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A Paper Linguagem Corporal

Por:   •  30/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.869 Palavras (16 Páginas)  •  291 Visualizações

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Acadêmicos¹

Tutor Externo²

        

1. INTRODUÇÃO

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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protagonista em expressão das emoções, sendo um múltiplo elemento, estudado por diferentes

áreas do conhecimento.

   A linguagem corporal é um tema amplo e que está vinculado a comunicação, o corpo é o veículo

e meio para tal, essa comunicação pode se dar a nível consciente e inconsciente e é o que aproxima

as pessoas, isto é, através da linguagem estabelecemos relação um com o outro e com o mundo.

   O trabalho da linguagem corporal é sem dúvidas um importante componente no processo

educativo e é inquestionável a sua importância para o desenvolvimento infantil. Através da

linguagem corporal e a partir do sentimento que emerge no decorrer de cada brincadeira, a criança

faz a leitura do mundo e aprende a lidar com ele, recria, repensa, imita, desenvolvendo além de

aspectos físicos e motores, aspectos cognitivos, bem como valores sociais, morais, tornando-se

cooperativo, sociável e capaz escolher seu papel na sociedade. A linguagem corporal é um

elemento mediador da aprendizagem e desenvolvimento humano, a educação pela expressão é

parte fundamental desse processo especialmente na educação infantil. Utilizada de maneira

adequada, a linguagem corporal pode reforçar e enfatizar a mensagem oral, pode completar ou

concluir raciocínios e ser utilizada como código para transmitir informações.

   Uma parcela dos seres humanos não consegue ter plena compreensão e domínio da linguagem

corporal, são pessoas no espectro autista, entre elas aquelas que têm a Síndrome de Asperger,

pessoas com Síndrome de Asperger, assim como outras do espectro autista, possuem notórias

dificuldades e limitações na compreensão da parcela não verbal da comunicação interpessoal

humana. Entre essas dificuldades, estão a de olhar nos olhos de outras pessoas, detectar nuances e

também na postura corporal.

   A linguagem corporal é uma forma significativa e complexa de interação, pois envolve os mais

diversos estados emocionais: amor, medo, honestidade, ódio, entre outros. A psicomotricidade

muito tem contribuído com as práticas pedagógicas, pois ela visa fins educativos pelo emprego do

movimento, a liberdade da expressão e simbólico. É então relevante que o educador conheça

caminhos que possibilite a exploração das diversas formas de comunicação corporal da criança,

sem deixar de lado a individualidade, história e cultura de cada um. É fundamental a compreensão

e o respeito á história de cada um, pois estas são construídas a partir de suas vivências e estão

contidas no corpo e senão expressas a todo movimento. Nesta perspectiva entendemos que o

professor de educação infantil deverá contemplar a expressão corporal como princípio norteador

das atividades didático-pedagógicas, possibilitando o movimento a encontrarem significado na

prática psicomotora presente na relação que a criança mantém com o mundo. Neste sentido, o

brincar, de diversas formas, em diferentes espaços e tempos e com diferentes pares, é responsável

por ampliar e diversificar o universo infantil, criando novas possibilidades. As participações e as

transformações introduzidas pela criança na brincadeira devem ser valorizadas, tendo em vista o

estímulo ao desenvolvimento de seu conhecimento, imaginação, criatividade, experiências

emocionai, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.

