AUTO ESTIMA E A ESCOLA
Por: mariamargarete • 22/6/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.587 Palavras (7 Páginas) • 367 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE GEOGRAFIA
Curso de Especialização em Inclusão Escolar- UFU
2014 / 2015
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Disciplina: Relações inter e intrapessoais
Professora: Leoni Massochini
Cursista: Maria Margarete de Oliveira
Turma: A
AUTO ESTIMA E A ESCOLA
Auto-Estima
Se um dia alguém fizer com que se quebre
a visão bonita que você tem de si,
com muita paciência e amor reconstrua-a.
Assim como o artesão
recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão,
sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante,
você é a sua criação mais valiosa.
Não olhe para trás.
Não olhe para os lados.
Olhe somente para dentro,
para bem dentro de você
e faça dali o seu lugar de descanso,
conforto e recomposição.
Crie este universo agradável para si.
O mundo agradecerá o seu trabalho.
Autor desconhecido pertencente ao grupo
Brahma Kumaris
A auto estima elevada ajuda as pessoas a buscarem seus objetivos com mais força, porque gostam de como são e buscam obter da vida aquilo que para elas é mais importante, que as faz felizes, tanto na vida pessoal, quanto na profissional e, também enfrentam com mais tranqüilidade os problemas cotidianos, assim, como, recuperam mais rapidamente dos baques da vida.
Um dos primeiros passos para elevar a auto estima é conhecer profundamente a si mesmo, realizar uma avaliação de si, do próprio comportamento, convicções e crenças, questionar estes comportamentos e descartar aquilo que não faz bem a si mesmo.
Este texto traz uma reflexão sobre o tema auto estima no contexto escolar, fenômeno que afeta tanto a escola, quanto as famílias e, outras instituições sociais. O objetivo deste trabalho é conhecer a importância de se estudar sobre as questões que envolvem a auto estima, assim como, a importância de um ambiente em que as pessoas desenvolveram uma auto estima positiva, principalmente no contexto escolar.
A reflexão sobre auto estima será a partir de estudiosos da área e da análise do relatório de uma experiência em tentar elevar a auto estima de uma pessoa que apresentava baixa auto estima e/ou auto estima negativa.
É importante para este estudo conhecer a definição de auto estima e as conseqüências para a pessoa, e para a coletividade a baixa auto estima. Segundo o dicionário, auto estima é o “Apreço ou valorização que uma pessoa confere a si própria, permitindo-lhe ter confiança nos próprios atos e pensamentos”, portanto, a auto estima influência o modo como enxergamos e vivemos a realidade e é muito importante no que se refere as relações intra e interpessoais, pois, a maneira como as pessoas se relacionam é diretamente afetada e influenciada pela auto estima.
Segundo Branden (1996),
A auto-estima elevada busca o desafio e o desafio de metas exigentes e valiosas. Alcançá-las alimenta uma boa auto-estima. A baixa auto-estima busca a segurança do que é conhecido e pouco exigente. Limita-se ao que é conhecido e pouco exigente, serve para o enfraquecimento da auto-estima (BRANDEN, 1996, p. 24).
Diante disso podemos inferir que tanto na vida pessoal quanto na profissional a auto estima é fundamental para enfrentar o cotidiano, pois, no ambiente de trabalho, neste caso a escola, muitos conflitos como desavenças, ciúmes, insatisfações e mesmo fofocas tem origem na baixa auto estima o que atrapalha o trabalho desenvolvido pela escola
Vivemos em uma sociedade marcada por inúmeras e contínuas transformações que acontecem cada vez mais rápidas e, a escola inserida nessa sociedade também é afetada por estas mudanças.
Ao se considerar a educação como um direito humano natural e, a escola como ambiente de convivência e de aprendizado, para que ela cumpra com o seu papel, que é a formação integral do educando, a escola deve ser pensada em sua pluralidade, pois, ali se encontram os mais diversos e diferentes sujeitos.
A escola é lugar de socialização, promoção da cidadania, formação de atitudes e de desenvolvimento pessoal, é também lugar de discutir e refletir sobre questões que envolvem crianças e jovens, pais e filhos, educadores e educandos e, das relações sociais, pois, a qualidade das relações sociais depende muito de como a pessoa se percebe no mundo, portanto, a escola deve pensar também no emocional do aluno.
Portanto, cabe também a escola discutir sobre os problemas que afligem a humanidade e dentre estas questões os problemas relacionadas à baixa auto estima.
Para Arantes (2003) é necessário desenvolver na escola um trabalho de construção e valorização da auto estima dos profissionais que nela atuam, pois, um ambiente educativo que se baseia na satisfação, na alegria, na felicidade, na solidariedade, na generosidade contribui para o bom relacionamento entre os profissionais, entre os alunos, otimiza a ação pedagógica e qualifica o processo de ensino/aprendizagem.
A auto estima influência tudo que fazemos e sendo o professor um ponto de referências para os educandos é também um educador de valores e, portanto é fundamental
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