ATPS FUNDAMENTOS METODOLOGICOS DA LÍNGUA PORTUGUESA
Por: Rosilane Freitas • 6/7/2015 • Trabalho acadêmico • 1.235 Palavras (5 Páginas) • 289 Visualizações
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Anhanguera Educacional
Faculdades Anhanguera de Brasília
Curso: Pedagogia
Disciplina: Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa
Professor (a): Iara Saraiva
Atividades Práticas Supervisionadas
Alunas (as): Joane Vieira
Kaliana Ferreira
Lais Gomes
Rosilane Batista
Tatyla Ribeiro
Série: 5º Semestre
Turma: A
Brasília
27 de maio de 2015
Etapa 3
Texto Capitulo 2
O Capítulo enfatiza a variação linguística caracterizando os diversos falares que na maioria das vezes e considerada como forma “errada” de usar a língua, não raro são carregada de preconceito.
Temos um referencial sobre esta variação apresentado por Ferdinand Saussure que sendo considerado o pai da linguística nos traz a entender um pouco do que seria língua e fala onde há língua por ele dita, é o lado social da linguagem, que é homogênea porque pertence a todos os falantes de uma mesma região e a fala de lado individual, no entanto é diversificado, individualizado, heterogênea.
Uma tendência forte entre os brasileiros é afirmar que falamos todos, a mesma língua. Isto é um fato considerado por Bagno (2005) como mitologia do preconceito linguístico, pois a língua falada no Brasil apresenta unidade surpreendentes onde muitas pessoas são vitimas de descriminação.
O objetivo primordial da linguagem é a comunicação entre os seus usuários. A linguagem e uma soma da língua e da fala.
A variação linguística pode ocorrer em todos os níveis da língua interagindo com a variação fonética que caracteriza os diversos sotaques existentes no Brasil.
Outra variação linguística entre falantes e a da faixa etária que entre jovens e adolescentes e caracterizados por gírias especifico da idade.
Sendo assim, Saussure separou a linguagem em duas partes: A língua, que é o sistema linguístico, e a fala, que é a execução do sistema pelas pessoas e provocou criticas e por Coliseu foi instituído um grau intermediário entre a língua e a fala, que seria a norma.
A norma seria de acordo com os hábitos, o nível de escolaridade e a cultura da comunidade que fala a língua. As normas podem ser explicitas ou implícitas. Essa norma eleita como padrão, passa a ser prescrita como a forma “correta” de usar a língua. O descumprimento dessas regras passa a ser considerado “erro de português”, mesmo que seja a forma corrente no nosso sistema. Um exemplo disso é o uso do verbo ter em lugar de haver, totalmente aceito na língua falada, já utilizado por autores de peso como Carlos Drummond de Andrade – “no meio do caminho tinha uma pedra”, mas considerado “erro” na língua escrita.
O papel da escola no ensino da norma padrão se dá no entendimento pelo professor de que a língua tem formas e usos e, quanto aos alunos, mais do que ensinar a eles, deve-se deixá-los aprender.
Os PCN da Língua Portuguesa não discutem a questão sobre a necessidade ou não de ensinar à gramática, uma vez que o fracasso dessa forma tradicional de ensino tem sido evidente. O novo conceito é o do ensino da língua para o letramento para empoderamento e inclusão social, por meio de práticas de linguagem que se insiram no contexto de sua realidade social e cultural. Para isso, a escola não pode restringir à palavra escrita nem se filiar aos padrões socioculturais hegemônicos (Brasil, 2006, p.28). Através da apresentação de diversos gêneros textuais, falados e escritos, e da prática de reflexão sobre a linguagem em seus elementos estruturais e discursivos, o professor estará contribuindo para a formação de um cidadão.
Mapa
Etapa 4
Texto capitulo 4
Vamos conhecer a proposta de como trabalhar as quatro habilidades de comunicação na pratica de acordo com as propostas dos PCN da língua portuguesa do ensino fundamental. Esses conteúdos estão de acordo com os estudos linguísticos para a aprendizagem da língua materna e oferece diretrizes necessárias para compor o currículo de cada escola de acordo com a sua realidade.
Para ser um instrumento principal na construção do conhecimento ele deve ser levada ao aluno como meio de expansão das possibilidades de uso de uma língua na sua variedade oral. Então a escola é responsável por ensinar a língua padrão em suas habilidades linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever.
O PCN organiza os conteúdos em dois eixos básicos que se baseiam em critérios como: considerar os conhecimentos anteriores dos alunos, o nível de complexidade dos conteúdos, nível de aprofundamento de cada conteúdo na compreensão dos alunos. Essa definição é importantíssima, por em nosso país existem diferenças sociais, culturais e econômicas a apresentação dos conteúdos não podem ser feitas da mesma forma em todas as escolas. Essa flexibilidade permite ao professor se organizar de acordo com as possibilidades e necessidades de seus alunos.
Ao trabalhar a oralidade em sala, é fundamental antes de tudo respeitar a variedade de língua do aluno. O PCN acredita que este trabalho exige planejamento cuidadoso da ação pedagógica. Propõe que conteúdos da língua portuguesa de 1° a 4° serie, sejam desenvolvidas em atividade em grupo, e que envolva os diversos tipos de situações que exigem falar e ouvir.
Quando se trabalha a leitura em sala o professor deve procurar se planejar e elaborar atividades que desperte no aluno o interesse pela leitura, o PCN propõe: ao iniciar a leitura de um texto sempre estabelecer um propósito para a leitura, se colocar em posição de ajuda e preparar uma atividade pós-leitura.
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