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A Prática Profissional

Por:   •  25/3/2025  •  Trabalho acadêmico  •  2.699 Palavras (11 Páginas)  •  11 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

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PRÁTICA PROFISSIONAL

MACAPÁ-AP

ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

ELIZAMA COSTA SILVA

Estratégias pedagógicas para uma aprendizagem inclusiva com alunos do Transtorno Espectro Autista (TEA) no ensino fundamental.

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 MACAPÁ- AP

2025

 PROJETO DE INTERVENÇÃO

  1. TÍTULO

Estratégias pedagógicas para uma aprendizagem inclusiva com alunos do Transtorno Espectro Autista (TEA) no ensino fundamental.

  1. APRESENTAÇÃO

O tema autismo é de extrema relevância no contexto educacional atual, uma vez que a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas salas de aula é um desafio que demanda atenção especial. A implementação de um projeto para autismo visa não apenas atender às necessidades específicas desses alunos, mas também promover um ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo. A importância deste projeto se reflete na melhoria da qualidade de vida dos alunos com autismo, no fortalecimento das habilidades sociais e na sensibilização de toda a comunidade escolar sobre a diversidade e a aceitação das diferenças.

O objetivo central das reflexões propostas neste trabalho é estabelecer um olhar mais atento e com intento para as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Quem é este sujeito? Quais são seus desafios na construção de sua individualidade? Como se estrutura sua percepção sobre o mundo a partir do seu corpo e quais relações são estabelecidas a partir de sua existência no seio de uma família? Retomando as definições diagnósticas e descrições etiológicas do TEA, torna-se válido lembrar que consideramos a relevância de todo arcabouço teórico construído em torno do TEA, enquanto entidade clínica, mas incomoda-nos constatar que pouco se compreende sobre a subjetividade da pessoa com TEA.

Na busca pelas respostas a tais questionamentos e de tantos outros que observamos durante o processo de realização deste estudo, caminhamos no sentido de evidenciar o que é sujeito em uma perspectiva fenomenológica para, em um segundo momento, retomar nosso olhar as pessoas com TEA. A partir desta perspectiva, buscamos refletir sobre o modo como educadores percebem o aluno com TEA. Para esse intuito, em um primeiro momento, iremos nos deter em um breve resgate sobre como as pesquisas relativas ao transtorno caminharam na busca por aprimorar os conhecimentos, tomando como base a concepção fenomenológica sobre sujeito, no sentido de ampliar as reflexões sobre quem são, de fato, as pessoas com TEA que encontramos em nossas escolas. E, em um segundo momento, refletiremos sobre duas teorias que apresentam o processamento sensorial como ferramenta para a aprendizagem. Nas últimas décadas assistimos a um crescimento expressivo de alunos com o diagnóstico de TEA frequentando as classes regulares comuns. Tal aumento se relaciona com a instituição de dispositivos legais (BRASIL, 2015; BRASIL, 2014; BRASIL, 2012; BRASIL, 2009; BRASIL, 2008; BRASIL, 2001a; BRASIL 2001b) e pode ser considerado como fruto da luta incansável de mães e familiares pelos direitos das pessoas com deficiência (CASTANHA, 2016). Torna-se válido ressaltar que embora a legislação seja essencial, no que se refere ao processo de inclusão destes alunos, está se configura como uma das etapas para que a escolarização de fato promova a aprendizagem visto que como afirma Sacristán (2013, p.22), “[…] não haverá mudança significativa de cultura na escolarização se não forem alterados os mecanismos que produzem a intermediação didática; ou, em outras palavras: toda proposta cultural sempre será mediada por esses mecanismos.” Neste aspecto, a análise de nosso contexto educacional evidencia que houve mudanças, porém como ressalta Fernandes (2006, p. 85):

 O desafio imposto pelo processo de inclusão desestabilizou concepções e práticas arraigadas tanto na educação regular como na educação especial. Por um lado, professores do ensino regular se dizem despreparados para atuar com alunos com necessidades educacionais. Por outro lado, os professores especialistas dominam estratégias metodológicas específicas relacionadas às práticas de reabilitação que não mais têm sustentação no contexto inclusivo.  

É imprescindível, portanto, ampliarmos, por meio da pesquisa, as reflexões sobre a experiência perceptiva dos alunos com TEA e assim elaborarmos propostas educativas que contribuam de forma significativa para a apreensão do universo ao seu redor. Compreendemos que para a elaboração de processos de diversas formas, procuramos guias como referenciais para a compreensão de determinada realidade. Assim um guia nos oferece estruturas e sinalizações que evidenciam um caminho a ser trilhado e, nos casos dos alunos com TEA, que apresentam alterações sensoriais significativas, podemos inferir que estes, assim como um guia, nos oferecem as diversas maneiras de mapear a compreensão das percepções relacionadas a si mesmos, visto serem diversos da maioria de nós.

Na busca por respostas para melhor atender os sujeitos com TEA, sobretudo no âmbito educacional, encontramos falas que acabam por ter um efeito peculiar, “Assim como um diamante precisa ser lapidado para brilhar, uma pessoa com autismo merece e deve ser acolhida, cuidada e estimulada a se desenvolver” (SILVA et al., 2012, p.06).

  1. OBJETIVOS

 Objetivo geral : desenvolver um ambiente educacional inclusivo que favoreça a aprendizagem, o desenvolvimento social e a implementação de estratégias pedagógicas adaptadas às necessidades específicas de alunos com Transtorno do Espectro Autista, promovendo a interação e a participação ativa desses estudantes nas atividades escolares.  

Objetivos específicos:

  • Identificar as necessidades individuais dos alunos com autismo para adaptar as práticas pedagógicas.
  • Desenvolver atividades lúdicas que estimulem as habilidades sociais e emocionais dos alunos.
  • Fomentar a colaboração entre pais, professores e especialistas para um acompanhamento contínuo do desenvolvimento dos alunos.
  • Realizar avaliações periódicas para monitorar o progresso dos alunos e ajustar as intervenções conforme necessário. 

  1. METODOLOGIA

A metodologia deste projeto de intervenção é estruturada para abordar a inclusão de alunos TEA do ensino fundamental por meio de uma combinação de métodos qualitativos e quantitativos, garantindo uma compreensão abrangente das necessidades e desafios envolvidos. Está baseada em abordagens inclusivas e interativas, utilizando técnicas de ensino diferenciadas que atendam às diversas formas de aprendizagem.

O projeto utilizará a pesquisa-ação, que é uma metodologia participativa voltada para a resolução de problemas práticos, em que pesquisa e intervenção ocorrem simultaneamente. Essa abordagem permite que educadores, alunos e pesquisadores trabalhem juntos na identificação e solução dos desafios de inclusão. O projeto será implementado em uma escola de ensino fundamental que já possui alunos autistas matriculados. A escolha desse universo visa promover intervenções diretamente onde a necessidade é mais evidente, garantindo um impacto positivo e mensurável. Observações Diretas: Observações em sala de aula e outros ambientes

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