ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Por: Alexia Victoria • 9/2/2019 • Trabalho acadêmico • 655 Palavras (3 Páginas) • 1.061 Visualizações
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TEMA: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Todos nós precisamos ser alfabetizados e letrado, e com o os adultos que frequentam o EJA não pode ser diferente. Muitos dos alunos frequentes dessas turmas estão ali por quê não tiveram o privilégio na infância e juventude de aprender a ler e escrever, por isso a tamanha importância desse programa existir. Letramento vai além de saber ler e escrever e enquanto um conjunto de práticas sociais relacionadas aos usos, à função e ao impacto da escrita na sociedade, não é um método. Nessa perspectiva, alfabetização e letramento são processos distintos, mas interdependentes e indissociáveis. Os educandos jovens e adultos quando chegam à escola já trazem diferentes experiências em eventos de fala e de letramento. A variabilidade na escrita se relaciona às condições de produção, recepção e circulação bem como o entendimento dessas condições pelos sujeitos, sendo uma maneira de considerar como conhecimento relevante, o que o educando já sabe. Considerar a Educação de Jovens e Adultos (EJA) um espaço em que devem ser contempladas as peculiaridades de cada sujeito, enfatizando as experiências de vida que eles trazem consigo é algo inegável. Entretanto, há muito a ser feito para que esses sujeitos, donos de suas próprias relações, sejam levados em consideração no ambiente escolar. É imprescindível que os jovens e adultos percebam que a escola não apenas aceita, mas valoriza os conhecimentos que eles manejam com certa destreza. Ciente disso, o aluno adulto se sentirá mais seguro, mais integrado ao fazer escolar.
Alfabetizar-se é uma etapa fundamental para que as pessoas possam viver com autonomia no mundo da escrita. Significa poder tomar parte de um conjunto amplo de práticas comunicativas, falando, ouvindo, lendo e escrevendo e não simplesmente ser apresentado ao código da escrita. Para uma pessoa tornar-se usuário da escrita é preciso mais do que o conhecimento das letras e dos números. É preciso experimentar um amplo conjunto de situações nas quais a leitura e escrita são necessárias. E mais, ainda, refletir sobre essas experiências e os modos como interagiu em cada uma delas.
Refletir sobre a prática educativa em seu caráter social e político; Partir das práticas sociais, nas quais os sujeitos interagem por meio da linguagem, para lançar mão de saberes e conteúdo que são necessários ao desenvolvimento e aprimoramento das ações, bem como ao desempenho de variados papéis pelo sujeito; O currículo é dinâmico e flexível: ele pode mudar de acordo com a necessidade do aprendizado da comunidade, escola ou turma, e tem como premissa a prática social e não somente o conteúdo; Saber identificar as aprendizagens dos educandos e como eles aprendem; Pesquisar quais gêneros textuais os educandos da região têm acesso e produzem; Questionar quais gêneros textuais os educandos gostariam de ter acesso e qual o motivo; Escolha de temas que interessem ao grupo, selecionados a partir de um prévio consenso com os educandos, lidando com o conhecimento de mundo que os educandos já trazem;
Realizar situações de aprendizagens significativas, partindo do conhecimento prévio dos educandos sobre os usos da escrita em sua realidade;
Desenvolver atividades de leitura e escrita que considerem todos os elementos que constituem as práticas discursivas ou suas condições de produção e recepção e as instituições onde ocorrem, uma vez que estas são inseparáveis dos contextos em que se desenvolvem; Inserir em seu planejamento a diversidade das práticas de uso da escrita; Prática colaborativa: elaborar atividades que estimulem a prática coletiva entre os alunos, dentro - e principalmente - fora da escola, favorecendo a atividade de letramento em outras instituições e colocando seus conhecimentos em prática nas situações da vida real;
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