipo de inteligência. A criança que leva mais tempo para dominar uma multiplicação simples um potencial biopsicológico para processar informações que pode ser ativado num cenário cultural para solucionar problemas ou criar produtos que sejam valorizados numa cultura. As implicações da teoria de Gardner para a educação são claras quando se analisa a importância dada às diversas formas de pensamento, aos estágios de desenvolvimento das várias inteligências e à relação existente entre estes estágios, a aquisição de conhecimento e a cultura. Portanto a teoria das inteligências múltiplas sugere abordagens de ensino que se adaptam às ‘potencialidades’ individuais de cada aluno, assim como à modalidade pela qual cada um pode aprender melhor
Neste artigo abordaremos o que são e como surgiram as inteligências múltiplas, estudaremos a teoria das inteligências múltiplas e as sete inteligências múltiplas segundo Gardner e fazemos um paralelo entre a educação em geral, a educação inclusiva com as inteligências múltiplas, embasando sempre no papel do professor como mediador dessas inteligências.
Pois acreditamos que quando o professor utiliza todas as inteligências de cada aluno, ele está ampliando ao mesmo tempo o seu repertório de estratégias de ensino e a gama de participação positiva do aluno no processo de aprendizagem. De certa forma, o princípio de envolver o todo do aluno já era preconizado há muito tempo, pois a idéia central da aplicação das inteligências múltiplas no desenvolvimento de qualquer disciplina é a de incluir uma variedade mais ampla de métodos, materiais e técnicas e atingir uma gama cada vez maior e mais diversa de aprendizes.
2. O que são e como surgiram as Inteligências Múltiplas
A palavra inteligência tem sua origem na junção de duas palavras latinas: inter = entre e eligere = escolher. Em seu sentido mais amplo, significa a capacidade cerebral pela qual conseguimos penetrar na compreensão das coisas escolhendo o melhor caminho.
Essa inteligência não constitui apenas um elemento neurológico isolado, independente do ambiente. O indivíduo, portanto, não seria inteligente sem sua língua, sua herança cultural, sua ideologia, sua crença, sua escrita, seus métodos intelectuais e outros meios do ambiente.
É possível afirmar com segurança que a inteligência de um indivíduo é produto de uma carga genética que vai muito além da de seus avós, mas que alguns detalhes da estrutura da inteligência podem ser alterados com estímulos significativos aplicados em momentos cruciais do desenvolvimento humano.
O homem concentra sua atividade cerebral no lado esquerdo, onde estão as funções da fala, do raciocínio lógico, da memória espacial, que estimula deduções, calcula com mais segurança riscos e perigos e uma série de atributos aos quais se dá indevidamente o nome de razão. O cérebro feminino tem volume menor, neurônios a menos, mas, em compensação, possui áreas nas quais os neurônios são mais concentrados do que os homens. As mulheres utilizam bem mais os dois lados do cérebro e, portanto, muito mais do que o homem, o hemisfério direito, onde ficam guardadas as emoções, os rostos conhecidos e a memória afetiva.
Os circuitos cerebrais responsáveis pelas diferentes inteligências amadurecem em períodos diferentes da vida, destacando a importância do estímulo durante a infância. A densidade das sinapses nas crianças de 1 a 2 anos é cerca de 50% maior do que um adulto, mas o universitário de 22 anos tem tanta facilidade ou dificuldade de aprender quanto seu avô de 71.
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