A LINGUAGEM E A IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA

A LINGUAGEM E A IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA. 

Catieli Cardoso de Lima

Professora- Letiane Lemes Nobre

        

RESUMO

Esse trabalho tem como finalidade, identificar a funções que envolvem a linguagem junto da imaginação desvendando suas particularidades e atribuições para o desenvolvimento cognitivo social e individual de cada criança, apresentando uma visão visionaria de um filme, que retrata a história de muitos educados de hoje, assim descrevendo as etapas de um caminho que é trilhado para um melhor aproveitamento educacional em relação à linguagem, ressaltando também alguns fatores primordiais que podem vir a atrapalhar ou contar com pedras no caminho, que podem ser evitada basta os protagonistas dessa causa e efeito observarem com antecedência, por que onde ambas as partes obtiveram um olhar atendo analisando os meios de comunicação, som, visual e manual a criança ira transcender em seus aspectos linguísticos.

Palavras-chave: Peculiar. Imaginação. Linguagem.

1. INTRODUÇÃO

Linguagem é a forma de comunicação mais comum entre os seres vivos, desde que o homem possuía um cérebro “rudem, derivado do latim rudimentar, pouco desenvolvido, limitado a valores morais, intelectuais e psicológicos”; assim como os animalejos dessa época utilizando de gestos, gritos e grunhidos para comunicar-se.

Partindo desse assunto no presente trabalho será abordada a importância da imaginação em relação ao desenvolvimento da linguagem, assim sendo conceitos e observações de fatos que levam a construção desses saberes.

De acordo com Terra (1997, p. 13 citado por Weiss, 2013, p. 3), a definição de língua é: “[...] a linguagem que utiliza a palavra como sinais de comunicação.” Entendemos então que a língua é um aspecto de linguagem e pertence a um grupo de indivíduos; estes, por sua vez concretizam a língua através da fala.

Com isso de acordo com os estudos baseados no filosofo Vygotsky, acredita que o desenvolvimento do ser só se é possível com contado com outro, assim dando origem a imaginação, “memória, mais do que o pensamento abstrato, é característica dos primeiros estágios do desenvolvimento cognitivo”.

Hoje muitos são os estudos que são elaborados para a área da linguagem, argumentarei questões que debatem que linguagem são frutos da imaginação ou ao menos, um complementa o outro, tornando-se um indispensável para o outro.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A LINGUAGEM DA CRIANÇA E SUAS ETAPAS.

        

A comunicação desperta em toda criança quando nos deparamos com um ser em fase de aquisição de linguagem, sendo os primeiros anos os mais importantes, tendo como o modelo, o adulto, em seu desenvolvimento de repetição, nomeação e fala narrativa.

Diante disso ás etapas são classificadas por idades, porém não como uma regra pré-fixado pois cada criança possui seu próprio tempo de desenvolvimento. Assim a repetição só se é possível tendo ao seu redor um modelo para que sejam expostos a situações que favoreçam seu aprendizado, como por exemplo, para crianças ditas normais, ou seja, sem nenhuma dificuldade, os fonemas (som), visual (imagens, gestos e atitudes) chegando até o manual, (sentir, agarrar, manusear), adquirindo assim um vocabulário diversificado. No caso de crianças com dificuldades, como deficiência auditiva e visual, cada um deve achar a forma que mais de adéqua a eles, dependendo da sua necessidade.

Em um segundo momento, a nomeação é uma parte de fixação das palavras, onde a criança ao ler um livro não se direciona propriamente aos textos, mas irá fazer uma leitura das imagens nomeando as gravuras não utilizando de muitos detalhes ou palavras.

Já ao nos depararmos com a fala narrativa podemos notar que a criança se encontra em um percurso de formação de frase, sendo capaz de introduzir elementos de encadeamentos (conjunções, pronomes, preposições e etc.), sendo capaz de expressar seus pensamentos e julgamentos.

[...] a interação, tornasse tão importante: é através desta com o adulto que a criança desenvolve a linguagem e organiza os seus processos mentais superiores, além de aprender a falar ou comunicar-se de outra forma na impossibilidade de utilização da linguagem oral, como, por exemplo, como a utilização da língua de sinais.(Carvalho, 2009, p.D10-30).

Podemos perceber que, em meio a essa jornada, a uma possibilidade de nos depararmos com o atraso no desenvolvimento de linguagem, muito comum, pois os protagonistas que auxiliam nesse desenvolvimento, pais ou responsável, muitas vezes são a causa e efeito desse assunto, pois muitas vezes, a criança nem chega a descrever o que querem eles para facilitar já alcançam, ou falam por elas.

_ Como?

Esses mediadores da linguagem utilizam em um grande percentual, palavras de vocabulário infantil para se comunicar com as crianças, ao invés de utilizar as palavras com a pronúncia clara e corretamente, assim a criança vai desenvolvendo um distúrbio fonológico, “[...] Por exemplo, a criança que distorce o som, mas ao mesmo assim continua a ser entendido, [...] a criança não troca os sons da fala por outro. Utiliza os corretos, mas com a articulação imprecisa ou distorcida” (Carvalho, 2009, p.D10 - 41).

Assim para o melhor desenvolvimento ou para facilitar a criança, nesse processo é aconselhável não utilizarmos de diminutivos e manter a pronuncia corretamente, pois os pequenos acabam ficando nervosos ao solicitarmos que repitam à palavra correta, com isso a criança ao observar o seu modelo, com o tempo ira conseguir aperfeiçoar sua pronuncia.

2.2. A LINGUAGEM E A IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA.

A linguagem infantil passa por grandes mudanças em meio ao seu amadurecimento, são muitos os degraus que compõem uma nova faze de comunicação, sendo a imaginação o centro de criação, nesse caso em particular cada criança desenvolve sua própria linguagem. Apresentando e criando, De acordo com os estudos baseados em Vygotsky e Skinner, é ao envolver-se em uma situação imaginária, que a criança começa a agir numa “esfera cognitiva”, deixando-se orientar pelos significados de objetos, ações, situações e palavras.