As Concepções de Linguagem
Por: Aquino123 • 19/10/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 673 Palavras (3 Páginas) • 226 Visualizações
Professora: Giordana França Ticianel
Disciplina: Estudos da linguagem
Aluna: Cintia Duarte De Aquino
Turma: 1° ano, Pedagogia - Diurno
Você sabia que a linguagem pode ser estudada de diferentes formas?
Cintia
Uma delas é a linguagem como expressão do pensamento, vinda dos gregos e latinos nos anos 60, onde estudaram e tiveram uma necessidade de questionar as coisas, essa concepção pode ser caracterizada como sem questionamentos, onde os alunos são apenas ouvintes e o professor detém todo o conhecimento (ensino estático), propõe que a língua está no pensamento, logo, quem não se expressa (ou se expressa mal) não pensa. As dificuldades de expressão não dependem da situação de interação comunicativa, do interlocutor, dos objetivos ou dos fenômenos sociais, culturais e histórico.
Um professor que trabalha essa linguagem, parte da gramática tradicional, onde ele fica à frente da turma, depositando todo o conhecimento, sem ter intervenção, debates ou discussões dos alunos. Os exercícios usados dessa concepção são identificados como sem contextualização, diretos, sem considerar os usos da língua, como esse exemplo:
- Complete a frase abaixo com predicado:
- O cantor __________
- A cozinheira __________
- O corredor ___________
- A escritora ___________
- O lutador __________
- Complete as palavras com X ou CH.
- __arope
- Ca__oeira
- Fi__a
- __uva
O predomínio da gramática prescritiva era visto como adequado, já que grande parte dos alunos que frequentavam a escola eram providos das camadas mais privilegiadas da sociedade, ou seja, falavam uma variedade linguística próxima a considerada padrão na época, resumidamente, o foco estava na ortografia, tal como o conhecimento que levaria o aluno a desenvolver competências linguísticas. Essa concepção de linguagem tem algumas limitações, pois, trata-se de um ensino da língua que enfatiza a gramatica como: classificar ou conceituar, em relação a regência, acentuação, pontuação, entre outras regras. Não considera o conhecimento dos alunos; não considera que a língua muda a depender dos usos. Em síntese, essa concepção considera que a linguagem é a tradução do pensamento.
Outra forma, é a linguagem como instrumento de comunicação, da década de 80, no Brasil. Essa concepção traz a linguagem entendida como um código, capaz de transmitir uma mensagem de um emissor a um receptor. Segundo Adriana Beloti (2011), o sujeito, determinado e assujeitado pelo sistema, tem uma intenção e, ao codificar sua mensagem, espera que seu receptor a decodifique exatamente da maneira que foi intencionalizada.
A última é a linguagem como forma de interação, essa concepção mais do que comunicar, vai além da transmissão de informação, os falantes/ouvintes se tornam sujeitos, porque é considerado os conhecimentos e a situação. Portanto, aqui os professores já não são mais apenas os que detém o conhecimento absoluto, não apenas eles. Os exercícios e atividades são contextualizados, é considerada a situação de produção.
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