   Em estudos desenvolvidos podemos constatar que as atividades motoras fazem parte do cotidiano

das crianças em qualquer estabelecimento que se dedique a tarefa educacional para a infância. Assim, compreendemos que ao falarmos sobre escola, o movimento e a ludicidade são fatores que

atuam conjuntamente na sua educação. Dessa forma, o educador deve ter um olhar diferenciado

para essas questões, principalmente refletir sobre as diversidades de práticas pedagógicas que

caracterizam esse universo infantil e as funções atribuídas ao movimento, o movimento depende

basicamente da organização dos ambientes para as crianças se movimentarem, se expandirem, ás

vezes, exercícios totalmente desprovidos de significado para as crianças e não são nem procedidos

de um trabalho mais amplo de conscientização dos movimentos, de posturas, visando um

desenvolvimento mental adequado, tarefas deste tipo, na realidade, apenas desenvolvem a

aquisição de gestos automáticos e certas técnicas, sem preocupação com as percepções que lhe dão

o conhecimento do movimento do corpo e, através deste, conhecimento do mundo que o rodeia, os

exercícios através dos movimentos e dos gestos, não devem ser realizados de forma mecânica, devem ser associados com as estruturas cognitivas e afetivas.

   Os jogos, as brincadeiras, a dança e as práticas esportivas revelam, por seu lado, a cultura

corporal de cada grupo social, constituindo-se em atividades privilegiadas nas quais o movimento é

aprendido, é possível criar, intencionalmente oportunidades para que as crianças se apropriem dos

significados expressivos do movimento. As instituições devem assegurar e valorizar, em seu

cotidiano, jogos motores e brincadeiras que contemplem a progressiva coordenação dos

movimentos e o equilíbrio das crianças, trazendo também a oportunidades de aprendizagens

sociais, pois ao jogar, as crianças aprendem a competir, a colaborar umas com as outras, a

combinar e a respeitar as regras.

   A escola surge como instituição social, sendo um outro avanço para a socialização, além da

família que é nossa primeira instituição para aprendermos conviver em sociedade, a escola poderia

atender as necessidades exploratórias das crianças aproveitando cada uma de suas fases,

despertando a curiosidade e levantando novas descobertas. É possível afirmar que os gestores e

colaboradores não podem se esquivar da importância da linguagem corporal e de seus efeitos sobre

as pessoas com as quais se entra em contato. A linguagem do corpo revela muito do que pensamos,

do que sentimos, do que idealizamos e de nossas expectativas, portanto, o corpo é, antes de tudo,

um centro de informações. Vale ressaltar também o espaço em que a criança está desenvolvendo

através de adequados a precisão espontânea, a criança toma consciência, une-se ao conhecimento e

toma competência dos elementos que compõem o mundo dos objetos, bem como as mudanças de

coordenação de seus movimentos, ou seja, devido a utilização do próprio corpo. O desenvolver

movimentos, o dançar, o brincar, enfim dentre outros estão ligados diretamente da motivação na

escola, no mundo da vida, o ato criativo vem representando o momento lúdico, importante

influente que contém movimento e não para.

   O ensino na educação infantil tem sua precisão de ser valorizada, e saber socializar precisa de

todo e qualquer método usado para transmitir tal conhecimento, na descoberta da linguagem a

criança encontra sua cultura, e é essencial que seja lhe mostrado vários meios para que a criança

possa se expressar, e para enriquecer ainda mais, outro meio que tem grande influencia no

desenvolvimento da criança é seus valores, sua forma de viver e de se comunicar, além dos

trabalhos de escola. A linguagem corporal tem o papel essencial no processo de ensino-

aprendizagem porque todo e qualquer instrumento que venha a somar com o método de ensino

docente irá de fato oferecer ótimos resultados na educação em geral. A linguagem corporal pode

ser usada como estratégia para aperfeiçoar a qualidade no processo de ensino, é fundamental que o

seu receptor se envolva e esclareça tal linguagem, pois, a partir do momento que a transmissão de

conhecimentos seja efetuada de uma maneira diferente e bem criativa, o interesse será despertado

propiciando bons resultados. È necessário mudar a função da educação formal, pois assim apenas

treina e informa os alunos, por isso a linguagem corporal é de função vantajosa no ensino, pois fica

algo inovador e dinâmico, mas o controle disciplinar não consiste simplesmente em ensinar ou

impor uma série de gestos definidos, impõe melhor relação entre o gesto e a atitude global do

corpo.

