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A formação de professores para educação de surdos

Por:   •  28/4/2021  •  Resenha  •  1.368 Palavras (6 Páginas)  •  153 Visualizações

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Título – Formação dos professores da educação básica: o ensino de LIBRAS

        Os professores brasileiros se defrontavam constantemente com as novas realidades e exigências que se deparam no dia a dia com nas medidas adotadas pelos desenvolvimentos das políticas educacionais de educação básica, que são pautadas por resultados que comparam, destacam ou desqualificam e determinam que todos se encaixem no que é definido/normatizado pela média em todos os anos.

        Quando apareceu a vigência de um documento que legaliza e garantem o acesso e a permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) no sistema regular de ensino, bem como a garantia de professores com formação específica para atender estes alunos, só que as suas garantias não melhorou a situação difícil e complicada que os professores se encontravam, pois a realidade é totalmente oposta, pois a maioria dos professores na rede de ensino regular não possuem uma preparação suficiente para promover a inclusão ao trabalhar com os alunos de necessidades especiais, esta falha está originada em partes pelas universidades de formação acadêmica que fornece a disciplina especifica como a da Educação Especial, porém é conteúdo extremamente teórico e não contempla a prática, também porque a realidade exposta aos alunos nos cursos de graduação acaba sendo distante daquela que eles encontram no ambiente escolar não tendo uma articulação satisfatória nos seus conteúdos com a realidade educacional.

        Apesar dos avanços pedagógicos e tecnológicos que fornecem um suporte a mais aos professores para trabalhar com os alunos, mas no caso dos alunos surdos ainda possuem uma carência que a ausência do seu acesso ao sistema linguístico – LIBRAS – no espaço escolar por ela não ser adotados, compreendidos e conhecidos pelos professores da educação básica que é o principal mediador de formação da cidadania dos alunos, provocando um vácuo de distanciamento entre a formação dos professores e a prática com os alunos surdos devido a barreira comunicativa.

        Constatado nos estudos, todas as partes do Brasil, a maioria dos surdos matriculados na escola inclusiva, tem sido condenada a um analfabetismo funcional, os poucos que escapam são impedidos de alcançar o ensino superior, sendo constantemente mantidos de desinformação e impedidos de exercer sua cidadania com o mesmo valor e o respeito aplicados aos outros. Esta situação são resultados de múltiplas questões tais como o a implementação de apoio inadequado, formação dos professores, usos linguísticos e o processo pedagógico a que os alunos surdos foram/ou são submetidos. O método de ensino que a educação tem para os alunos surdos, que ainda, não considera suas diferenças, necessidades, língua, cultura e identidade essencial na formação.         

        As reflexões acerca da formação insuficientes /insatisfatórios de professores da educação básica tanto no método de prática de ensino numa área inclusiva os apontavam para a certeza de que mudanças urgentes precisavam ser implementados. A educação, cada vez mais abrangente e diversificada, exigia cada vez mais  do professor uma prática pedagógica que alcance o mundo dinâmico e multicultural dos alunos através da dimensão das competências, a fim de tem uma base nos “conhecimentos específicos” que o professor deve ter para conduzir, com sucesso, processos de intervenção em contextos de alunos diversificados englobando assim a melhora de reflexões aos professores sobre os objetivos do trabalho pedagógico a ser aplicado numa classe heterogênea, momentos como a elaboração da avaliação, seu planejamento e suas intervenções.

Tendo em vista, é comum verificar quase toda a classe regular que tem o aluno surdo possuem professores despreparos e desinformados sobre o trabalho com os alunos surdos e os conteúdos que devem ser trabalhados visando a necessidade de resgatar a valorização linguística como também a cultura e identidade dos surdos. Verifica se também que os professores possuem uma baixa expectativa quanto a capacidade dos alunos surdos no aprendizado quando comparadas com as expectativas nutridas em relação aos alunos ouvintes que acabam influenciando o desempenho e a motivação deste aluno. Faz-se necessária a existência de uma equipe pedagógica capacitada, com professores especialistas, com a presença de professores surdos no corpo docente a fim de que todos procedam com um acompanhamento individualizado, adequado às necessidades específicas do aluno surdo.

        Nesse contexto foi inserida a disciplina LIBRAS regulamentada pelo Decreto nº 5.626/2005 que são estabelecidos prazos e percentuais para a inclusão da disciplina LIBRAS na Matriz curricular desses cursos, sendo que o prazo mínimo expirou em 22 de dezembro de 2008 e o prazo final esgotar-se-á em 22 de dezembro de 2015. Esse dispositivo legal ainda estabelece que a inclusão da disciplina Libras deva ser iniciada nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras ampliando-se, de acordo com prazos e percentuais previstos, para outras licenciaturas no ensino superior, visando à inclusão efetiva do aluno surdo nas salas de aula do ensino regular tendo os professores com a formação básica para receber os alunos surdos requerendo aos professores dando lhe um embasamento pedagógico mínimo, mas de forma adequada, para que possa melhor conduzir os processos de ensino e de aprendizagem, o qual possui como condição básica, a comunicação podendo assim construir a sua intervenção baseado naquilo que o aluno é capaz de fazer para além da dificuldade não pelo seu déficit.

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