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A Reestruturacao do Trabalho Docente - DALILA ANDRADE OLIVEIRA

Por:   •  14/12/2016  •  Resenha  •  668 Palavras (3 Páginas)  •  616 Visualizações

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Nas últimas décadas, novas demandas tem sido apresentadas a educação escolar com relação aos seus objetivos, refletindo em forma gestão e organização do trabalho. A década de 90 marcou um novo momento para educação brasileira: o imperativo na globalização, onde a criança na educação com elevador social é arrefecida.

•Reformas educacionais de 1960:

Ampliaram o acesso a escolaridade;

Educação como meio para mobilidade social (individual ou de grupos);

Compreendiam a educação como mecanismo de redução das desigualdades sociais.

• Reformas educacionais de 1990:

Educação para igualdade social;

Imperativo no sistemas escolares formar indivíduos para a empregabilidade;

Compreendiam a educação como uma etapa que preparava o endivido para o mercado de trabalho.

Identifica-se nessas reformas uma nova regulação das políticas educacionais repercute diretamente na composição gestão e a estrutura das escolas públicas.

A Conferência Mundial sobre educação para todos, em Jomtien, março de 1990 representou a tentativa de uma nova orientação para reforma educacional dos países mais pobres e populosos do mundo.

Observa-se um duplo enfoque das reformas educacionais:

- A educação dirigida à formação para o trabalho.

- A educação orientada para gestão ou disciplina da pobreza.

Tais formas serão marcadas pela paganizar some massificação dos processos administrativos e pedagógicos, sobre argumentação da organização sistêmica, da garantia da suposta universalidade.

"Muito se tem discutido sobre a centralidade dos professores nos programas governamentais como a gente responsáveis pela mudança nos contextos da reforma".

Nesse contexto é que se identificam processo de desqualificação e desvalorização do professor. As reformas tendem a retirar deles autonomia entendida como participar da organização e concepção do seu trabalho.

Movimento de reformas que tomam corpo nos países da América Latina nos anos de 1990, demarcando uma nova regulação das políticas educacionais, traz consequências significativas para a organização da gestão escolar, resultando em uma reestruturação do trabalho docente, podendo alterar inclusive, sua natureza e definição.

É nesse contexto que as teses de desprofissionalização e proletarizaração do magistério surgem no debate acadêmico brasileiro.

As análises que apontavam nessa direção traziam como principal elemento ameaça ou perda efetiva de autonomia vivida pelos professores ante as reformas educacionais que se iniciavam naquele momento nos países centrais. Tais reformas traziam novas normas de organização do ensino que tendiam a padronização de importantes processos.

É nesse contexto que a tese da tendência a desprofissionalização deve ser discutida, a qual considera que alguns fatores, tais como a emergência dos consumidores

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