Afetividade e período de acolhimento e adaptação na educação infantil
Projeto de pesquisa: Afetividade e período de acolhimento e adaptação na educação infantil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ederjose • 8/5/2014 • Projeto de pesquisa • 9.320 Palavras (38 Páginas) • 531 Visualizações
A Afetividade e o período de Acolhimento e Adaptação na Educação Infantil: um olhar a partir das produções bibliográficas da RBE (Revista Brasileira de Educação) no período de mai/ago 2000 a mai/ago 2010.
Vanessa Cigianne Barbosa da Cruz
Rosimeire Montanucci
Resumo
Esta pesquisa se pautou sobre a afetividade na Educação Infantil em um recorte bibliográfico online da RBE (Revista Brasileira de Educação) em 10 anos, sendo a partir do ano 2000 até 2010. Assim considera-se a afetividade como um componente dos mais importantes dentro da área educacional, mas que não encontra respaldo em produções bibliográficas a respeito. Para a consulta e relevância anotamos as bases de dados na metodologia descrita e assim como, utilizamos autores como BEE, FREIRE, PIAGET, VYGOTSKY, SANTOS & GODOY e ROCHA que sugerem assim como nós, uma leitura a respeito de uma possível nova Pedagogia da Educação Infantil, a ser aceita e encaminhada para mais pesquisas e para que esta seja possível e realizável.
Palavras chaves: Afetividade, Adaptação e Acolhimento, Educação Infantil, RBE.
1. INTRODUÇÃO
Este é um estudo de corte sobre a temática Afetividade, no período de Acolhimento e Adaptação da criança dentro da Educação Infantil. O contexto escolhido foi o espaço educativo denominado “creche” e a pesquisa realizou-se na RBE (Revista Brasileira de Educação), no período de mai/ago de 2000 até mai/ago, de 2010, perfazendo este, um levantamento de dez anos. Considerando que esta é uma pesquisa bibliográfica, nos deparamos com diferentes realidades educacionais e neste encaminhamento, trazemos a realidade do Estado de Mato Grosso, cuja responsabilidade da gestão municipal está sobre sua capital, Cuiabá. Nesta perspectiva, relatamos a metodologia pedagógica implantada nas creches do município, afim de comparação com os resultados encontrados na pesquisa realizada a nível nacional, no período estabelecido. Esta pesquisa se justifica em observações e comentários de senso comum das comunidades em volta de creches, mantidas pelos municípios, onde é comum se ouvir reclamações a respeito das mesmas em vários aspectos mais, não tanto quanto, como na questão da inserção da criança num espaço novo de educação. Assim, aquele primeiro momento do início da educação formal em uma creche é objetivo deste artigo, assim como a noção da produção bibliográfica sobre o assunto é o foco principal do mesmo.
A criança como um ser social e motivo de estudos também variados em épocas recentes, opera ativamente com o meio, constrói e usa novas estruturas mentais, principalmente aquelas denominadas superiores (Ferreira, 2006) e através desta observação, diz-se que o homem se reproduz pela linguagem e por meio do processo com o outro. Isso significa a sociabilidade da mesma e o começo de sua alfabetização, teoricamente dita antes de adentrar o ambiente escolar. Assim sendo, o mais importante é que nesta fase inicial, ela vai se deparar com uma história de aprendizagem prévia e pronta, mediada por signos e instrumentos (Oliveira, 1992). Este período chamado de Acolhimento e Adaptação, não é muito estudado, mas, sabemos aspectos importantes sobre essas crianças e seu relacionamento inicial em creches, sejam elas do município e/ou particulares. Esses seres menores (geralmente inclusos na Educação Infantil, ou seja, em idades aproximadas de 0 a 6 anos), trazem em seu conhecimento, todas as lembranças de sua família e do que aconteceu com elas até chegarem àquela porta inicial da vida futura. E neste encontro com o seu próprio eu, que assim trazem a Educação Infantil os seus saberes, dentro do estudo formal da Pedagogia para a mesma, esta ainda em construção. Para momento de acolhida, o que se percebe é uma certa dicotomia entre os professores na questão afetiva em questão. Ou seja, uns professores se comportarão mais apegados à Pedagogia original e outros mais afetivos ou com a afetividade próxima daquela maternal. Este período de inserção ou reinserção de uma criança em creches, como foi dito, é muito pouco estudado e a afetividade relacionada, nos parece, menos inda. Em exemplo, para uma pessoa adulta, qualquer lugar diferente já é um desafio e essa questão para os iniciantes nos intriga e para que um levantamento a respeito seja efetuado, não se pode esquecer, que a relação da criança não se restringirá apenas ao professor e que ela encontrará outras pessoas naquele local como: a diretora da creche, o pessoal de cozinha, da limpeza, o porteiro, que também podem ser outras pessoas, nos período inicial do ano e no pós-férias, por exemplo. De acordo com o site pedagógico Para Além do Educar que sugerem práticas, suas autoras, Santos e Godoy (2010) dizem que, entendem que o período do acolhimento é um cuidado inerente ao projeto educativo da instituição e um indicador de qualidade do serviço prestado pela instituição. Ainda dizem as autoras que este período faz parte e deve fazer parte do PPP (Projeto Político Pedagógico) das Creches Infantis. Nos posicionando, relatamos ainda pela dificuldade encontrada em nosso trabalho de graduação, ao estudar creches onde, não encontramos nada a respeito do referido período no PPP, e em pesquisa informal, a respeito de outras. Neste sentido, escolhemos o fator afetividade na Educação Infantil e o período de acolhimento e adaptação em creches, para nos aprofundarmos e apresentar uma prévia, de um futuro levantamento bibliográfico maior (que teria também um incentivo à mais para estudos), sobre a afetividade no período de Adaptação e Acolhimento na Educação Infantil.
Neste artigo apresentamos o levantamento com os trabalhos da RBE (Revista Brasileira de Educação), vinculada à ANPED (Associação Nacional de Pós Graduandos em Educação). Enfim, consideramos que estudos sobre o período citado e sobre a afetividade em seu âmbito geral, assim em consonância da sua necessidade para a Educação Infantil, nos fazem pensar que este contribuirá ainda mais, para o acréscimo de informações e assim, estímulo para futuros trabalhos e quem sabe para uma chamada luta, por uma nova Pedagogia própria da Educação Infantil.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. A criança em desenvolvimento
Em termos de educação e para estudar a criança em seu desenvolvimento mental ou não e também, seu desenvolvimento frente ao conhecimento que
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