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ATIVIDADE ONLINE - FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL PROPOSTA DA AVALIAÇÃO

Por:   •  17/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.642 Palavras (7 Páginas)  •  247 Visualizações

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ATIVIDADE ONLINE 01 - FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

PROPOSTA DA AVALIAÇÃO

  1. A Revista Criança de agosto de 2007, apresenta uma reportagem de
    uma cidade de Reggio Emília do norte da Itália que desenvolve um
    trabalho intitulado uma experiência inpiradora. Leia com atenção as
    respostas apresentadas pelos dois professores e a partir do
    entendimento, elabore um texto de uma lauda explicando como
    ocorre essa experiência.

2. O periódico Educação Infantil discurso, legislação e práticas
institucionais apresenta uma belíssima discussão acerca da Infância.
A partir da sua leitura discorra sobre os tópicos abaixo:


a) Diferença entre Infância e Criança;

b) O convívio familiar até o século XVII;

c) Sentimento de família;

d) O conceito de família burguesa;

e) A função da escola no século XVII;

3. Em uma lauda elenque os principais fatos que colaboraram para um
novo entendimento e responsabilidade sobre a criança no Brasil a
partir da década de 80 do século passado.

4. Como Rousseau contribuiu para o surgimento de uma pedagogia
infantil?

5. Leia o texto Educadores que influenciaram a Educação Infantil,
escolha um que mais lhe chame atenção e aponte as semelhanças
existentes entre a teoria dele e a sua prática.

RESPOSTAS

  1. De acordo o texto produzido pela Revista Criança, o ensino na cidade de Reggio Emília perpassa os tradicionais modelos de educação e aprendizado comumente vistos na grande maioria dos países em todo o mundo, especialmente no Brasil. A experiência inspiradora se traduz no sentido de que os alunos são expostos aos mais diferentes tipos de contextos, nos quais é possível se arriscar, expressar as suas ideias, opiniões, assumir posições de questionamentos, vivenciar circunstâncias em grupo, entre outros.

Nessa perspectiva, em Reggio Emília, nos primeiros anos onde se dá início à vida escolar, ou seja, na creche e educação infantil, os professores tem a responsabilidade pedagógica em preparar contextos de brincadeiras e experiências que farão parte do percurso educativo que entrelaça todos os momentos diários dos alunos. Aqui, adota-se uma visão dinâmica, na qual as atividades são bruscamente distanciadas de características monótonas e cansativas.  

As instituições de educação infantil são entendidas como um ateliê; mas não no sentido literal da palavra, e sim enquanto metáfora: um grande laboratório e oficina de práticas e ideias educativas, flexíveis, que engloba e amplia as abordagens e pensamentos criativos tanto dos adultos, quanto das crianças. Tais características podem ser observadas no projeto educativo adotado nas escolas: a recusa da ideia de profissionais especialistas.

Tal peculiaridade reflete a forma como a escola é entendida na cidade italiana: um local onde deve haver troca de culturas, nas quais as competências pedagógicas e artístico-visuais sejam dialogadas por meio de diferentes pontos de vistas, com a participação de adultos e crianças. Nesse sentido, de acordo com o texto, o atelierista (que o texto já adianta e trata em deixar claro que não é o especialista em arte), conhecedor de comunicação visual, desempenha uma responsabilidade primordial, pois ele cuida da estética e cultura dos projetos, gera o processo criativo dos projetos didáticos, organiza e participa de exposições, entre outros atributos que não são passíveis de formar um conjunto rígido. E aqui, mais uma vez, há o reforço na ideia de flexibilidade nas funções, tornando-as únicas e extremamente importantes.

Quanto à formação dos profissionais que trabalham na educação infantil e nas creches, trata-se de um processo diário e evolutivo. É dispensado um grande tempo na formação, sendo um investimento alto e permanente. O professor expressa a sua própria visão cultura e forma de interpretar os dias atuais, não limitando-se apenas às ferramentas de formação escolar que estão disponíveis ou até mesmo que já possuem. Uma pequena parte da carga horária semanal de trabalho (6 horas) é voltada às atividades complementares, como planejamentos, atualizações, formação continuada e reuniões com as famílias dos alunos.

A família, por sua vez, também é parte viva das instituições escolares. A bandeira levantada é sempre da educação participativa. A interação começa muito antes do início das aulas: a prefeitura local envia informações a respeito dos equipamentos educativos da rede pública e conveniada. Ao decorrer do ano letivo, a participação da família continua ainda mais ativa, a comunicação com os alunos e professores é diária, há encontros mensais, organização de conselhos responsáveis por promoverem iniciativas tais como, palestras, encontros e festas. Nesse sentido, de acordo com Elena Giacopini, coordenadora pedagógica da prefeitura de Reggio Emilia, a rede pública de creches e escolas infantis contribuiu para o desenvolvimento de relações possíveis entre pais e professores, sendo eles, juntos, construtores da experiência educativa.

  1. a) De acordo com informações do texto, diversos autores tem uma perspectiva sobre o que é ser criança e o que é infância. De acordo com Sarmento (2005, p.371, grifo do autor), essa última, trata-se de uma categoria social do tipo geracional; enquanto a criança refere-se ao sujeito que faz parte de tal categoria geracional, pertencente a um grupo etário. A infância pode ser, ainda, o período que tem início com o nascimento do indivíduo e termina com a puberdade. Já a criança, por sua vez, é designada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, como sendo toda pessoa até os 12 anos de idade incompletos.

b) O convívio familiar até o século XVII era exposto ao público, ou seja, não havia privacidade entre os membros, ou até mesmo ao que se refere à educação das crianças. Tudo acontecia em meio à uma vida coletiva, até mesmo as funções educativas, desde a socialização das crianças até o ensino formal. A transmissão de conhecimentos e a aprendizagem de valores e costumes eram garantidos por meio da participação das crianças nos trabalhos, nos jogos, entre outras incumbências cotidianas da vida adulta.

c) O surgimento do “sentimento de família” teve início a partir do século XVIII, e traduz-se na necessidade e desejo da privacidade, ou seja, o distanciamento das características predominantes no convívio familiar até o século XVII. Houve um distanciamento da sociedade, dando lugar à ideia de intimidade, discrição e isolamento.

d) O conceito de família burguesa é caracterizado pela troca das experiências sociais pelo latente desejo de intimidade, reduzindo a vida em comunidade. A vida privada em família é acompanhada de mudanças de valores, principalmente no que se refere à educação dos filhos. A criança assume, agora, uma posição central no âmbito familiar, uma vez que deixou de ser criada de forma desordenada para se tornar responsabilidade dos pais, dona e herdeira das riquezas e heranças da família à qual pertence.

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