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ATIVIDADE AVALIATIVA 3 - FICHAMENTO

Por:   •  15/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.310 Palavras (6 Páginas)  •  216 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS  CAXIAS

COORDENAÇÃO DO CURSO DE  PEDAGOGIA

CURSO DE LICENCIATURA EM  PEDAGOGIA

LEOSMAR ANDRADE DE SOUSA

ATIVIDADE AVALIATIVA  3 - FICHAMENTO

AÇAILÂNDIA-MA

2019

LEOSMAR ANDRADE DE SOUSA

ATIVIDADE AVALIATIVA  3 – FICHAMENTO

Fichamento apresentado à disciplina de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, ministrada pela Prof. Dr. Paulo Roberto de Jesus Silva, como requisito para obtenção da nota da terceira unidade.

AÇAILÂNDIA-MA

2019

CITAÇÃO

COMENTÁRIO

Neste contexto, as salas de recursos multifuncionais foram implantadas por meio da Portaria Ministerial nº 13/2007, a qual foi destinada para dar suporte técnico e financeiro ao sistema de ensino para garantir o acesso ao ensino regular e a oferta do Atendimento Educacional Especializado- AEE aos alunos com deficiência. As salas de AEE têm o objetivo de garantir o acesso ao ensino regular em igualdade de condições com os demais alunos e oferecem um serviço de apoio complementar ou suplementar à escolarização em classe comum, podendo ser ofertado no contra turno. Pág. 1

As salas de AEE,tem um papel fundamental no processo do Atendimento Educacional Especializado, mas observa-se que há uma divergência no que se refere a sua funcionalidade, alguns pais dos alunos deficientes ainda não concebem como parte integrante do processo educacional para  o filho, também não existe um link feito entre o profissional da sala de AEE e o profissional da sala REGULAR para uma melhor mediação no processo de aprendizagem  desses alunos e outro ponto é que alguns profissionais que estão nas salas de AEE, nem sempre estão aptos a desenvolver o trabalho pertinente ao Atendimento Educacional Especializado.

Na inclusão social, as palavras integração e inclusão possuem sentidos distintos. A integração significa preparar a pessoa com deficiência para o convívio social, e a inclusão quer dizer que a sociedade deve se adequar às necessidades das pessoas com deficiência, promovendo o exercício de sua cidadania (SASSAKI, 1997).Pág.2

Mesmo diante de alguns progressos na temática da inclusão, observa-se que nenhuns desses processos ocorrem com eficácia, pois o que é notório e que as pessoas deficientes ainda não estão sendo preparadas psicologicamente nem pedagogicamente para viverem em sociedade, e muito menos a sociedade consegue se adequar de forma coesa a essas pessoas. Frequentemente são publicados na mídia situações que envolvem esses contextos.

Deniz (2009) refere-se à deficiência como uma desvantagem social, o corpo com impedimentos significa que alguém vivencia impedimentos de ordem física, intelectual ou sensorial. Esses corpos são restringidos de participação social não pelas suas deficiências, mas sim pelas barreiras sociais existentes. Pág.2

O que Diniz aborda e algo que mesmo diante das propagações a respeito da inclusão, ainda tem muitos casos sendo evidenciado no que se refere às barreiras impostas pela sociedade e essas barreiras estão dispostas nos diversos segmentos da vida social.

Le Breton (2007) aborda a deficiência como um estigma, no qual a pessoa com deficiência é vista como um ser deficiente ao invés de ter uma deficiência, tornando a visão dessas pessoas como inválidas, dignas de compaixão e diferentes de nós, gerando na pessoa com deficiência uma incerteza de como ela será aceita e vista. Pág 2

Infelizmente o que Le Breton aponta e uma grande realidade, onde a pessoa com algum tipo de deficiente e subestimada quando tentar realizar alguma atividade que compõem alguma área de sua vida, onde a sua deficiência acaba limitando-o de viver até mesmo a sua vida, tornando incapaz de tudo.

