Antropologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS[pic 1]

CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDU

GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

CLÁUDIA DA SILVA SOARES FEITOSA

ANÁLISE COMPARATIVA DOS TEXTOS DE MARIA ARANHA, MARIA MARTINS, VLADIMIR SAFATLE

CONCEPÇÕES DE POLÍTICA E POR UMA TEORIA DE GOVERNO

Maceió

2015

CLÁUDIA DA SILVA SOARES FEITOSA

ANÁLISE COMPARATIVA DOS TEXTOS DE MARIA ARANHA, MARIA MARTINS, VLADIMIR SAFATLE

CONCEPÇÕES DE POLÍTICA E POR UMA TEORIA DE GOVERNO

Análise dos textos apresentada ao Professor Álamo Pimentel como requisito parcial da disciplina de Fundamentos Antropológicos da Educação do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas.

Maceió

2015

SUMÁRIO

Concepções de políticas        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

Concepções de políticas

        

A política é a atividade exercida por aqueles que dizem poder resolver os problemas existentes na sociedade. A política é portanto a arte de governar, de gerir os destinos da cidade ou porque não dizer o destino do cidadão. Esse conceito nasceu na Grécia em Atenas com o intuito do bem comum da sociedade passou por vários processos se tornando hoje a política que conhecemos algo dirigido não para o interesse comum da sociedade, mais para um pequeno grupo que dirigem por interesse próprio.

Na Grécia a política em Atenas desenvolveu-se com a concepção de cidadania e de “democracia” onde o cidadão poderia exercer a função política independente da origem familiar, classe social ou função dando a “todos” igualdades de direito a palavra e a participação no exercício do poder, deixando de fora mulheres, estrangeiros e escravos. Na realidade queriam se opor a Aristocracia que tinha a concepção de poder que partia do pressuposto de Platão que acreditava que as questões políticas não poderia ser assunto de qualquer pessoa, ou seja só homens preparados como filósofos, representantes do mais alto grau de formação humana. E homem comum ocuparia as funções do dia-a-dia, como agricultura e comércio, deixando aos sábios competentes o destino da cidade. Ou seja esta forma de governar excluía o povão de tomar decisões, referente a política.

As leis que regiam este comportamento da época era a marca das crenças e mitos que explicava as ações humanas como origem divina na predestinação. Exemplo: nasceu pobre morre pobre e tem que aceitar sem questionar (conformismo religioso).

Na idade média, a base política era extremamente religiosa predominando a religião católica afirmando que as teorias politicas teriam de enfatizar o poder espiritual que provêm de força divina do outro lado o imperador que queria autonomia para tomar decisões sem necessário pedir autorização a igreja. Causando assim atritos entre reis e papas formando facções políticas, que mais tarde dariam origem aos novos pensamentos políticos: como o liberalismo, neoliberalismo, socialismo.

O liberalismo tinha como representante político Nicolau Maquiavel, que não possuía relação política com a igreja, pois acreditava que o governo deveria ser analisado e executado pela razão além de apoiar a violência para obter poder e bens, com sua frase bem conhecida “o fim justifica os meios”. Essa concepção de política defendia a economia de mercado que consistia na lei da oferta e da procura, exemplo eu precisaria ter para vender independente do meio como se conseguiria, além de compactuar com a privatização dos bens de produção. Neste contexto de liberalismo e liberalismo democrático as cidades crescem e surgem as fabricas e ferrovias e a necessidade de mão de obra aumenta e começa a exploração do trabalho infantil e das mulheres que trabalhavam de catorze a dezesseis horas com salários baixíssimos de forma desumana e cruel sem direito a nada. Cruel o contraste entre riqueza e pobreza ou seja os pobres não trabalhavam para manter suas famílias, mas para manter a elite os proprietários da cidade.