Antropologia

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PEDAGOGIA

FRANCIELI CRISTINI BARON

Questões sobre o texto “Organização Familiar e Relações de Gênero”

FLORIANÓPOLIS, SC
 2014

1- Essas relações com outras famílias eram estabelecidas por uma certa sintonia nas trocas, onde formaram-se redes solidárias que confirmavam a reprodução social daquela comunidade.

2- Os produtos do trabalho familiar eram trocados por outros, estes outros eram produzidos por outras famílias. A comunidade realizava mutirões para tarefas coletivas, a pessoa que ajudava (algum parente ou vizinho) tinha o seu trabalho retribuído, mas não em forma de pagamento. A colheita de café tambem era ajudada pelos vizinhos, das mulheres principalmente, pois elas trabalhavam em troca de pagamento por alqueire de grão colhido, que podia ser parte do café, ou, para as famílias que tinham recursos financeiros, em dinheiro.

Assim era na pesca, homens vizinhos formavam um grupo e dividiam o produto final, que era quase sempre destinado à subsistência.

Alguns denominados “especialistas” prestavam serviços por mantimento e pousada, como o forneiro e a benzedeira, que não cobrava para cuidar de crianças doentes ou atender um parto.

3- Não ter engenho era uma das denominadas justificativas de pobreza nas comunidades. As crianças cujo os pais não tinham recursos financeiros, no caso, não possuiam terras ou propriedades, eram dadas para outras famílias, com posses, cuidarem. Isso implicava as vezes, uma solidariedade, já que essas crianças herdavam as terras da família adotiva. Por outro lado, essa ação gerava conflitos entre os filhos primogênitos, e segundo a comunidade, entrava uma questão de maldição em alguns casos, bruxarias, mau olhado e até mesmo doenças ou morte.

4-