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As Línguas de Sinais (LS)

Relatório de pesquisa: As Línguas de Sinais (LS). Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/11/2013  •  Relatório de pesquisa  •  3.490 Palavras (14 Páginas)  •  488 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP INTERATIVA

CURSO DE PEDAGOGIA

Daniela Gomes de Oliveira 430239

Ihara Camargo dos Reis 428591

Idelma Marinho de Brito Camargo 428501

Keithy Kennia de Sousa 8307765128

Simone Silva Donetti Campos 8307766676

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Língua Brasileira de Sinais”

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

GOIÂNIA – GO

2013

Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais

As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.

Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis linguísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.

O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais.

O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.

Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender outra língua, como o Francês, Inglês etc. Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais.

Graus de perda auditiva Perda Auditiva Leve, a incapacidade de ouvir sons abaixo de 30 decibéis. Discursos podem ser de difícil Audição especialmente se estiverem presentes ruídos de fundo.

Perda Auditiva Moderada: A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 50 decibéis. Aparelho ou prótese auditiva pode ser necessário. Perda Auditiva Severa: A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 80 decibéis. Próteses auditivas são úteis em alguns casos, mas são insuficientes em outros. Alguns indivíduos com perda auditiva severa se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros contam com uso das técnicas de leitura labial.

Perda Auditiva Profunda: A ausência da capacidade de ouvir, ou a incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 95 decibéis. Tal como aqueles com perda auditiva severa, alguns indivíduos com perda auditiva profunda se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros com uso das técnicas de leitura labial.

Classificações da perda de Audição Surdez por perda Condutiva é o resultado de dano ou bloqueio das partes móveis do ouvido. Os ossos saudáveis de uma orelha interna, os ossículos: martelo, bigorna e estribo vibrião em resposta a sons. Certas doenças ou lesões podem levar á incapacidade destes ossos vibrarem adequadamente, impedindo a detecção das informações sonoras.

Surdez do nervo (Surdez Da Cóclea ou do Nervo Auditivo ) ocorre quando o nervo auditivo está danificado, impedindo assim a obtenção de informações auditivas para o cérebro. Os ossos do ouvido interno podem vibrar corretamente, mas os nervos são incapazes de transmitir essa informação adequada mente para o cérebro. Som alto - perda auditiva é como o próprio nome indica a perda da capacidade de ouvir tons altos. Uma das mais importantes consequências sociais é que vozes femininas são mais difíceis de compreender. Som baixo - perda auditiva é a incapacidade de ouvir tons baixos. Vozes masculinas são difíceis de ouvir e entender. Surdo e Cego é a condição onde ocorrem ambos as condições para os surdos e cegos.

Os indivíduos que são surdo-cegos muitas vezes se comunicam com a linguagem gestual, mas devem ser capazes de perceber os sinais que a outra pessoa está fazendo, essencialmente através da exploração das mãos enquanto a outra pessoa conversar. Ao acessar o conteúdo da web, eles geralmente utilizam Browser em Braille, dispositivos que lhes permitem o acesso de todos os conteúdos textuais da página web, incluindo texto alternativo para imagens.

Causas da perda da Audição a maior parte surdez ocorre nos primeiros anos de vida, a maioria das vezes é genético ou com causas perinatais. A surdez também pode ocorrer como resultado de infecções do ouvido médio (otite média), que são mais comuns em crianças. Também é possível adquirir surdez com o decorrer da vida, por doenças ou lesões traumáticas. Como adicional a perda auditiva é parte comum do processo de envelhecimento,especialmente em homens.

A inclusão de surdos em escola regular é um assunto muito complexo, onde a situação deve ser pensada como um todo, a partir da realidade de cada local. Para conseguir analisar a situação amplamente, necessita-se conhecer melhor sobre o surdo, sua situação cotidiana de inclusão/exclusão na sociedade como um todo, discutir práticas e teorias partindo de uma questão sociocultural (não apenas audiológica), onde o surdo é um sujeito que possui uma língua natural, a Língua de Sinais.

Segundo Marisa Faermann Eizirik (2000), "na inclusão o que está em jogo é a ruptura com o conceito estático do homem, de mundo, de conhecimento; é a necessidade de cruzar experiências, de compartilhar caminhos, de compreender a complexidade e a diversidade através da abertura de canais para o diferente, o que não é meu, nem igual ao meu, mas por isso mesmo, merece respeito. E esse respeito descortina a possibilidade da descoberta de coisas. pessoas, situações, - insuspeitáveis, fascinantes. - É certo que esse caminho provoca ferimentos pela insegurança, pela quebra de certezas, de normas estáveis."

Há uma diversidade de fatores e experiências em cada indivíduo e, quando fala-se de inclusão de surdos, além da diversidade, retrata-se o diferente (língua, cultura, tradições,...). Neste convívio, entre duas comunidades (surda e ouvinte), há sempre a situação de uma nova língua, ou seja, para o ouvinte, a língua de sinais e para o surdo, a língua portuguesa.

Retratando da segunda língua, pode-se reportar à Poersch (1995), "há três fatores para o aprendizado de uma segunda língua: - fatores motivacionais, fatores construídos no sujeito aprendiz devido ao contexto comunicacional

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