A Teoria de Piaget
Por: daianesb17 • 4/10/2018 • Trabalho acadêmico • 833 Palavras (4 Páginas) • 228 Visualizações
DAIANE SIMÕES BITTENCOURT – RA 8059056
PROJETO DE PRÁTICA: TEORIA DE JEAN PIAGET
Avaliação feita pelo Centro Universitário Claretiano, para verificação parcial do desempenho na disciplina Psicologia da Educação.
BELO HORIZONTE – MG.
2018
TEORIA DE JEAN PIAGET
Este trabalho tem por finalidade apresentar um breve relato da teoria de Jean Piaget, destacando seus principais conceitos e os estágios de desenvolvimento de acordo com a faixa etária. Jean Piaget desenvolveu estudos psicogenéticos objetivando compreender como o ser humano conhece o mundo e descobrir quais seriam os mecanismos cognitivos utilizados pelo homem para conhecer este mundo. Suas pesquisas iniciais foram na área da biologia, mas suas preocupações com o conhecimento levaram-no diretamente à psicologia, que é de onde, por meio de pesquisas experimentais, construiu sua teoria do desenvolvimento cognitivo. É apresentado a seguir suas contribuições no contexto educacional a fim de priorizar um melhor aprendizado e desenvolvimento das crianças.
Piaget buscava compreender a origem e a formação do conhecimento e do pensamento. Acreditava que tanto os fatores hereditários, maturacionais e o ambiente influenciavam o desenvolvimento cognitivo. Assim, criou em sua teoria princípios fundamentais para identificar como o pensamento é organizado e modificado durante sua vida, tendo a organização e a adaptação como tendências. Chamou de esquema a organização de ações ou pensamentos. Porém o ambiente que o ser humano está inserido interfere na capacidade de adaptar-se ou ajustar-se. Assim temos definidos os conceitos de assimilação, acomodação e equilibração.
A assimilação se dá por buscar entender algo novo incorporado em um conhecimento já existente. A acomodação significa alterar o esquema de assimilação por meio de um fato externo. E a equilibração é a busca pela estabilização dos processos do pensamento.
Piaget classificou quatro grandes estágios sobre como pensar e agir. O primeiro destes estágios transcorre no âmbito da motricidade; o segundo, na atividade representativa e o terceiro e o quarto no pensamento operatório.
O primeiro estágio é o sensório Motor (0 aos 2 anos). Enfatiza a capacidade natural de todo ser humano para resolver os problemas. O desenvolvimento cognitivo começa antes da linguagem. Nesse estágio as interações ocorrem, inicialmente, a partir dos reflexos e das respostas dos bebês aos estímulos. A criança começa a fazer imitações, uso da memória e do pensamento, reconhecem que os objetos não deixam de existir por estarem ocultos e passa das ações reflexas para as voltadas para um objetivo.
O segundo estágio é o pré-operacional (2 aos 7 anos). O uso da linguagem começa a ser introduzido e aos poucos a capacidade de pensar simbólica e abstratamente. As noções de matéria, peso e volume, em processo de desenvolvimento, contribuem para o aprimoramento dos instrumentos lógicos fundamentais para o avanço da cognição humana em direção à consolidação do pensamento. Tudo o que foi adquirido no estágio anterior, precisa ser reelaborado, reconstruído e representado exteriormente pela criança, tendo como referência o outro, a linguagem social; assim o indivíduo constrói sua capacidade de representar o mundo.
O terceiro estágio é o operatório concreto (7-11 anos). A criança já é capaz de resolver problemas práticos de modo prático. O pensamento operatório é denominado concreto, pois a criança somente pensa corretamente se os exemplos ou materiais que ela utiliza para apoiar o pensamento existem mesmo e podem ser observados. Ela ainda compreende as leis da conservação e é capaz de classificar e seriar.
O quarto estágio é o operatório formal (11 anos em diante). O jovem agora é capaz de resolver problemas abstratos de maneira lógica. Torna-se mais científico ao pensar e desenvolve o interesse por questões sociais.
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