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AD1 educação e trabalho

Por:   •  31/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  769 Palavras (4 Páginas)  •  1.244 Visualizações

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Curso de Pedagogia para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental

Avaliação a Distância 1 – FEVEREIRO/ 2016

Disciplina: Educação e trabalho        

Nome:    Matrícula:

Pólo:

Primeira Questão:

O livro de Suzana Albornoz encontra-se resumido na nossa Aula 1. Para você ter acesso a este resumo basta clicar no botão “Amarrando Ideias” que imediatamente o texto aparecerá na tela. Destacamos aqui um trecho deste resumo:

“Nesta cidade moderna onde se dá o nosso trabalho, salta aos olhos um dado novo, cujas consequências antropológicas, psicológicas e sociais ainda não acabaram de ser avaliadas pelos pesquisadores. Trata-se da separação entre lugar de trabalho e lugar de moradia. Enquanto o artesão fazia seu sapato, a sua cerâmica, no mesmo recinto em que convivia com a família, o operário dos grandes centros da atualidade pode precisar de algumas horas de locomoção para perfazer a distância entre o seu bairro operário da periferia urbana e a fábrica confinada no circuito industrial. Este fato toca de uma forma muito especial as mulheres, tradicionalmente encarregadas do cuidado e da alimentação dos filhos.”

A separação lar e ambiente de trabalho é radical na sociedade industrial. A fábrica submete por muitas horas os trabalhadores a sua lógica, sua autoridade. E para além do tempo trabalhado há o tempo do transporte que em nossas cidades latino-americanas é demasiado longo e penoso. Quais as consequências para os trabalhadores e trabalhadoras? Como fica o cotidiano das mulheres e famílias?

O trabalho na sociedade industrial torna-se parcelado, mecanizado, e o trabalhador descaracteriza-se enquanto sujeito, pois não se reconhece mais no seu fazer; o seu saber é expropriado pela organização e pelo capital. O trabalho tornou-se, uma atividade compulsiva e incessante. Para o homem dos tempos modernos, o tempo livre inexiste ou é escasso. Passou a ser, por outros meios, um mero prolongamento do trabalho, apoderando-se de todas as esferas da vida e da existência humana, o trabalhador é solicitado a participar, a envolver-se e comprometer-se com seu oficio e sua carreira. “Em a ideologia da sociedade industrial, Hebert Marcuse, afirma que é particularidade distintiva da sociedade industrial desenvolvida as necessidades que exigem libertação também do que é tolerável e compensador e confortável, enquanto mantém a desculpa o poder destrutivo e a função repressiva da sociedade afluente. O trabalho, pois, segundo Marcuse, não seria apenas alienado no mundo de hoje, mas alienante. A servidão do trabalho sem sentido serve para castrar os indivíduos como seres políticos e pensantes”. Vale considerar que as experiências vividas no próprio cotidiano familiar, algumas delas relacionadas ao afeto, à responsabilidade e ao estabelecimento de limites, nota-se as limitações para conciliar o trabalho com as responsabilidades com a família e a casa, devido à permanência da divisão desigual entre os gêneros, que podemos perceber até hoje na sociedade. Para garantir a presença e a participação das mulheres requer o estabelecimento de condições favoráveis como creche nos eventos sindicais, horários de reuniões compatíveis com a existência da dupla jornada de trabalho e as responsabilidades familiares.

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