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A interferência na aprendizagem, no ensino e no papel do professor

Por:   •  12/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.698 Palavras (7 Páginas)  •  571 Visualizações

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SENAC[pic 1]

Priscila Goetten Sartor

Metodologias Ativas

A interferência na aprendizagem, no ensino e no papel do professor

Curitibanos

2015

Priscila Goetten Sartor[pic 2]

Metodologias Ativas

A interferência na aprendizagem, no ensino e no papel do professor

Trabalho de Produção Individual, pré-projeto de TCC apresentado ao Senac, para o curso 1502 Especialização em Docência no Ensino Superior, como exigência para obtenção de nota na disciplina Atualização e Contextualização Temática sob orientação do Professor Prof. Antonio A. Trindade.

Curitibanos

2015

SUMÁRIO[pic 3]

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................4

1.2 Problema.................................................................................................................4

2  OBJETIVOS............................................................................................................4

2.1 Objetivo Geral........................................................................................................4

2.2 Objetivos Específicos.............................................................................................4

3 HIPÓTESES DA PESQUISA................................................................................5

4 JUSTIFICATIVA......................................................................................................5

5 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................6

REFERÊNCIAS...........................................................................................................7

[pic 4]

1 INTRODUÇÃO

Um dos desafios permanentes da educação é trabalhar em processos de ensino que sejam significativos para o exercício da aprendizagem. Diante disso o presente trabalho busca discutir a importância da didática, das técnicas de ensino, das tecnologias e do papel docente no processo de ensino-aprendizagem no ensino superior, apresentando metodologias ativas que servem como recurso didático na formação crítica e reflexiva do acadêmico.  Pode-se  entender Metodologias Ativas como ferramentas que auxiliam e possibilitam o processo de apresentar, desenvolver e aprender  os mais diversos conhecimentos. A utilização destas metodologias tende a beneficiar a autonomia do educando, despertando a curiosidade, estimulando tomadas de decisões individuais e coletivas, fazendo do  ensino e do aprendizado uma tarefa coletiva e socializada. Tais sugestões metodológicas instigam o estudante a examinar, refletir, posicionar-se de forma crítica e independente diante dos problemas. Este movimento ativo do estudante na construção do próprio conhecimento, pretendido nesta modalidade de ensino, intervém diretamente na ação do professor no processo de repensar o conhecimento, o ensino, a interação, a mediação e a influência do seu próprio papel na prática pedagógica. A demanda por mudança e aprimoramento da educação incentiva a revisão de práticas tradicionais de ensino e discute possibilidades de metodologias ativas na educação superior, especialmente as metodologias que visam a resolução de problemas e aquelas baseadas em projetos. Ambas têm um ideário adequado às necessidades educacionais contemporâneas e podem gerar práticas docentes inovadoras no contexto da formação social e profissional, superando limitações dos modelos tradicionais de ensino.

2 PROBLEMA

O que são e como se apresentam as metodologias ativas bem como a interferência das mesmas no processo de ensino e aprendizagem e como se estabelece a adequação do papel do professor como mediador deste processo.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Identificar como as metodologias ativas interferem na aprendizagem, no ensino e no papel do professor

3.2 Objetivos Específicos

  • Apreciar as metodologias ativas que vem se instalando nas instituições de ensino superior.
  • Compreender como as metodologias interferem na construção da aprendizagem.
  • Refletir o a função do professor diante das novas metodologias.
  • Examinar a relação dos novos métodos com a necessidade da  nova cátedra do professor.

3 HIPÓTESES

Em presença dos objetivos estabelecidos o presente trabalho destina-se a observar criteriosamente as metodologias ativas mais comumente utilizadas atualmente como a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL, da sigla em inglês); a Metodologia da Problematização (MP); e a Aprendizagem Baseada em Projetos  e reconhecer como podem ingressar gradativamente e a proficuidade ou não das mesmas nas universidades. Além disso sabendo que a metodologia ativa é uma concepção educativa que estimula a crítica e reflexão no processo de ensino e aprendizagem reflete-se o papel do educador que neste caso, participa ativamente do processo, em situações que promovam aproximação crítica do aluno com a realidade. Ressalta-se a importância que estes tipos de metodologias têm adquirido, principalmente, nos últimos anos e a resistência que ainda enfrentam por não serem tradicionais. Pode-se enxergar  também que não faz mais sentido, como na antiguidade, que as aulas sejam apenas uma transmissão de informação e sim uma oportunidade de  experiência e ganho de aprendizagem. É válido descortinar os preconceitos e reconhecer que os problemas  do cotidiano atual envolvem não mais uma disciplina, mas duas, três e quatro disciplinas. Temos que passar do modo monodisciplinar para o interdisciplinar. Ao invés de usar avaliação como opressão aos alunos, temos que usá-la como diagnóstico e neste contexto uma pesquisa apurada pode trazer à luz a relação dos novos métodos com a necessidade da  nova cátedra do professor.  

4 JUSTIFICATIVA

Vivemos um momento peculiar do ponto de vista do ensinar e aprender. Dada a grande quantidade disponível de informação e a facilidade para adquiri-la a qualquer tempo parece ineficiente as forma com que a educação superior é aplicada hoje e ainda as ferramentas que são utilizadas para o processo educacional. É sabido que podemos aprender de várias formas, em redes, sozinhos, por intercâmbios, em grupos, em sala de aula e fora dela. Para ele, essa liberdade de tempo e de espaço em processos de aprendizagem configura um novo cenário educacional onde várias situações de aprendizagem são possíveis com a ajuda das Metodologias Ativas. Neste sentido desenha-se um potencial destas metodologias mesmo quando o professor utiliza metodologias comuns com o suporte tecnológico de vídeos, hipertextos, textos, blogs, redes sociais ou aplicativos de celular. Mas conhecendo a evolução didática e as tentativas em aproximar a realidade dos acadêmicos com a cátedra acadêmica parece que ainda falta muito para que o professor, em especial, compreenda e utilize adequadamente os desafios de inovar na sua ação docente. O objetivo do ensino é fazer aprender e o professor nesta nova modalidade metodológica é de mediador do aprendizado através da interação entre ele, o aluno e o conhecimento e este processo implica numa construção conjunta de conhecimento  e ainda , diante deste objetivo o professor é chamado a se atualizar, a aprender, a rever seu conhecimento e sua atuação frente às mudanças sociais e educacionais. Este aprender não é apenas sobre o conteúdo, mas de aprender sobre quais ferramentas os acadêmicos hoje utilizam para se informarem e fazer destas suas ferramentas no processo de ensino, de aprender como usar estas ferramentas, aprender a conhecer os seus estudantes e a perceber o que faz sentido para que eles próprios possam construir um conhecimento significativo apoiados pelo que o professor fornece de conteúdo e experiência. Desta forma  o processo de aprendizagem e 'ensinagem' em uma via de muitas mãos onde o conhecimento não chega por um lado só e sim agrega muitas experiências para formular um conceito. Nesta apreciação de construção conjunta de conhecimento já não há espaço para as antigas práticas  de transmissão de conteúdos formais por meio de cartilhas ou  repetição de livros, não cabe mais um professor detentor de um saber pronto e acabado já que não existe mais este saber acabado.

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