A importância da educação de 0 a 6 anos
Artigo: A importância da educação de 0 a 6 anos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: wellington258 • 20/7/2014 • Artigo • 769 Palavras (4 Páginas) • 170 Visualizações
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO DE 0 A 6 ANOS
As experiências vivenciadas de 0 a 6 anos de idade são fundamentais na formação do ser humano. É um fato que o que se aprende nessa fase pode deixar marcas para o resto da vida. Mas a verdade é que o atendimento educacional a essa faixa sempre primou pela improvisação.Embora a Constituição de 1988 garanta a educação infantil, colocando-a como obrigação dos municípios, ao lado do ensino fundamental, só agora se atina para a importância de profissionalizá-la. Mas, se esse olhar mais atento não for acompanhado por ações efetivas de melhoria e qualificação de professores e estabelecimentos, continuaremos perdendo a chance preciosa de preparar milhões de crianças para uma infância mais sadia, educada dentro de princípios de respeito ao semelhante, ao meio-ambiente e a si mesma.
Há quatro décadas, com a inserção maior das mulheres no mercado de trabalho, a procura por creches e pré-escolas aumentou sensivelmente. Nestas, só no último ano, verificou-se aumento de 2,9 por cento de matrículas. São 4,2 milhões de crianças (2,8 milhões na rede municipal). Para detalhar melhor as necessidades dessa clientela em expansão, o MEC promete censo específico para a educação infantil no próximo ano. As diretrizes curriculares já foram lançadas e se reconhece a urgência de especializar os 204 mil professores que atuam nessa área, muitos absolutamente leigos.
Mas ainda não se nota um consenso geral de que se deve exigir a mesma qualidade na educação infantil quanto de qualquer outro nível de ensino. A bem da verdade, as próprias famílias costumam encarar as “escolinhas” apenas como locais onde podem deixar os filhos durante o dia.Esse descompromisso em relação ao que se oferece às crianças pequenas não é privilégio brasileiro. Mesmo os países desenvolvidos, como os Estados Unidos, só agora acordam para a necessidade de mais atenção a essa faixa. Recentemente, a Associação Americana Para o Progresso da Ciência divulgou um estudo realizado por duas décadas com dois grupos, ambos de comunidades carentes – um deles formado por pessoas que receberam cuidados educacionais de alta qualidade desde o primeiro ano de vida.
Estas, como era de se esperar, tiveram mais sucesso na escola até o início da vida adulta. Com isso, os pesquisadores forneceram provas científicas de que a educação infantil favorece as conquistas educacionais. Resta convencer as autoridades a investirem nessa modalidade, para que não se desperdice a oportunidade de desenvolvimento oferecida pelos primeiros anos, ou meses de vida.
Levando em conta que é nas creches e pré-escolas que muitas crianças passam a maior parte do dia, é essencial que sejam atendidas por profissionais que lidem bem com todas as nuances da educação infantil, que saibam o que (e como) estimular numa criança em determinada idade. É preciso, sobretudo, chamar os pais à escola, fazê-los participar do processo, para que eduquem seus filhos com maior segurança e sintam sua responsabilidade dividida com gente que entende do riscado.Sabe-se, por exemplo, que, aos três anos, a criança já tenta comer e se vestir sem ajuda, coopera em algumas tarefas e apreende o sentido de palavras estrangeiras. Aos quatro, espontaneamente se socializa. Aos cinco, assume responsabilidades, auxilia na arrumação da casa ou sala de aula e se torna curiosa
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