   O trabalho de desenvolvimento com a relação linguagem corporal com as crianças devem prever

a formação de base indispensável em seu desenvolvimento moto, afetivo e psicológico, dando

oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre o seu corpo,

a mímica pode ser um instrumento interessante na construção dos saberes e o uso do corpo pode

explicar fatos construídos para a exploração da linguagem, com a mímica pode-se reforçar a

compreensão de conteúdos ministrados e estimular referências a guardá-la na memória de longa

duração, por estratégias mnemônicas e associativas e mais que isso, que o aprendizado seja

significativo e compreensível á realidade do educando.

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relação entre o comportamento humano e a consciência, se tornou no século XX objeto

das ciências sociais, principalmente na sociologia e antropologia.

   A interpretação da linguagem corporal é possível de ser feita a partir do conhecimento

dos costumes sociais de um povo, assim há gestos que são compreendidos de uma

maneira no Ocidente e que possuem outros significados (ou nem mesmo existem) no

Oriente. Culturalmente um povo pode adotar gestos que os identifiquem, assim como

ocorrem de existirem significados diferentes para um mesmo gesto em diferentes

culturas. A história do conceito de linguagem corporal sofreu alternância com os

estudos do iraniano Albert Mehrabian, onde defendeu que ao nos comunicarmos, os

nossos gestos, o tom de voz, e as palavras ditas precisam ser coerentes com o que

estamos sentindo, e que, geralmente conseguimos identificar um problema de

comunicação pela linguagem corporal, sendo possível concluir que a pessoa esta

ocultando sentimentos do interlocutor. Desse modo, a linguagem corporal se apresenta

como a protagonista em expressão das emoções, sendo um múltiplo elemento, estudado

por diferentes áreas do conhecimento.

   A linguagem corporal é um tema amplo e que está vinculado a comunicação, o corpo

é o veículo e meio para tal, essa comunicação pode se dar a nível consciente e

inconsciente e é o que aproxima as pessoas, isto é, através da linguagem estabelecemos

relação um com o outro e com o mundo.

   O trabalho da linguagem corporal é sem dúvidas um importante componente no

processo educativo e é inquestionável a sua importância para o desenvolvimento

infantil. Através da linguagem corporal e a partir do sentimento que emerge no decorrer

de cada brincadeira, a criança faz a leitura do mundo e aprende a lidar com ele, recria,

repensa, imita, desenvolvendo além de aspectos físicos e motores, aspectos cognitivos,

bem como valores sociais, morais, tornando-se cooperativo, sociável e capaz escolher

seu papel na sociedade “por meio das brincadeiras, as crianças vivem situações do

mundo real e aprendem a elaborar o seu imaginário, a buscar a realização de seus

desejos e, portanto, a estruturar o pensamento” (STEUCK; PIANEZZER, 2013, p. 208).

   A linguagem corporal é um elemento mediador da aprendizagem e desenvolvimento

humano, a educação pela expressão é parte fundamental desse processo especialmente

na educação infantil. Utilizada de maneira adequada, a linguagem corporal pode

reforçar e enfatizar a mensagem oral, pode completar ou concluir raciocínios e ser

utilizada como código para transmitir informações.

   Uma parcela dos seres humanos não consegue ter plena compreensão e domínio da

linguagem corporal, são pessoas no espectro autista, entre elas aquelas que têm a

Síndrome de Asperger, pessoas com Síndrome de Asperger, assim como outras do

espectro autista, possuem notórias dificuldades e limitações na compreensão da parcela

não verbal da comunicação interpessoal humana. Entre essas dificuldades, estão a de

olhar nos olhos de outras pessoas, detectar nuances e também na postura corporal.

