ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (ATPS)

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PROJETO/AULA/ATIVIDADE DE ENSINO DE CIÊNCIAS

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO/AULA/ATIVIDADE:

Educação infantil/Ensino fundamental: Educação Infantil

Série a que se destina: 5° ano

2. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO PROJETO/AULA/ATIVIDADE:

Informar com clareza os objetivos e a justificativa do projeto/aula/ atividade.

2.TEMA: Uso da mídia, Animais

2.1. Título:

FOIE GRAS

2.2. Introdução (explicar o assunto científico tratado e sua relevância no ensino de Ciências):

Todos nós ao vermos fotos de filhotes de porco, vaca e frango ficamos encantados e achamos fofos, mas após ao ver fotos desses mesmo animais passando pelos abatedouros e sendo mortos para serem incluídos como parte da alimentação do ser humano, ficamos pensativos as questões de valores e éticas. Será certo essa atitude? Precisamos proteger a fauna brasileira, entendendo que esta é fundamental para o ecossistema, lutando contra o abate de animais que não são vitais para a existência humana. Cada vez mais espécies de animais entram em extinção por causa do grande lucro que proporcionam servindo apenas aos interesses ou aos “caprichos” humanos. Também se faz necessário refletir sobre as torturas que alguns animais são expostos, como por exemplo o ato de extrema crueldade praticada pelos criadouros de patos e gansos que produzem o famoso “foie gras”, cujo termo em francês significa “fígado gordo”, e que embora o assunto esteja veiculado nas mídias, o aumento do consumo é crescente.

2.3. Objetivos:

Refletir sobre a tortura, maus tratos e violência que muitas espécies sofrem apenas movimentar as indústrias alimentícias. Incentivar o uso da mídia como ferramenta de aprendizagem e luta contra tais práticas.

2.4. Atividades práticas (como serão desenvolvidas, tempo necessário, etc):

Aula expositiva sobre o tema com recurso multimídia, apresentação de vídeo, debate sobre os prós e contras de se alimentar de carne de animais. Solicitar uma pesquisa de ações necessárias para combater os maus tratos, elaborar pesquisa em família sobre aprovação ou desaprovação do consumo de tais alimentos e produzir um jornal informativo sobre o assunto para distribuição na escola.

2.5. Materiais a serem utilizados:

Espaço físico da sala de aula Aparelho multimídia Laboratório de Informática Sulfite, cola, tesoura, canetinha, impressora

2.6. Metodologia (embasamento teórico):

Iremos trabalhar questões diversas de como os animais são mantidos e reproduzidos para indústria alimentícia, como a forma de criação do ganso e pato para a fabricação do patê é cruel e muito criticada pelas organizações de defesa dos animais, como há vários manifestos e abaixo assinados para que essa prática termine.

2.7. Cronograma de atividades preparatórias:

1 aula expositiva e debate 1 aula para produção dos jornais 1 aula para divulgação e apresentação na escola

2.8. Referencial teórico (breve explicação das fontes bibliográficas consultadas):

Iremos trabalhar questões diversas, como entender que existem leis que protegem os animais e que a criação do ganso e pato para a fabricação do patê pode ser considerado crime ambiental conforme a Lei de crimes ambientais nº 9.605/98 onde diz que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos pode haver pena- detenção de três meses a um ano, e multa.   A Declaração Universal dos Direitos dos Animais no artigo 3º dessa Declaração Internacional expressa que “nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis”. Se for necessário matar um animal, ele deve de ser sacrificado instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.  Dessa forma, esse é sem dúvida um assunto polêmico, por isso podemos observar muitas criticas pelas organizações de defesa dos animais, como por ativistas que tem feito vários manifestos e abaixo assinados para que essa prática termine. Contudo nosso papel é de reflexão sobre as questões éticas que envolvem o assunto e que a maneira mais eficaz de impedir a tortura de tais animais é por meio de divulgação para que o consumidor final se posicione no sentido de não consumir tais produtos.