A educação na época medieval

A Educação na Idade Média

O Cristianismo como revolução educativa

1. O Cristianismo leva a uma revolução cultural, que por meio de uma ruptura do mundo clássico modifica a visão de sociedade e de comportamento, inserindo princípios de fraternidade, civilidade e igualdade.
2. Na análise dos quatro evangelhos podemos analisar a figura do “mestre-poeta”; Processo de submissão disciplinar por meio de repreensão dos pecados e colocar o “eu interior” em evidência; A espera do tempo, no qual as pessoas devem esperar o momento correto sem quebrar barreiras; O princípio do amor e caridade como princípios essenciais para aprender.
3. O surgimento da Igreja, substitui o Poder Civil. A Igreja coloca Cristo como o exemplo a ser seguido e o ícone de formação do cristão com uma cultura clássica e literária.
4. Epístolas de São Paulo: dualismo alma/corpo, condenação da corporalidade (vista como pecado), que implica em uma pedagogia de repressão dos instintos e da sublimação interior.  
5. A simbiose entre helenismo e cristianismo. Colaboração entre cristianismo e cultura grego: Cristianismo se nutrisse daquela cultura e a superasse.
6. No início levando mais aspectos do helenismo mas com Clemente de Alexandria consagrando a Paideia cristã, ele e Origenes trazem a luz o educador como guia espiritual e oferece os instrumentos para chegar à sapiência.
7. Os mosteiros crescendo ao longo do tempo como nova estrutura educativa, fixando uma cultura cristã espiritual.
8. A família estabelece um vínculo de amor e respeito, contrário ao modelo grego. Neste momento a mulher é vista de maneira mais igualitária apesar de ainda existir as duas formas de pensamento.

A vida escolástica

1. Indiferença da idade de meninos e homens. Não existe transição entre as fases, passavam de jovens a senhores. Não apenas dentro da escola.
2. A transformação do Colégio de asilos e moradia de estudantes para a alteração do seu valor a fim de constituir boa educação, mudança ocorrida em virtude da conscientização da idade e da infância relatada por meio de uma criação de “repugnância”. Desejava-se proteger os estudantes das tentações, proteger sua moralidade, isso ocorreu a nível educacional, a sociedade permanecia a mesma no séc. XIV misturando as idades.
3. Séc. XV ao XVII o colégio moderno passou a ser um local de enquadramento, pois quem estudava era separado da sociedade, a ideia de separação das fases foi surgindo em virtude deste enquadramento, dentro das escolas eles tinham uma obrigação, fora dela eram adultos. Neste momento as classes escolares surgem para poder adaptar o repasse do conhecimento do professor ao aluno, tendo assim a
4. A noção do surgimento da fraqueza na infância, a responsabilidade dos Mestres que conscientização das fases. tinham sentimento de pertencimento sobre o aluno e não autoridade. O estudante nunca estaria por si só, mas sim pertencia ao Mestre nesta situação, ou fora dela aos seus pais.O castigo surgiu como forma de autoridade no séc. XVI e no séc. XVII inicialmente aplicado aos menores seguido de uma população escolar que ultrapassava os 20 anos. A mudança coletiva desta situação parte do séc. XVIII apenas com a ideia que a infância não era uma idade servil e não merecia ser humilhada.
5. Ainda no séc. XVI e XVIII as escolas separavam os ricos de pobres e no séc. XIX e ocorre o despertar da responsabilidade da criança, que seria bem educada e preservada das rudezas e imoralidade, traço específico da camada de populares e molques.

Conclusões/Observações:

• Além da aprendizagem doméstica as meninas não recebiam outra educação.
• A diferença entre a Idade Média e o Colégio foi a introdução da disciplina/organização, a disciplina impôs respeito a família que a viam como um meio de educação sério.

A vida privada dos toscanos no limiar da Renascença

Aspectos da vida dos toscanos: composição da família, autonomia toscana, e importância de cada classe; Diminuição das famílias e da população jovem, aumento no número de idosos; Surgimento de doenças;

O pensamento pedagógico medieval

Educação para o povo: catequética e dogmática e educação para o clérigo: humanista, filosófica e teológica. Escolas paroquiais de educação elementar por sacerdotes: doutrinar as massas, mantendo-as dóceis e conformadas.

Estudos medievais: trivium: gramática, dialética e retórica e quadrivium: aritmética, geometria, astronomia e música.

A educação do homem medieval ocorreu de acordo com os acontecimentos da época: Pregação Apostólica séc. I, Patrística até séc. VII. No séc. IX sob a Inspiração de Carlos Magno o sistema educacional compreendia a educação elementar, secundária e superior. As classes trabalhadoras só tinham a educação oral transmitida de pai para filho. A Igreja não se preocupava mais com a educação física.

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