A PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Por: Ariany Marques • 17/4/2018 • Trabalho acadêmico • 5.261 Palavras (22 Páginas) • 809 Visualizações
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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 6º Flex e 7º SEMESTRE
ARIANY MARQUES DA SILVA
LEILA BARBOSA FEIJÓ DA SILVA
MONIQUE MARQUES DE PAULA RAMOS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
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Nova Iguaçu
2017
ARIANY MARQUES DA SILVA
LEILA BARBOSA FEIJÓ DA SILVA
MONIQUE MARQUES DE PAULA RAMOS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Produção Textual Interdisciplinar apresentada ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Atividades Complementares
Profs.: Lílian Gavioli de Jesus, Andressa Aparecida Lopes, Vilze Vidotte Costa, Patricia Alzira Proscêncio, Eloise Werle de Almeida, Natalia Germano Gejão Diaz.
Orientador: profª. Ms. Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor eletrônico: Silvana de Cassia Bozolan
Tutor de sala: Fernanda dos Santos
Nova Iguaçu
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................04
2 SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM...............................................................05
3 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................08
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................10
REFERÊNCIAS.................................................................................................11
ANEXOS...........................................................................................................12
1.INTRODUÇÃO
Considerando que o ensino de Matemática está presente na Educação Escolar Indígena, e que a construção do conhecimento matemático é necessária para o desenvolvimento e participação ativa nas relações as quais se estabelecem entre os membros da comunidade, e fora dela, é fundamental que o professor tenha uma proposta de ensino que leve o aluno a reconhecer a aplicabilidade do conhecimento adquirido nas situações presentes no cotidiano.
A abordagem dos conteúdos matemáticos constantes no currículo escolar, por meio da contextualização e da representação de situações reais pode subsidiar o trabalho do professor, agregando novas propostas de aprendizagem.
A Educação Escolar Indígena, no Brasil, teve início a partir do contato entre índios e não-índios, que ocorreu a partir do início de colonização do nosso País. De acordo com a Lei nº 10.172/01 (BRASIL, 2001) neste início, essa educação esteve pautada pela catequização, civilização e integração forçada dos índios à sociedade nacional.
Atualmente, a educação escolar direcionada aos povos indígenas está garantida na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), no seu artigo 78, expressa que a Educação Escolar Indígena deverá ser diferenciada, intercultural e bilíngue para atender às especificidades dessa população.
De acordo com o que preconiza a legislação, a Educação nas comunidades indígenas deve ser organizada com o objetivo de atender às necessidades dessa sociedade. Assim, a Educação Matemática encontra na Etnomatemática um referencial que vai possibilitar conhecer, interpretar e analisar as manifestações matemáticas ali presentes, contribuindo para delinear estratégias da ação pedagógica, de modo que essa ação não fique restrita a aspectos formais, mas considere todos os aspectos que envolvem os sujeitos em questão.
2.SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM
Identificação da escola: Centro Educacional Uirapuru
Disciplinas: Matemática, Língua Portuguesa, Geografia e Educação Física
Período de realização: 1 trimestre. (fevereiro, março e abril)
Turma: 5º ano
Professores: Ariany Marques da Silva
Leila Barbosa Feijó da Silva
Monique Marques de Paula Ramos
Objetivo geral: Aproveitar os conteúdos pertinentes à História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena para construir situações de aprendizagem interdisciplinares que facilitem a construção de saberes no Ensino Fundamental.
Objetivos específicos:
- Conceituar e trabalhar com conceitos da etnomatemática
- Trabalhar com gráficos e tabelas
- Identificar produtos da agricultura de origem indígena e africana
- Reconhecer na nossa gramática palavras de origem indígena e africana
- Estimular ritmo, coordenação motora, equilíbrio e proporcionar condicionamento físico.
Conteúdos:
- Conhecendo a história dos números;
- Construindo gráficos e tabelas com produtos da terra
- Identificando palavras de origem indígena e africana presentes em nosso vocabulário.
- Jogos: BAMBOLÊ. - JOGO CABO DE GUERRA (UGANDA). - PETECA.
Cronograma de atividades:
| Fevereiro |
| Março |
| Abril |
Percurso metodológico:
- Aula 1 – Utilizando o livro de matemática, faremos uma aula expositiva sobre a história dos números, em seguida, fazer as atividades contidas no livro;
- Aula 2 – Propõe-se, em início de conversa, uma vídeo aula sobre os conceitos da etnomatemática. Pedir ao alunos que discutam as ideias contidas no vídeo e destaquem em tópico os pontos que lhe chamaram atenção (exemplo: os jogos, o conceito, etc.)
- Aula 3 - Pesquisa no laboratório de informática sobre produtos da agricultura da sua cidade. Em seguida, montar uma tabela com esses produtos, escrevendo os nomes e colando a imagem ao lado.
Obs.: Pesquisa feita em casa dos produtos agrícolas que sã de origem indígena, copiando no caderno o nome dos produtos. Trazer para apresentar à turma.
- Aula 4 – Usando o dicionário de palavras indígenas (trazido pela professora), criar uma lista com as palavras de origem indígena;
- Aula 5 – Com o professor de Ed. Física, aprender sobre os jogos cooperativos. Os jogos selecionados para a aula são: BAMBOLÊ. - JOGO CABO DE GUERRA (UGANDA). - PETECA.
- Aula 6 – Ditado de palavras de origem africana, presentes em nosso vocabulário (lista em anexos)
Recursos: Humanos: professor e alunos; Materiais: Livro didático, cadernos, cartolinas, papeis coloridos, caneta, lápis, borracha, papel milimetrado para os gráficos, dicionários, revistas, jornais, livros velhos para recorte, laboratório de informática com computadores com acesso à internet.
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