A história da formação de profissionais na área de educação

Não basta querer mudar o mundo. Querer é fundamental, mas não é o suficiente. É preciso também saber querer, aprender, a saber, querer, o implica aprender, a saber, lutar politicamente com táticas adequadas e coerentes com os nossos sonhos estratégicos”. Paulo Freire (1997)

Há muito que se discutir e implantar no campo da formação dos profissionais da educação. Desde os tempos mais remotos em que já se falava em Educação, por volta do século XVII e XVIII, não havia nenhuma necessidade de nenhum método pedagógico específico. Essa tendência predominou ainda por muito tempo, mas nas décadas de 1860 e as seguintes, acatando as novidades trazidas pela Europa e pelos Estados Unidos, o currículo foi ampliado e enriquecido, e a metodologia pedagógica modernizou-se. Em 1934 foi fundada a Universidade de São Paulo onde foi criado o Instituto da Educação e lá foi desenvolvido uma nova era do ensino secundário onde começou a renovar-se e enriquecer-se. Já com a nova reorganização na década de 1940 as escolas de formação para educadores transformaram-se em reduto de moças de classe média em busca de “profissão feminina”. Começaram então, os descontentamentos e então na década de 1980 foram criados os Centros de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério, mas a política Publica não desenvolveram ações que dessem remuneração e planos de carreira a esses professores, o que hoje justifica o cresceste desinteresse dos jovens pela profissão. Então quando conhecemos a historia da Educação, vemos que nem sempre se cuidou adequadamente da questão da formação do professor. E ainda persiste a corrente ideia de que vocação e desprendimento generoso bastam que uma pessoa seja um professor.

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