   A linguagem corporal é uma forma significativa e complexa de interação, pois envolve

os mais diversos estados emocionais: amor, medo, honestidade, ódio, entre outros. A

psicomotrocidade muito tem contribuído com as práticas pedagógicas, pois ela visa fins

educativos pelo emprego do movimento, a liberdade da expressão e simbólico. É então relevante que o educador conheça caminhos que possibilite a exploração das diversas

formas de comunicação corporal da criança, sem deixar de lado a individualidade,

história e cultura de cada um. É fundamental a compreensão e o respeito á história de

cada um, pois estas são construídas a partir de suas vivências e estão contidas no corpo

e senão expressas a todo movimento. Nesta perspectiva entendemos que o professor de

educação infantil deverá contemplar a expressão corporal como princípio norteador das

atividades didático-pedagógicas, possibilitando o movimento a encontrarem significado

na prática psicomotora presente na relação que a criança mantém com o mundo. Neste

sentido, o brincar, de diversas formas, em diferentes espaços e tempos e com diferentes

pares, é responsável por ampliar e diversificar o universo infantil, criando novas

possibilidades. As participações e as transformações introduzidas pela criança na

brincadeira devem ser valorizadas, tendo em vista o estímulo ao desenvolvimento de

seu conhecimento, imaginação, criatividade, experiências emocionai, corporais,

sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.

   Em estudos desenvolvidos podemos constatar que as atividades motoras fazem parte

do cotidiano das crianças em qualquer estabelecimento que se dedique a tarefa

educacional para a infância. Assim, compreendemos que ao falarmos sobre escola, o

movimento e a ludicidade são fatores que atuam conjuntamente na sua educação. Dessa

forma, o educador deve ter um olhar diferenciado para essas questões, principalmente

refletir sobre as diversidades de práticas pedagógicas que caracterizam esse universo

infantil e as funções atribuídas ao movimento, o movimento depende basicamente da

organização dos ambientes para as crianças se movimentarem, se expandirem, ás vezes,

exercícios totalmente desprovidos de significado para as crianças e não são nem

procedidos de um trabalho mais amplo de conscientização dos movimentos, de posturas,

visando um desenvolvimento mental adequado, tarefas deste tipo, na realidade, apenas

desenvolvem a aquisição de gestos automáticos e certas técnicas, sem preocupação com

as percepções que lhe dão o conhecimento do movimento do corpo e, através deste,

conhecimento do mundo que o rodeia, os exercícios através dos movimentos e dos

gestos, não devem ser realizados de forma mecânica, devem ser associados com as

estruturas cognitivas e afetivas.

   Os jogos, as brincadeiras, a dança e as práticas esportivas revelam, por seu lado, a

cultura corporal de cada grupo social, constituindo-se em atividades privilegiadas nas

quais o movimento é aprendido, é possível criar, intencionalmente oportunidades para

que as crianças se apropriem dos significados expressivos do movimento. De acordo

com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p.18):

                         

                                                                      O movimento para a criança pequena significa muito mais do que mexer

                                                                      partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se expressa e se

                                                                     comunica por meio dos gestos e das mímicas faciais e interage utilizando

                                                                     fortemente o apoio do corpo. A dimensão corporal integra-se ao conjunto da

                                                                     atividade da criança. [...] Pode-se dizer que no início do desenvolvimento

                                                                    predomina a dimensão subjuntiva da motricidade, que encontra sua eficácia e

                                                                    sentido principalmente na interação com o meio social, junto ás pessoas com

                                                                    quem a criança interage diretamente. A internalização de sentimentos,

                                                                    emoções e estados íntimos poderão encontrar na expressividade do corpo

                                                                    um recurso privilegiado.

   As instituições devem assegurar e valorizar, em seu cotidiano, jogos motores e

brincadeiras que contemplem a progressiva coordenação dos movimentos e o equilíbrio

das crianças, trazendo também a oportunidades de aprendizagens sociais, pois ao jogar,

as crianças aprendem a competir, a colaborar umas com as outras, a combinar e a

respeitar as regras.  

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