A Pandemia Em si e Sua Relação com a Ética
Por: ana raio • 11/5/2021 • Monografia • 2.550 Palavras (11 Páginas) • 81 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 A Pandemia em si e sua relação com a ética, o tratamento dos pacientes e a qualidade de vida do trabalhador. 4
2.1.1 O vírus 4
2.1.2 O tratamento de pacientes com COVID-19 em relação com demais pacientes 4
2.1.3 A ética profissional durante a pandemia 6
2.1.4 Qualidade de vida e saúde dos profissionais. 7
2.2 As relações entre a vida profissional e pessoal diante do contexto da pandemia e os problemas de saúde advindos com ela. 7
2.3 Cuidado ao cuidador 8
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
REFERÊNCIAS 11
INTRODUÇÃO
A emergência de saúde global causada pela atual pandemia Covid-19 é provavelmente um dos maiores desafios que os profissionais de saúde têm sido capazes de enfrentar ao longo de suas carreiras. Tanto nacional quanto internacionalmente, vozes de especialistas coincidem em apontar que o estresse no trabalho, o risco de contágio e a falta de meios materiais e humanos adequados para combater o vírus, somados à situação de quarentena, podem causar danos significativos à saúde mental dos profissionais de saúde em na vanguarda da atual pandemia.
No combate à infecção pelo novo Coronavírus (COVID-19), os profissionais de saúde enfrentam uma enorme pressão de trabalho no dia a dia, essa pressão inclui a exposição a um alto risco de sofrer a infecção COVID-19, proteção inadequada para evitar a contaminação, o sentimento de frustração, a discriminação, o isolamento, a interação com pacientes com emoções negativas, a perda de contato com a família e, por fim, o cansaço físico e mental. Assim, a situação de crise enfrentada pelos profissionais de saúde está causando problemas de saúde mental como estresse, ansiedade, sintomas depressivos, insônia, negação, raiva e medo.
Esses problemas podem não apenas afetar a qualidade do atendimento prestado pelo pessoal de saúde, sua compreensão clínica ou habilidades de tomada de decisão, o que pode dificultar o combate à infecção por COVID-19, mas também podem ter um impacto significativo em sua saúde. bem-estar e qualidade de vida. Portanto, é muito importante proteger a saúde, física e mental, dos profissionais de saúde para o controle adequado da epidemia e cuidar da própria saúde.
DESENVOLVIMENTO
A ética profissional
2.1.1
No final de dezembro de 2019, foi identificada uma série de casos de pneumonia, até então de origem desconhecida, na cidade de Wuhan, na China. A apresentação clínica desses casos era semelhante à da pneumonia viral, com febre, tosse seca e imagens radiológicas incompatíveis com as da pneumonia causada pelas bactérias e vírus mais comuns. O surgimento desses casos levantou suspeitas, especialmente depois que vários dos pacientes que apresentaram esse quadro clínico relataram ter um histórico de trabalho como distribuidores ou vendedores no mercado de frutos do mar e vida selvagem de Huanan. Em função do surgimento desse surto, a autoridade sanitária da China alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 31 de dezembro de 2019 sobre o surgimento de casos de pneumonia atípica de origem desconhecida com a suspeita de uma possível zoonose. (Zhu, 2019)
O tratamento de pacientes com COVID-19 em relação com demais pacientes
Diante disso, é indubitável que o cuidado com pacientes de demais enfermidades, além da COVID-19, requer recursos médicos abundantes, que muitas vezes coincidem com os necessários para cuidar de pacientes com COVID-19; o que se torna um grande desafio para os profissionais da saúde. Sendo assim, inúmeros relatórios indicam o quão perigoso COVID-19 pode ser em pacientes que já possuam doenças preexistentes, portanto, o risco potencial de contrair a doença deve ser levado em consideração e comparado com o de atrasar o tratamento de tais enfermidades, ao mesmo tempo, verifica-se que é de vital importância mitigar as possíveis consequências das irregularidades no tratamento associadas ao isolamento social e quarentena.
Dessa forma, cabe ressaltar que pacientes que se caracterizam por sua idade avançada, sofrem de doenças crônicas, bem como um sistema imunológico comprometido por determinada doença ou pelo seu tratamento, são mais suscetíveis a desenvolverem sérios problemas em decorrência da contração do novo coronavírus.
Partindo do pressuposto apresentado anteriormente, visar uma maneira de organizar o tratamento de todos os pacientes durante a pandemia é crucial. Para atingir esse objetivo, países como Itália, Índia, Estados Unidos, Espanha, China, entre outros, modificaram suas diretrizes de tratamento. Em relação à prevenção, que até agora constitui o pilar fundamental do tratamento da doença, optou-se por postergar as visitas aos hospitais de pacientes fora de tratamento e aplicar a telemedicina como alternativa no seu manejo, entre outras medidas preventivas que devem ser praticadas em toda a população em um forma geral como a lavagem das mãos, o uso de máscaras higiênicas, principalmente quando sofre de sintomas respiratórios, tosse na flexão do cotovelo ou em um lenço, que deve ser descartado após o uso, evitar tocar nos olhos, nariz e boca, bem como não participar grandes multidões, mantendo uma distância interpessoal de no mínimo 1 metro.
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