A LUCIDADE COMO RECURSO METODOLÓGICO E CRIATIVO

“A educação lúdica deve ser, realmente, levada a sério, no que diz respeito ao aprendizado. Isso deve ocorrer por causa dos efeitos que devem surgir na criança, após a aplicação da brincadeira educativa”. (OLIVEIRA, 1993, p.77).

O trecho citado também aborda sobre o tipo de brincadeira a ser aplicada para a criança, uma vez que, deve ser levando em conta o conteúdo lúdico praticado por esses alunos. Nunes (1998, p. 31), afirma ainda que “a educação lúdica esteve presente em todas as épocas, formando, hoje, uma vasta rede de conhecimentos, não só no campo da educação, da psicologia, fisiologia, como nas demais áreas do conhecimento”. O autor afirma que a ludicidade é um bem necessário em campos diversos sociais, já que pode ser considerada uma tendência educativa.

Ainda segundo o autor, a ludicidade se aplica em uma ampla rede de conhecimentos específicos, indo das áreas mais nobres ás mais simples. Nesse caso, nota-se que a classe social do in indivíduo não interfere no tipo de ensinamento lúdico a ser aplicado. No entanto, entende-se que é uma técnica que não precisa ser normatizada apenas no âmbito da educação infantil, mas também no meio adulto.

Nesse mesmo sentido, Almeida (1996, p.71), aponta:

A escola lúdica de educação infantil tem por finalidade promover a interação social, o desenvolvimento das atividades físicas e intelectivas dos alunos; formar postura de estudante levando o a organiza e preparar seu material, viver em grupo, trocar ideias, saber ouvir e participar descobrir coisas novas, participar de jogos variados de forma ordenados, interiorizar regra de convívio em grupo (ALMEIDA, 1996, p. 71).

É conveniente afirmar que o ambiente escolar deve ser atraente para a criança. Sendo assim, ela se sentirá atraída automaticamente para a escola, mesmo sem ter consciência disso. Dentro desse contexto é possível notar que, apenas a dedicação do corpo docente não basta, o aluno precisa contar com uma boa estrutura educacional, pois isso é um requisito essencial para a aprendizagem infantil.

Interessante também é destacar a diferença entre ludicidade e atividades lúdicas. De acordo com Albuquerque (2016, p. 21), “a primeira se refere a sensação de bem-estar, de alegria, de entrega total que as atividades lúdicas podem proporcionar”, entretanto, ao se propor uma atividade lúdica, a ludicidade nem sempre estará presente.

No entanto, Rau (2011, p.103), diz que:

A criança se expressa pelo ato lúdico e é através desse ato que a infância carrega consigo as brincadeiras. Elas perpetuam e renovam a cultura infantil, desenvolvendo formas de convivências sociais, modificando-se e recebendo novos conteúdos, a fim desses renovar a cada nova geração. É pelo brincar e repeti a brincadeira que a crianças saboreia a vitória da aquisição de um novo saber, fazer, incorporando a cada novo brincar. (RAU, 2011, p. 103).

Diante da citação acima, tudo é pelo brincar. A criança quando não está dormindo, ou, nos dias de hoje, mexendo em parelhos eletrônicos, está brincando. Mas em meio a tanto brincar, é preciso que o professor faça um feedback para avaliar os resultados obtidos, após a aplicação do aprendizado lúdico, esse processo pode ser individual ou em grupo.

“É importante que o sujeito