A Neuropsicologia Da Aprendizagem: Araruama
Por: Ziele • 16/4/2023 • Artigo • 2.931 Palavras (12 Páginas) • 146 Visualizações
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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
ALINE PEREIRA SEVERINO
NEUROPSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM:
ARARUAMA
2022
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ALINE PEREIRA SEVERINO
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
NEUROPSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM:
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Futura – Grupo Educacional Faveni, como requisito parcial para obtenção do título de Neuropsicologia Clínica.
Orientador: Prof. DsC. Ana Paula Rodrigues
ARARUAMA
2022
NEUROPSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
Aline Pereira Severino,
Pós-graduanda, Faculdade Futura, alinepereira321@hotmail.com;
Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.
RESUMO –
1 INTRODUÇÃO
A neuropsicologia é a ciência que estuda ou relaciona o comportamento humano com as funções neurais de cada indivíduo. O intuito é buscar na psicologia cognitiva caminhos que viabilizem correlação com a neurociência, aprofundando-se nas diferentes ramificações dos transtornos para buscar da melhor forma possível o tratamento devido.
Neste contexto, compreender a função dos neurônios em relação a aprendizagem será o caminho a ser estudado pela neuropsicologia da aprendizagem, compreendendo como ocorre os distúrbios da aprendizagem. Faz-se necessário entender como a aprendizagem ocorre para cada pessoa tanto em ambientes institucionalizados ou informais.
A aprendizagem como um todo está relacionado com ato de aprender, selecionar, assimilar, promover estímulos, adaptações onde o ser humano tem a capacidade de associar as diferentes informações ao conhecimento já adquirido pelo mesmo fazendo com que estas relações proporcione uma melhoria em sua qualidade de vida. Diferentes autores serão citados para embasar o tema do presente trabalho acerca da neuropsicologia da aprendizagem, tais como Lúria (1996), Rodrigues (1993), Kristensen e Almeida (2001) entre outros.
Como a aprendizagem está diretamente relacionada com o comportamento humano diante das suas experiências vividas ao longo da sua vida, na escola ela já se caracteriza pelo cumprimento sistematizado de estímulos, que propõe atividades com objetivos específicos a serem realizados nas instituições escolares. Porém, a sistematização dessas atividades venho em decadência com o surgimento de diversos estudos sobre psicologia cognitiva, que compreende o autor do processo de ensino-aprendizagem é o aluno e não a atividade.
Com o olhar voltado para o agente deste processo, as dificuldades de aprendizagem tornaram-se mais evidentes, podendo ser de ordem fisiológica, sensorial, físicas e psicológica, que caracterizam diferentes tipos de distúrbios. A neuropsicologia estuda o funcionamento desses fatores, as lesões cerebrais e a compreensão da consciência, buscando novas propostas de estratégias, reabilitar, avaliar e novos estudos, para que pessoas que sofrem com tais distúrbios possam ter uma vida mais confortável.
A intencionalidade deste artigo é compreender e discutir sobre a neuropsicologia da aprendizagem, conhecer como ocorre os distúrbios, processos cognitivos e alterações cerebrais, que podem levar ao indivíduo a não realizar determinas funções cerebrais e qual instrumento avaliativo é utilizado para diagnosticar possíveis distúrbios de aprendizagem. Assim como, por em local de destaque, a importância de um profissional especializado em neuropsicologia e um modelo interdisciplinar.
Logo, o objetivo do artigo é unir esforços tanto de pesquisadores e clínicos ligados à saúde como de educadores engajados e comprometidos em proporcionar melhor qualidade de vida para que cada indivíduo portador de qualquer distúrbio possa viver dignamente. E como a neuropsicologia pode agregar no âmbito escolar ou em comunidade de convívio social, sobre entendimento da colaboração da sociedade e família para lidar com as dificuldades de aprendizagem, e propor novas estratégias de políticas-pedagógicas para que estes sejam melhor assistidos.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A Neuropsicologia e seu objeto de estudo.
A neuropsicologia faz uma ramificação paralela entre a neurologia e a psicologia reconstruindo o conhecimento de que a mesma pode facilitar ainda mais o entendimento da psicologia. Segundo Rodrigues (1993), a neuropsicologia é a ciência que se ocupa nas relações das funções cognitivas e biológicas com o funcionamento do cérebro, assim como os processos mentais e suas diferentes organizações, além do comportamento.
[...] o objetivo de uma teoria neuropsicológica congruente com a abordagem cognitiva, seria a proposição de um conjunto de afirmativas sobre os componentes de processamento subjacente ao uso normal de uma função cognitiva (como linguagem, percepção visual, etc.), bem como sobre a verificação neuroanatômica desses processos. (KRISTENSEN; ALMEIDA; GOMES; 2001, p.268).
De acordo com Haase et. al. (2012, p. 2), a neuropsicologia pode ser definida como a ciência dedicada ao estudo sobre os aspectos comportamentais, emocionais e sociais das disfunções cerebrais. Os déficits das alterações mentais e interação entre comportamento, cérebro e funções cognitivas faz com que compreenda e amplia-se o estudo sobre as capacidades humanas. (LÚRIA, 1966).
O estudo da neuropsicologia busca de maneira assertiva a interrelação do conhecimento da neurociência e da psicologia cognitiva, visando desvendar a patologia do transtorno para que novas estratégias sejam realizadas no tratamento. “Os fatores neurológicos são tratados no estudo de causas genéticas de más-formações corticais e no desenvolvimento neuromotor e no comportamento lúdico na primeira infância.” (VALE; CAPOVILA, 2011, p. 36).
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