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AS FACES DA ALFABETIZAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA

Por:   •  25/8/2018  •  Monografia  •  4.387 Palavras (18 Páginas)  •  178 Visualizações

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PIAGET/FACULDADE DE TECNOLOGIA PAULISTA

Licenciatura Plena em Pedagogia

AS FACES DA ALFABETIZAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA

        

Samara de Faria Cardoso

Valdineia Pereira Perez

LUPÉRCIO- SP

2015

AS FACES DA ALFABETIZAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA

Samara de Faria Cardoso¹                         

Valdineia Pereira Perez ²

RESUMO

Este artigo tem por objetivo discutir a viabilidade do processo de alfabetização na educação infantil, compreendendo os aspectos cognitivos e sociais desta prática.

O trabalho foi desenvolvido a partir de um levantamento bibliográfico que veio salientar a importância do lúdico neste processo e práticas que o tonem algo prazeroso para a criança.

Palavras-chave: alfabetização, educação infantil, aprendizagem.

ABSTRAT

This article aims to discuss the feasibility of the literacy process in early childhood education, understanding the cognitive and members of this practice.

The work was developed from a literature that has highlighted the importance of the play in this process and practices that tonem something pleasurable for the child.

Keywords: literacy, early childhood education, learning.

_______________________

1 – Licenciada em Ciências Biológicas Graduanda em Pedagogia Faculdade de Tecnologia Paulista Lupércio SP   E-mail sa-faria@hotmail.com

² - Pós Graduada em Matemática Graduanda em Pedagogia Faculdade de Tecnologia Paulista Lupércio SP   E-mail valdineia.perez2013@gmail.com

INTRODUÇÃO

A problemática surgiu ao perceber-se que algumas instituições de ensino, tanto públicas como privadas, adequavam seu currículo na pré-escola de maneira que algumas privilegiavam a alfabetização e outras deixam isso a encargo dos anos iniciais do ensino fundamental.

A questão que coloco inicialmente e que norteará as ações de investigação tem a seguinte formulação: As faces da alfabetização na pré-escola. Tema o qual é elemento de várias pesquisas no âmbito da educação.

Acredita-se na importância do texto e na relevância para a educação, pois uma criança com uma alfabetização feita dentro do rigor das normas de ortografia, mas com uma proposta lúdica e de maneira prazerosa gera indivíduos sem traumas e com uma base sólida para prosseguir de maneira satisfatória nos estudos.

De modo geral, este trabalho procura mostrar como a alfabetização na educação infantil pode ocorrer com êxito sem traumas e de um modo que a criança encontre prazer nesta prática.

  1. DESENVOLVIMENTO

A alfabetização na educação infantil é assunto que há muitos anos vem sendo discutido por profissionais da educação, psicólogos e o governo, algumas linhas de pesquisas indicam que é inútil fechar os olhos para este assunto, uma vez que a criança desde muito cedo tem o desejo de ler e escrever, ou de pelo menos usar materiais como canetas e lápis, porque vive em uma sociedade letrada e não faz parte de um convívio social e cultural onde a grafia é inutilizada. Outras linhas discordam, defendendo a ideia que uma criança na faixa etária da pré-escola ainda não possui maturidade suficiente para receber todas as informações e normas que vem junto com a proposta da alfabetização já que o foco principal do desenvolvimento é o brincar.

Dentro desse contexto o RCNEI deve ser lido como um material entre tantos outros que podem servir para as professoras refletirem sobre o trabalho a ser realizado com as crianças de 0 a 6 anos em instituições coletivas de educação e cuidado públicos. Além disso, vale reforçar que ele não é obrigatório ou mandatório. Ou seja, nenhuma instituição ou sistema de ensino deve se subordinar ao RCNEI a não ser que opte por fazê-lo. E esse documento salienta as seguintes informações.

[...]. Consideram-se atividades permanentes, entre outras:  brincadeiras no espaço interno e externo; roda de história; roda de conversas; ateliês ou oficinas de desenho, pintura, modelagem e música; atividades diversificadas ou ambientes organizados por temas ou materiais à escolha da criança, incluindo momentos para que as crianças possam ficar sozinhas se assim o desejarem; cuidados com o corpo. (RCNEI, p 55)

Os livros revelam que na educação infantil a criança não está alfabetizada, mas dizem que ela já vem com algumas informações, como a leitura visual onde ele consegue através das cores e formas distinguir que aquele objeto é um determinado produto e muitas vezes até mesmo de uma determinada marca apresentada a ele pelos meios de comunicação visual ou pela família.

Atualmente se aceita que, ao iniciar a educação infantil, os meninos e meninas tem conhecimento sobre a linguagem escrita. Essa ideia representa uma mudança radical em relação à visão tradicional em educação infantil que descrevia o menino e a menina como ignorantes, imaturos e necessitados de preparação antes de aprender. (TEBEROSK; GALLART, 2004, p 55)

        A criança ao entrar na escola já está habituada com estímulos visuais do mundo onde a grafia é essencial, pois em sua casa ela já encontra elementos que a introduzem neste mundo de letras e símbolos. Ela folheia revistas, olha catálogos de compras de mercados, observa números e letras em estampas de roupas entre outros diversos estímulos que marcam esta fase da criança.

A aprendizagem da leitura e da escrita começa muito antes da incorporação no mundo da escola, e os conhecimentos sobre a escrita e as atitudes para a leitura foram se desenvolvendo através do tempo em função das interações no seio familiar (TEBEROSK; GALLART, 2004, p 45)

Partindo da premissa defendida por Soares (2004), compreendemos o processo de aprendizagem da leitura e escrita como sendo complexo e multifacetado, colocando-nos diante da problemática em torno da alfabetização e letramento, sua fusão e consequente perda de especificidade de ambos. O que se verifica em algumas amostras do discurso acadêmico analisado é justamente a adoção de tais premissas. Os trechos a seguir, extraídos de artigos analisados, explicitam a análise acerca das supostas dificuldades de aprendizagem pelos alunos, em meio à errônea interpretação dos conceitos adotados.

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