AS RELAÇÕES ETINICOS RACIAIS
Por: angelica lessa soares • 29/9/2022 • Trabalho acadêmico • 3.201 Palavras (13 Páginas) • 82 Visualizações
ATIVIDADE AVALIATIVA
Questão 01 – Pesquise uma reportagem atual sobre racismo, ou injúria racial e comente. (Copie e cole a reportagem na atividade).
http://g1.globo.com/jornal-nacional/
“Mulher é presa em flagrante por injúria racial contra família no metrô de BH”
Adriana Maria Lima de Brito, de 54 anos, foi gravada enquanto agredia Leni, Alexandre e Isabelle Rodrigues com comentários racistas e foi retirada por seguranças da estação. Tipificação do crime ainda pode ser alterada para racismo.
O que era para ser um passeio de família terminou em tristeza e revolta. No domingo (5), a autônoma Leni Rodrigues e Alexandre Elias Rodrigues estavam com a filha, a manicure Isabelle Cristine Rodrigues, no metrô de Belo Horizonte. Sentada de frente a eles estava Adriana Maria Lima de Brito, de 54 anos, que começou, segundo os relatos, a agredir a família com comentários racistas de repente. Parte das agressões foi filmada por outros passageiros.
"Eu sou racista, eu sou racista", disse, dançando.
Os ataques provocaram revolta no vagão. Segundas testemunhas, assim que o vagão parou na estação, seguranças do metrô entraram e pediram para Adriana sair.
A polícia foi chamada, e ela, presa em flagrante por injúria racial, que é quando alguém ofende outra pessoa com base, por exemplo, na cor ou religião.
Leni, Alexandre e Isabelle foram direto para a delegacia onde fizeram o boletim de ocorrência. Testemunhas também prestaram depoimento.
Segundo o boletim, Adriana de Brito começou as agressões às vítimas, usando palavras como "negros fedidos”, “crioulos fedorentos”, “raça impura”, “Vocês não poderiam estar no mesmo ambiente que nós”, “Vocês deveriam ter descido do metrô, pretos fedorentos".
Em depoimento, Adriana de Brito negou as acusações. Disse que não proferiu qualquer ofensa racial direcionada às supostas vítimas e que eles chegaram e arremessaram água contra as vestes dela.
O delegado responsável pelo caso, Rafael Alexandre de Faria, afirmou que a tipificação do crime ainda pode ser alterada.
COMENTÁRIO:
Na reportagem acima, é possível ver que uma família saiu para passear, quando uma pessoa extremamente racista começou a agredir verbalmente essa família, é muito triste que em pleno século XXI as pessoas ainda continuam com esse ato racista, é valido salientar que temos Leis que punem esse ato, porem muitas das vezes essas Leis são falhas e acabam não cumprindo o seu dever legal, em nosso Pais o que falta é amor ao próximo e colocar valer realmente um direito que foi adquirido ao longo do tempo através de muita luta e dor.
Questão 02 - Faça leitura dos títulos das reportagens e estabeleça uma relação com a disciplina que estamos estudando e a importância das Leis existentes ao Combate do Racismo, preconceito e discriminação. (Mínimo 20 Linhas).[pic 1][pic 2]
É do conhecimento de todos que temos leis que amparam essas pessoas que são vítimas de preconceito. A Lei n° 7.716/89 diz que: “Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor.”
Desde 1966, 21 de março é marcado por ser o dia Internacional Pela Eliminação da Discriminação racial, e apesar de ser uma data muito importante, nem sempre é lembrada.
O racismo está entre nós em todos os lugares, principalmente quando falamos em emprego. Sabemos que na maioria das vezes as pessoas negras não são escolhidas para ocupar algum cargo não pelo fato de não ter capacidade mais sim por sua cor. Fazendo com que o negro se sinta incapaz de exercer um cargo melhor.
O racismo é conceituado como uma discriminação social, que pode ser baseado na superioridade de uma raça, etnia, ou uma característica física, em detrimento de outra que, por causa de sua situação racial.
Nos títulos acima da reportagem, podemos dizer que ambos foram vítimas do racismo. Na primeira matéria, o homem perdeu seu emprego por sua cor e não por ser incompetente ou ter feito algo errado.
Na segunda reportagem uma pessoa falou que entre um medico branco e um negro ele escolheria um branco, novamente observamos a discriminação, como se por motivo de cor alguém fosse pior que o outro, como se o médico negro fosse incapaz.
Diante de todo o exposto é possível observar que temos muito ainda que aprender, nós que estamos tendo contando com a matéria em sala de aula, temos a oportunidade de entender melhor a lei de amparo a essas pessoas que passam por esses constrangimentos, podemos assim ajudar as pessoas que sofrem esse tipo de coisa, orientando a eles e dando forma para colocar aquilo que foi conquistado através de muito esforço e dor, para que tenhamos uma sociedade mais igual para todos.
QUESTÃO 03 – Fazer apontamentos do Capítulos 15 e 16 do Ebook Relações -Etnico-raciais – IFF 2021, pdf. FREITAS-Fátima e silva de. A diversidade Cultural como prática na Educação [livro eletrônico]. Curitiba,editora Intersaberes-Rdição 1°,2mb.
Seção 4 -Direitos Humanos e Políticas Públicas de Ações afirmativas.
- Capítulo 15 – Relações étnico-raciais e direitos humanos; a percepção de docentes IFRS Campus Bento Gonçalves sobre as políticas de ações afirmativas.
O capítulo estudado, faz observações necessárias de como o racismo ainda está presente no Brasil e como ele ainda está presente nos ambientes escolares. Fica nítido as dificuldades que os negros enfrentam para desfrutar de um direito adquirido que é os Direitos Humanos em nosso País.
O autor deixa claro a importância das cotas raciais, que contribuíram para a inclusão e melhoria de vida da população negra. Infelizmente, no Brasil o negro não tem as mesmas oportunidades que os brancos de terem acesso à educação, muitos ainda não conhecem nem a escola, nunca nem entraram dentro delas. Magenta e Barrucho afirmam que:
No Brasil, a taxa de analfabetismo entre os negros (9,1%) de 15 anos ou mais é superior ao dobro da taxa de analfabetismo entre os brancos da mesma faixa de idade (3,9%), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2018, 6,8% da população brasileira era considerada analfabeta. (...) No Brasil, o porcentual de pretos e pardos que concluíram a graduação cresceu de 2,2%, em 2000, para 9,3% em 2017, segundo o IBGE, em grande parte devido às cotas. Apesar disso, os negros não alcançaram os brancos. Entre a população branca, esse índice é de 22%, mais do que o dobro dos negros diplomados. (MAGENTA, BARRUCHO, 2020, s/p.)
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