ATPS Libras
Por: lurufino • 1/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.347 Palavras (10 Páginas) • 236 Visualizações
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POLO PRESENCIAL ROSEIRA
MARIA APPARECIDA RONCONI FAZZERI
LIBRAS
Professora Tutora em EAD Profa. Ma. Kate M. Oliveira Kumada
Atividade Prática Supervisionada
Isabella de Castro Correa – RA 7924670823
José Francisco Vilela Monteiro – RA 424880
Luciana Moreira– RA 7707661818
Luciana Rufino – RA 424920
Ronise Silva de Souza– RA 425034
Roseira
2013
Sumário
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. | 3 |
CAPÍTULO I - A SURDEZ NAS PERSPECTIVAS MÉDICA, EDUCACIONAL E CULTURAL, LIBRAS E A CULTURA SURDA ............................................................. | 4 |
CAPÍTULO II – ATIVIDADE DE ENSINO/APRENDIZAGEM PARA UMA SALA COM ALUNO SURDO ...................................................................................................... | 6 |
CAPÍTULO III - INSERÇÃO DA CRIANÇA SURDA EM CLASSE DE CRIANÇAS OUVINTES: FOCALIZANDO A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO | 7 |
CONCLUSÃO .................................................................................................................... | 9 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. | 10 |
INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo apresentar a importância do ensino/aprendizagem da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) nas escolas regulares, pois co a utilização da Linguagem Brasileira de Sinais poderá se garantir a preservação da identidade surda, além de contribui para a sua valorização e ainda o reconhecimento da cultura surda que, muitas vezes foi o alvo de segregação imposta pela hegemonia da cultura ouvinte.
As discussões a cerca do processo de inclusão de deficientes nas escolas regulares é antiga, mas ganhou muita força após o encontro das nações na Espanha em Salamanca (1994), que convidou os países a adotarem o princípio da educação inclusiva, que na prática significava matricular todas as crianças em escolas regulares, porém o desafio é bem maior que esse, pois é necessário se ter uma estrutura toda adaptada para se receber de forma digna e competente esse aluno com necessidades educacionais especiais.
CAPÍTULO I - A SURDEZ NAS PERSPECTIVAS MÉDICA, EDUCACIONAL E CULTURAL, LIBRAS E A CULTURA SURDA.
O respeito pela diversidade vem se firmando desde tempos atrás, hoje ele toma conta de noticiários de TV, Internet, Jornais, Revistas e Redes Sociais, com a regulamentação da lei que cria a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, como segundo idioma oficial de nosso país essa luta ganhou uma força muito importante.
O grande aspecto positivo desta lei é a de proporcionar atividades que levam a reflexão por serem extremamente importantes para a construção de argumentos e fundamentos a uma vez que, somos formadores de opinião. Uma coisa é certa, a história não passou por aqui sem registrar tamanha façanha de contemplar o surdo, falar com todos os seus gestos, amar com todos os seus sentidos, viver com toda a sua alma, sonhar com toda a nossa gente em harmonia social e significativamente em "Ser especial" como todos nós.
No cenário escolar não é exclusividade a presença de surdos, existe toda uma diversidade de gêneros, etnias, alunos com dificuldades de aprendizagem e necessidades educacionais e especiais desde a hiperatividade, autistas, transtornos e déficit de aprendizagem, crianças superdotadas, com deficiências sensoriais, motoras, mentais, múltiplas deficiências e os surdos que por sua vez não devem mais serem vistos como culturalmente são identificados na sociedade participantes do grupo das “pessoas com deficiência”, fato este, que requer um atendimento clínico, por refletir-se no modelo terapêutico de uma patologia, contudo, trata-se de alguém que possui uma diferença.
Historicamente veio provocando discriminação, preconceito, conflitos sociais e cognitivos irreparáveis. A diversidade cultural da população brasileira tem uma característica mais atual e incomum de convivência pacífica, mas não submissa e nem subserviente.
As diversas conquistas das pessoas surdas tanto no mercado de trabalho como nas universidades ainda não garantem acesso nem inclusão social para os surdos. Os movimentos sociais ainda permitem-se existir pela desigualdade de direitos e falta de atenção diferenciada que promova a interação social com consciência cidadã.
O preconceito e da discriminação da pessoa com deficiência, se qualifica pela oportunidade e respeito de ser diferente despertando para novas formas de interação com o mundo e com relação aos surdos, numa perspectiva linguística de comunicação, expressão, percepção e interação com o meio, enquanto cidadão consciente, participativo e interativo através da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais oficialmente reconhecida como língua materna dos surdos.
Aprende-se LIBRAS para conhecer melhor as pessoas, o mundo, o pensamento, refletindo, construindo e constituindo-se de amor e respeito pelas diferenças. Aprender LIBRAS é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no brilho do olhar.
A educação inclusiva na educação de surdos no final do século passado apresentava a oralidade como fundamentação pedagógica, não existia a figura do intérprete em sala de aula e os surdos eram discriminados e marginalizados pela grande maioria das pessoas justamente por não saberem como lidar com eles.
O conceito de inclusão vem se apresentando como exemplo de (re-)conhecimento social, beleza e desejável numa ampla reforma educacional. E a exclusão da relação inter e intrapessoal e da comunicação, exclusão da real participação, convivência e interação, tanto no ambiente escolar, como muito mais ainda no ambiente familiar que não desperta do luto da deficiência, permanece no argumento da perfeição e de que o filho de forma compensatória é capaz de realizar, sem perceber-se como modelo híbrido na formação da personalidade autônoma.
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