Mantoan (2015) comenta que ainda nos deparamos com escolas conservadoras, tradicionais, onde os professores persistem em dizer que não estão preparados para ensinar aos alunos de inclusão, pois não sabem lidar com as diferenças. Pág.3

Não se trata de ser conservadora ou persistência dos professores, mas se trata de ausência de formação continuada abrangendo o Atendimento de Ensino Especializado, não somente aos professores e sim toda a comunidade escolar, para que o aluno deficiente seja atendido em face de suas necessidades de aprendizagem.

Conforme Mantoan (2015), o direito à diferença nas escolas provoca uma crise institucional, visto que desconstrói um sistema escolar excludente, normativo, conservador, onde é difícil romper com o velho modelo escolar e reproduzir a nova proposta de ensino que a inclusão propõe. Pág.3

A crise institucional não se reporta somente em relação a diferença, mas a todos os aspectos que a escola não esta amparada para ajudar no desenvolvimento pleno e integral do aluno deficiente. E infelizmente a escola não exibe um papel excludente somente sobre a educação especial, mais sim sobre diversos fatores que compõe a vida do cidadão.

A inclusão escolar tem que ser pensada a partir da prática pedagógica, do trabalho na diversidade, das habilidades atitudinais, bem como de um projeto curricular que privilegie percepções sociais e a construção de identidades e conhecimentos, tanto de educando como de professores (CARVALHO, 2008). Pág.3

E complicado a escola pensar e considera  em um projeto curricular no que compete a inclusão, quando se observa a modalidade da educação especial não ser inclusa na Base Nacional Comum Curricular e nem no DCTMA, pois os documentos nacionais servem de parâmetro para  escola elaborar o seu currículo. Falo do currículo que envolve todos componentes currículos.

Com o entendimento que a inclusão escolar vai além da acessibilidade arquitetônica, além de matricular alunos com deficiência em salas de aula do ensino regular, ela vai ao encontro de uma proposta de reestruturação no método de ensino-aprendizagem e avaliação desses alunos de maneira que eles se sintam incluídos no espaço escolar (MONTOAN, 2015). Pág.3

Nota-se que a inclusão escolar ainda não conseguiu se debruçar de fato na sua essência, onde a estrutura física ainda e um dos fatores que define se uma escola e inclusiva ou não, o outro fator e que se  os alunos deficientes estiverem em salas regulares, a escola é inclusiva.

Aquisição dos recursos que compõem as salas; Informação sobre a disponibilização das salas e critérios adotados; Monitoramento da entrega e instalação dos itens às escolas;

• Orientação aos sistemas de ensino para a organização e oferta do AEE; Cadastro das escolas com sala de recursos multifuncionais implantadas; Promoção da formação continuada de professores para atuação no AEE; Publicação dos termos de Doação; Atualização das salas de recursos multifuncionais implantadas pelo Programa; Apoio financeiro, por meio do PDDE Escola Acessível, para adequação arquitetônica, tendo em vista a promoção de acessibilidade nas escolas, com salas implantadas. (MEC/SEESP, 2010, p.9) Pág.3

A oferta das Salas de AEE, e o PDDE Escola acessível oferta pelo MEC, tem ajudado na efetivação de uma tão sonhada educação inclusiva, porem observa-se que o quantitativo disponibilizado ainda não consegue abarcar a demanda dos Estados e Municípios. Outro fator que tem dificultado o aumento dessa oferta e que o gerenciamento desses recursos na maioria das vezes não são utilizados adequadamente pelos gestores públicos.

A sala de atendimento educacional especializado vem a ser um espaço da escola comum, onde se disponibilizam materiais didáticos, pedagógicos e de Tecnologia Assistiva e na qual trabalham profissionais com formação específica para o atendimento dos alunos com dificuldades educacionais especiais em razão de algum tipo de deficiência (auditiva, visual, motora, cognitiva, verbal), de transtornos globais de desenvolvimento ou de altas habilidades/superdotação. Essa sala pode favorecer e construir uma pluralidade de ações que vão desde o atendimento direto do aluno ou a grupos de alunos, até uma ação em rede, onde profissionais de diferentes áreas atuam para buscar a melhoria do ensino-aprendizagem do aluno. Pág.4

Infelizmente nem todas as salas de AEE possuem profissionais com formação especifica para o atendimento dos alunos com dificuldades educacionais especiais, o que também se torna um grande entrave para o bom desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem dos alunos deficientes.

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