Análise Crítica de Artigos sobre Inclusão no Ensino da Química
Por: Thamyres Leocadio • 26/4/2021 • Projeto de pesquisa • 3.621 Palavras (15 Páginas) • 197 Visualizações
[pic 1]
Thamyres Leocadio Vilela
Matrícula: 5107705
Resenha apresentada
ao professor Gustavo Coelho Correa,
para compor a nota AP1da disciplina de
PCA: Dificuldades de Aprendizagem e Inclusão.
Resenha de 5 Artigos Científicos de Inclusão no Ensino da
Química para alunos do Ensino Médio
Título do Artigo 1: A importância da abordagem no processo de inclusão de alunos surdos no ensino de Química.
Estrutura do Artigo -
O artigo possui dez páginas e sua estrutura baseia-se num resumo inicial, seguido pela introdução. A introdução foi subdividida no “Histórico da Educação dos Surdos no Brasil”, mostra também “A Situação do Ensino Especial no Distrito Federal”. Em seguida o posicionamento de Vygotsky também foi descrito no artigo nas seguintes partes, uma foi em “Vygotsky E a Defectologia”, no “Processo de Construção de Conceitos Científicos”. E por fim, o questionamento do “Professor e seu Papel”. Em seguida mostra-se a metodologia aplicada e os resultados e discussões obtidos. Para finalizar, as considerações finais e as referências.
As palavras-chave empregadas no artigo são: Inclusão, surdez, Ensino de Química.
Conteúdo do Artigo –
O artigo apresenta o histórico do processo de inclusão de alunos com necessidades especiais até o momento que se tornou um direito garantido por lei. Porém na prática muitas vezes podemos observar fatos diferentes, visto que mesmo com uma lei que garanta o direito do aluno com necessidades especiais, a mesma não era cumprida de maneira adequada na maioria das vezes. Esse fato ocorreu e infelizmente ainda ocorre um pouco pela falta de tutores e até mesmo a qualificação adequada do professor para receber o aluno deficiente.
No presente artigo, a escola abordada localiza-se no Distrito Federal e a disciplina em foco para o estudo é a Química para alunos surdos e a metodologia aplicada foi a Epistemologia Qualitativa no segundo e terceiro ano do ensino médio para seis alunos acompanhados pelo professor intérprete.
Foram acompanhados seis alunos surdos que frequentavam o segundo e terceiro anos do Ensino Médio pelo período de um mês, mais precisamente durante 14 aulas de química, nos seus turnos correspondentes.
Foi possível observar que a concentração dos alunos surdos sofrem variações de acordo com a atividade aplicada e que em aulas expositivas, a maioria apresentou falta de interesse e conversa paralela durante o horário da aula.
Quando as aulas se dividem entre expositivas e dialógicas, os alunos surdos demonstraram maior interesse em saber o que os outros alunos argumentavam, já em aulas com recursos visuais, o interesse entre os alunos surdos não foi grande. Todavia, quando a atividade proposta exigia um exercício de imaginação do invisível, observou-se interesse e envolvimento de todos os alunos.
Com base nos resultados obtidos, os autores do artigo puderam concluir que mesmo com a dificuldade de participação dos alunos nas aulas, falta um pouco de interesse da parte dos professores em criar atividades inclusivas e que muitos professores não se sentem responsáveis pela aprendizagem dos alunos e deixam essa responsabilidade apenas nas mãos dos interpretes.
O aprendizado não deve ser baseado apenas nas atividades visuais, pois a mesma não garante a apropriação do conhecimento.
O papel do professor deveria se dar de maneira pedagógica, a fim de possibilitar momentos de interação e discussão que pudessem conduzir a uma reflexão do aluno.
Este trabalho trouxe à tona a necessidade de mais pesquisas sobre as possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem dos surdos de forma a favorecer a inclusão social.
Análise critica –
O presente artigo me possibilitou refletir sobre a situação dos deficientes em fase escolar e entender um pouco sobre o posicionamento da escola diante disso. Infelizmente não encontramos escolas inclusivas em todos os lugares e além disso, só a escola ser inclusiva não basta, pois se a consciência do professor ou tutor não estiver diretamente ligada ao fato de conseguir sucesso em suas aulas, fazendo com que o aluno aprenda de verdade e não só estude para passar, não vai ajudar positivamente para a formação de seu aluno.
O conhecimento pedagógico deve ser aplicado na sala de aula em todos os momentos, pois só assim teremos inclusão de verdade, sem má vontade ou preconceito com quem está na escola para aprender.
Eu recomendo a leitura do artigo e a realização de uma análise crítica de si. Devemos analisar nosso interior para estar pronto a alcançar o sucesso e levar o outro ao sucesso também.
Autores do artigo –
1 - Renata Cardoso de Sá Ribeiro Razuck: Professora Adjunta do Departamento de Didática da Faculdade de Educação - FE, na UFRJ e atua nas disciplinas de Didática da Libras I e II e Prática de Ensino de Libras. É membro da Coordenação de Estágios da Faculdade de Educação - UFRJ.
2 - Fernando Barcellos Razuck: Analista em Ciência e Tecnologia do Instituto de Radioproteção e Dosimetria, atuando como Coordenador do Programa Lato Sensu em Proteção Radiológica e Segurança de Fontes Radioativas. Tem experiência na área de Ensino de Ciências.
Artigo disponível em http://www.sbq.org.br/eneq/xv/resumos/R0292-1.pdf
Título do Artigo 2: Reflexões acerca da inclusão de alunos com surdez em aulas de Química.
Estrutura do Artigo -
O artigo possui doze páginas e sua estrutura baseia-se num resumo inicial em português e em inglês, seguido pela introdução. Logo após relata “As pesquisas a respeito da inclusão no Ensino de Ciências”, em seguida os “Caminhos metodológicos”, logo após os resultados e por fim as considerações finais e as referências.
As palavras-chave empregadas no artigo são: aulas de Química, ensino-aprendizagem, inclusão, alunos com surdez.
Conteúdo do Artigo -
Artigo formulado durante a vigência de bolsa de Iniciação Científica financiada pela Capes com o objetivo de pesquisar e entender o trabalho do professor e do interprete de libras nas aulas de Química.
Durante a pesquisa descobriram as dificuldades e desafios do interprete para transmitir o que é dado na sala de aula para os alunos, além disso, foi relatada também a dificuldade que o professor tem de preparar atividades que incluam todos os alunos.
...