Atividade Curso de Pedagogia Claretiano
Por: tassiana.ramos • 6/10/2021 • Trabalho acadêmico • 1.299 Palavras (6 Páginas) • 200 Visualizações
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Tacyana Karla Gomes Ramos
Portifólio – Psicologia da Educação
2º Ciclo de aprendizagem a distância
ARACAJU
2020
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Tacyana Karla Gomes Ramos
Portifólio
2º Ciclo de aprendizagem a distância
Trabalho apresentado para a disciplina Psicologia da Educação, pelo Curso de Graduação EaD em Pedagogia para não licenciados, da Universidade Claretiano, ministrada pela professora Profª. Dra. Lilian Paula Degobbi Bérgamo.
ARACAJU
2020
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Respostas à atividade solicitada:
Behaviorismo no contexto escolar | |
Possibilidades Sua aplicação na Educação poderá ser através de métodos de ensino programado, pautados no controle e organização de situações de ensino-aprendizagem. Para os behavioristas, ensinar é planejar contingências de reforçamento de modo a possibilitar que a aprendizagem ocorra de modo mais eficiente. Cabe ao professor se comportar em função do comportamento que quer que seu aluno apresente, de modo a que sua atuação sirva como condição (quer como modelo, quer escolhendo atividades) para o aluno aprender. E tendo o aluno se comportado do modo esperado, cabe ao professor apresentar consequências que possibilitem que tais comportamentos voltem a ocorrer. Estas condições e as consequências que precisam ser planejadas para garantir na escola a aprendizagem formal. | Limitações De acordo com Bandura (1925), o indivíduo apresenta uma auto ativação diante de estímulos, reagindo a eles. Segundo o autor, não é necessário, portanto, um reforço para a pessoa aprender algo. Para saber o que reforça um dado comportamento é preciso observar a relação comportamento-consequência. Em outras palavras, não sabemos em princípio o que é ou será reforçador para alguém; para sabê-lo é preciso observar o efeito da consequência sobre o comportamento. Cada aluno tem uma história de vida diferente (história social, familiar, escolar) e o que pode ser reforçador para um pode não o ser para outro. Também o que é reforçador para o mesmo indivíduo em algum momento de sua vida pode não ser reforçador em outro momento. |
Psicanálise no contexto escolar | |
Possibilidades Uma das contribuições para a Educação relaciona-se ao entendimento do vínculo afetivo entre aluno e professor, de modo que a transferência positiva e negativa poderá se apresentar. De acordo com Lepre (2003), na relação professor-aluno, a transferência é produzida quando o desejo de saber do aluno se liga a um elemento particular, que é a pessoa do professor. Dessa forma, a figura do professor e sua significação para o aluno passam a ser a chave para o aprendizado. Em contrapartida, o professor também pode atuar frente aos seus alunos. A esse conjunto de reações inconscientes do professor à pessoa do aluno, Freud deu o nome de "contratransferência". Assim, é fundamental que o professor reflita sobre os vínculos afetivos estabelecidos na relação professor-aluno. O que as ideias freudianas sugerem é uma ética na didática que encaminha o educador na direção do reconhecimento das limitações do processo pedagógico, tornando-o uma pessoa menos rígida pela imposição de seus pontos de vista, suas verdades, seus valores morais, seu desejo de ordem e disciplina. Nessa perspectiva, anula-se o papel autoritário do professor, como detentor de autoridade suprema, de saber incontestável e detentor de dispositivos disciplinares rigorosos. Sua relação com os alunos passa a ser pautada na compreensão de que os conteúdos escolares são assimilados por causa de disposições inconscientes favoráveis às aprendizagens e que o fracasso, do aluno ou do professor, deve-se mais a fenômenos interpessoais – transferenciais, por exemplo – do que às peculiaridades do método de ensino ou do material didático. | Limitações A Psicanálise explica que o conhecimento está sempre permeado pelo desejo. Se os fenômenos que dizem respeito ao ensino e à aprendizagem possuem, por um lado, componentes inscritos no campo intelectual, possuem também toda uma carga emocional, em grande parte inconsciente. E isso tem a ver tanto com o universo psíquico do professor, quanto com o do aluno, para quem estes saberes são destinados. O professor psicanaliticamente orientado poderá observar as atitudes conscientes de seus alunos, como também as suas, procurando desvelar os desejos escondidos por trás delas. Mas como atender a diversidade de interesses que contemplam diferentes educandos? |
Gestalt no contexto escolar | |
Possibilidades Os princípios teóricos da Gestalt formulam seu conceito sobre percepção, explanando que um fenômeno complexo resulta de totalizações, de imagens em contexto, de um todo que é síntese de partes e não ocorre a partir dos fragmentos do real, mas de configurações que relacionam tais fragmentos, que relacionam partes de um todo. Um fenômeno não pode ser observado isoladamente do seu contexto, a organização da percepção permite a atribuição de significado ao fenômeno educacional contextualizado. Significado este construído ativamente pelo educando por meio de relações, pelo todo que é síntese de partes. Percebendo o todo, em primeiro lugar, e não as partes. Nesta perspectiva, o ensino implica criar sempre novas situações e possibilidades que permitam uma aprendizagem repleta de sentido por meio da vivência e da experiência. | Limitações Ressaltando a visão humanista que permeia a concepção gestáltica, busca-se lidar com o potencial criativo humano, levando-o a criar e experimentar seu próprio poder e limites, transformando a si e ao mundo e buscando-se como totalidade. Tal proposta mostra-se inviável em turmas com muitos estudantes matriculados sob a responsabilidade de um único professor. |
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