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AVA BLOG Projeto Multidisciplinar

Por:   •  17/6/2015  •  Dissertação  •  1.554 Palavras (7 Páginas)  •  308 Visualizações

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Pensa que Acabou?

CONTAR HISTÓRIAS! AO QUE É?

üð Ao universo da imaginação criadora da criança

üð Sensibilizar para a diversidade cultural

üð Focar a atenção interiorizando significados

üð Intensificar a escuta sensível

üð Dar espaço à expressão de habilidades

üð Trabalhar as inteligências: lingüística, pictórica (desenho), espacial...

üð Oferecer alimento às diferentes instâncias do ser: afetiva, cognitiva,perceptiva, corporal-cinestésica, espiritual...

üð Abrir espaço para a sabedoria milenar

üð Possibilidade de experimentar a si mesmos em outras possibilidades de existir, além do medo

üð Permitir a sondagem da estruturação do mundo interior

üð Experimentar a certeza de que valores fundamentais como a

dignidade, a beleza, o amor, a lealdade... permanecem vivos dentro de nóS.

Reportagem 1

"Alfabetizando na 1ª série do Ensino Fundamental" Por Thais Gurgel.

Todo ano, um de cada seis alunos que entram na 1ª série é reprovado. Outros 18% chegam à 4a série sem terem sido alfabetizados. Essas crianças, condenadas ao fracasso no início da escolaridade, vêm de famílias que não têm acesso à leitura e à escrita e, mal atendidas pelo sistema de ensino, acabam permanecendo nessa situação de exclusão. Em várias escolas brasileiras, porém, há professores dedicados que não aceitam desculpas extraclasse para não ensinar. NOVA ESCOLA encontrou três profissionais que acreditam, de fato, que todos podem aprender. As histórias de Janice Cunha, de Porto Alegre, e Edinelma Ferreira de Souza, de Utinga (BA), você encontra na reportagem "Ler e escrever na 1ª série". Nestas páginas, você vai conhecer Mariluci Falco Fernandes Kamisaka e sua turma de 1ª série da EE Maria Odila Guimarães Bueno, em São Paulo.

Neste ano, ela tem uma turma com 32 crianças, quase todas moradoras da favela de Heliópolis, a maior da cidade. Elas são filhas de pais com baixa escolaridade e têm pouco acesso a materiais escritos - o que as diferencia das nascidas em ambientes em que livros, revistas e jornais circulam naturalmente e em que a leitura é valorizada e a escrita utilizada no dia a dia. Ensinar para essa clientela, que muitos consideram condenada ao fracasso, não assusta Mariluci. Ao contrário. Com conhecimento teórico, uma prática bem planejada e muita dedicação, ela tem evitado que seus alunos sigam na escola e na vida enfrentando dificuldades para fazer da leitura um meio de aprender, se informar, trabalhar e participar da sociedade em pé de igualdade.

Mariluci não inventou nenhum método revolucionário. Muito do que essa professora de 39 anos faz está descrito nos Indicadores de Qualidade na Educação - Ensino e Aprendizagem da Leitura e da Escrita, elaborados pelo Ministério da Educação (MEC), pela Ação Educativa e por outras entidades ligadas à alfabetização. O documento defende que os estudantes tenham contato com diferentes tipos de texto, ouçam histórias todos os dias e observem adultos lendo e escrevendo. Além disso, recomenda que a escola ofereça uma rotina de trabalho variada e que os professores

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