A Semana Cultural Virtual

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

POLO: Colégio Libere Vivere – Serra Negra/SP

CURSO: Pedagogia

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4

   2.1 LEITURA DOS ARTIGOS...................................................................................4

   2.2 PROJETO INTERDISCIPLINAR: SEMANA CULTURAL VIRTUAL...................7

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        10

REFERÊNCIA............................................................................................................11

        

        

1. INTRODUÇÃO

             

O presente portfólio tem como objetivo refletir sobre os principais desafios enfrentados, atualmente, em tempos de pandemia, por famílias e comunidade escolar com a utilização do ensino remoto, ferramentas e estratégias utilizadas para minimizar os prejuízos do período de ausência das aulas presenciais.

No início de 2020, o mundo foi paralisado por uma pandemia. O alto grau de contágio do vírus COVID – 19 fez com que o isolamento social fosse a arma mais poderosa para o combate ao vírus. As instituições educacionais precisaram fechar suas portas e a grande parte dessas instituições deu continuidade às atividades por meio do ensino remoto.

Com esse cenário, muitos gestores escolares tiveram que buscar saídas emergenciais para manutenção das atividades escolares. Foi preciso pensar em atividades pedagógicas mediadas pelo uso da internet, suportes remotos de ensino e a introdução de novas metodologias, apoiadas em tecnologias digitais.

A tecnologia mostrou-se um importante aliada nesse contexto. Plataformas de aprendizagem on-line, metodologias ativas, games, ferramentas de reuniões, aplicativos de gravações audiovisuais, entre outros recursos, foram adaptados ou ampliados em todos os contextos – da educação infantil ao ensino superior. Ainda que a discussão sobre a inserção de ferramentas tecnológicas em sala de aula não fosse algo recente, essa questão se tornou protagonista no campo educacional.

Foi preciso pensar em atividades pedagógicas mediadas pelo uso da internet, pontuais e aplicadas em função das restrições impostas pela covid-19 para minimizar os impactos na aprendizagem advindos do ensino presencial. O currículo da maior parte das instituições educacionais não foi criado para ser aplicado remotamente.

Unindo a isso, o Tema Feira Cultural Virtual também será explanado, direcionada aos anos iniciais do ensino fundamental, levando em consideração o contexto histórico e social que os alunos estão inseridos, tendo como foco principal a interdisciplinidade como ferramenta para a construção do conhecimento sólido e integral do aluno.

1. DESENVOLVIMENTO

1.  LEITURA DOS ARTIGOS

Em tempos de pandemia onde todas as esferas da sociedade tiveram que se adaptar, a educação também teve que se reinventar, buscando novas metodologias, recursos e ferramentas que auxiliam na transmissão do   conhecimento no ensino remoto, com isso, nesse portfólio será aborda aspectos   recorrentes no dia a dia desse novo ensino, logo adiante será exposto o plano   de projeto para Feira da Cultural Virtual onde o principal objetivo é não deixar a teoria se sobrepor a prática tornando-se assim um projeto atrativo diante do contexto   social que os alunos estão vivendo, além de oportunizar experiências artísticas e   trazer para os alunos novas ferramentas digitais para o auxílio na construção do conhecimento sólido, buscando sempre a formação integral do indivíduo.

No que diz respeito a projetos especificamente voltados aos anos iniciais do ensino fundamental, já levando em consideração o contexto histórico e   social que o Brasil e o mundo estão vivenciando, os professores e equipe   pedagógica terão que ficar atento a novas ferramentas de ensino que irá  auxiliar no ensino remoto, além de buscarem novas metodologias de recursos  atrativos, que viabilize a construção do conhecimento, além de oportunizar a instituição escolar alcançar todas  as metas traçadas no que diz respeito à aprendizagem dos alunos.     Por exemplo, para trabalhar o projeto Semana Cultural Virtual nos anos iniciais do   ensino fundamental o professor deverá refletir sobre as experiências artísticas que poderão ser vivenciadas pelos alunos, além de buscar ferramentas digitais que   poderão ser usados no contexto social que os alunos, escola e a comunidade está   inserida, atento em não propor atividades que exigem coisas que os alunos não têm em casa.

O professor dos anos iniciais do ensino fundamental deve fazer o   possível para planejar propostas possíveis e atrativas diante do isolamento social, não deixando a teoria se sobrepor a prática instigando a participação dos alunos   nas vídeo aulas e trabalhando o projeto de forma dinâmico.

Nesse sentido, é preciso que o professor se conscientize da importância de se familiarizar com a cultura digital para que, a partir da experiência e know-how que ele já possui em relação à prática de ensino, possa pensar em práticas pedagógicas para aplicar com seus alunos no âmbito escolar, em um panorama no qual as mudanças tecnológicas encontram-se em constante evolução.

O professor, nesse momento, não mais será o centro do processo ensino aprendizagem, mas deverá estar lado a lado de seus alunos como aprendiz levando também seus alunos a criarem e fazerem crescer seus próprios conhecimentos. Ele deverá adotar a nova tecnologia como um meio para novos fins, para uma aprendizagem mais dinâmica, mas sabendo-se que ela não deve ser a questão principal. As questões reais são as novas formas de percepção e adoção de mudanças como a nova maneira de produzir conhecimento e uma boa vontade para abandonar suas antigas formas de autoridade, para formas mais democráticas de uma verdadeira aprendizagem. A nova postura do novo profissional da educação é que ele precisa dominar um saber sobre produção social da comunicação cultural e um saber ser com mídias e multimídias. A hipermídia combinada com materiais diversos, disponibiliza grande quantidade de informação e integrando textos, imagens, sons, animação, etc. está desafiando os 5 paradigmas instrucionais que foram desenvolvidos no mundo dos materiais impressos. “A escola não deve temer nem subestimar o seu diálogo com os meios de comunicação e o uso das novas tecnologias”, ” Não vejo os meios de comunicação como instrutores, quero pensá-los como produtores do conhecimento”. (Citelli, 2000, p.7). Diante das novidades, os professores apresentam dois sentimentos: um que é a necessidade de incorporar as novas tecnologias ao seu dia-a-dia e um outro que é a insegurança, o medo, gerados pela falta de preparo para trabalhar com elas. Citelli mostra que não é necessário ter esse medo e que os meios de comunicação devem ser usados como produtores do conhecimento, onde professores e alunos, juntos, lado a lado, estarão sempre aprendendo, sem ter medo ou vergonha de errar .É necessário apropriar-se da tecnologia na educação para “provocar uma reflexão crítica e questionadora em relação à busca e elaboração da informação articulada à produção social da vida individual e coletiva (Cortelazzo, 1996, p.20); professores sabem que precisam mudar, mas não sabem como, gerando angústia, pois a escola, e especialmente eles, têm de acompanhar a mudança do mundo.