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As Práticas Pedagógicas na atualidade

Por:   •  13/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  702 Palavras (3 Páginas)  •  340 Visualizações

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A sociedade está se tornando cada vez mais exigente no tocante ao conhecimento e isto implica transformações na área educacional. Nesse sentido, aos educadores competem as atualizações constantes da prática pedagógica na intenção de aprimorá-las, tendo em vista que esse procedimento também provoca o desenvolvimento profissional do educador, dando assim continuidade a sua interação com a produção do conhecimento.

De acordo com Gadotti, Freire e Guimarães[1] (1989), o educador assume um papel mutável, histórico e social, definindo sua postura diante da sociedade que ele deseja mudar. Diante dessa realidade social transformadora, especificamente no processo da educação infantil na aquisição da escrita e da linguagem, o educador tem gradativamente substituído a prática tradicional pela prática sociointeracionista, como um processo que considera os aspectos sociais da criança, tendo em vista que somente a alfabetização já não é mais o suficiente.

Com a prática sociointeracionista, a leitura e escrita se desenvolvem através de suas variadas formas de utilização e funções exigidas pela sociedade, partindo do princípio de que por intermédio das interações sociais, o homem se constitui nas relações geradas no espaço social em que possibilitam se transformar.

Ressalta-se a necessidade de se refletir sobre as práticas alfabetizadoras direcionadas ao aluno para que seu aprendizado se solidifique e também é preciso se certificar sobre a competência dessas práticas, uma vez que o aluno está inserido numa sociedade letrada e se expõe a variados contextos abrangendo o ato de ler e escrever. Dessa forma, o letramento se estabelece como uma nova concepção no tocante a função social da escrita.

O letramento, como uma prática alfabetizadora peculiar, exige que o educador tenha conhecimentos específicos sobre o sistema de aquisição do ato de ler e escrever, com o objetivo de compreender com exatidão o funcionamento do processo de aprendizagem, para sistematizar grafologicamente a linguagem. Nesse sentido, há a necessidade de sistematizar os conhecimentos linguísticos, psicolinguísticos e sociolinguísticos em relação à língua materna.

Depreende-se do Pró-Letramento[2], projeto criado pelo MEC em 2007, que ao professor alfabetizador cabe compreender os processos que permeiam a aquisição do nosso sistema de escrita alfabético e identificar as capacidades dos alunos para que eles dominem o ato de ler, de produzir e compreender textos escritos e orais, em diversas situações do cotidiano.

Torna-se evidente que o educador infantil desempenha um papel de cunho relevante no processo de aquisição da escrita, visando proporcionar condições favoráveis de ensino ao aluno para que obtenha êxito na aquisição da escrita, a fim de que este assimile gradativamente as funcionalidades sociais da língua padrão. 

Portanto, o papel do educador infantil é o de mediador dos conhecimentos supracitados, objetivando também potencializar as funções psicológicas superiores da criança, para que ela tenha autonomia em seu desenvolvimento. Na visão de Piaget[3] (1969/1970), o principal objetivo da educação é ajudar a criança a se desenvolver intelectualmente e moralmente.

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