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Atividade Prática Supervisionada (ATPS)

Por:   •  14/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.807 Palavras (8 Páginas)  •  200 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA

Unidade Brigadeiro

PEDAGOGIA – 2º SEMESTRE

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “ Didática”, sob orientação do professor-tutor a distância Profa. Simone Schneider Denzin.

Discente:

  •  Amanda Luiz Vieira - R.A. 5322939196
  • Eliciano Rodrigues da silva - R.A. 5720161686
  • Lorena Souza Turatto – R.A. 5544136679
  • Mércia Cristina Silva Feitosa – R.A 5568147596
  • Silma Maria de Moura Coutinho – R.A. 5590155055

São Paulo

2012

Trabalhando com crianças de dois e três anos da série Infantil II no Colégio Maria Imaculada, com educação básica que ajuda no desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social da criança, desenvolvendo as cores primarias. Série mista com oito meninas e seis meninos, dinâmicos, ativos com bom desempenho nas atividades, participativos, outros tímidos e com certa dificuldade de expressão. As disponibilidades na sala são de jogos, brincadeiras, vídeos, livros e bonecos de fantoche. O qual a participação é através de grupos divididos em três e quatro crianças. Com acesso a biblioteca, sala de informática, teatro, cinema, vídeo, revistas, livros de histórias infantis, oficinas de desenho, pintura, musicas, passeio a parques e a hotel fazenda, no qual eles têm contato com os animais, a natureza e as cores primária.

O tema foi preparado em trabalho coletivo, utilizando lápis de cera, pincel, palitos, massas de modelar, cola colorida, papel e desenho livre. Para que as crianças registre verbalmente as cores primárias e desempenhe o papel de aprender com facilidade brincando com entusiasmo, criando objetos, manuseando suas habilidades de lidar com as cores, como por exemplo: Usamos a técnica de ensiná-los a fazer a massa caseira de modelar, a qual formaram objetos de varias cores, personagens e frutas nos quais identificaram as cores.

Referencias Bibliográficas: Gastaldi, Maria Virginia. Buriti Mirim 2. 2º Ed. – Ed. Moderna. São Paulo, 2010.

A relação que a didática e suas metodologias estabelece com o processo de ensino é de fundamental importância para a ação educativa. Partindo desta premissa é que hoje em dia a discussão sobre a didática prática e a didática teórica se fortalecem e apresentam diferentes situações nas escolas brasileiras.

Baseado no texto Didática Teórica / Didática Prática (de Martins, Pura Lúcia O.. Edições Loyola. Edição I. São Paulo),  procuramos descrever um pouco do que acreditamos ser didática prática e didática teórica. A didática teórica é aquela discutida e elaborada fora das salas de aula, com o desenvolvimento dos programas da disciplina, o plano de aula com seus objetivos, conteúdos, avaliação. A didática prática "é aquela vivenciada pelos professores nas escolas de 1º grau, a partir do trabalho prático o prático em sala de aula". Essa didática seria o desenvolvimento do trabalho teórico; ou seja, seria praticar e trabalhar com aquilo que foi desenvolvido e elaborado na parte teórica.

O trabalho de didática teórica que é considerada como fundamental e indispensável deveria ter maior participação dos professores na sua elaboração, pois o que se constata é que a maioria dos professores não consegue definir, quanto menos alcançar os objetivos pré-estabelecidos. Como diz Pura Lúcia no seu livro, página 26, "Na didática teórica, o objetivo é fator fundamental e determinante no planejamento, seleção e organização dos métodos e técnicas de ensino, recursos materiais e formas da avaliação, bem como do conteúdo a ser trabalhado". Essa frase concordamos e acreditamos que o caminho é esse mesmo, nos faz pensar e questionar: quais são os professores que dominam esses objetivos? Quais são os objetivos desses professores? Devem ser os mesmos objetivos para crianças de classes sociais diferentes ou deve haver uma adequação à realidade dos mesmos?

Pelo que acompanhamos e acreditamos (e gostaríamos de desenvolver um argumento seguindo esta linha), é que uns dos grandes problemas seria o fato dos professores serem incoerentes nas didáticas teórica e prática. "Nossa prática pedagógica vem quase toda definida” (Discurso de professor de 1º grau. In: Didática Teórica / Didática Prática. Martins, Pura Lúcia O. P. 20). “Mesmo não sendo adequada à realidade dos alunos, temos de cumpri-la, montar os objetivos em torno dos conteúdos previamente definidos, pois eles são avaliados por outrem e não pelo professor”. (Discurso de professor de 1º grau. In: Didática Teórica / Didática Prática. Pura Lúcia O. Martins. P. 21). Esse discurso, onde se percebe que o professor desenvolve um trabalho restrito, que sua participação no processo de ensino-aprendizagem é parcial e que, infelizmente, os professores viraram prestadores de serviço; servem para explicar o baixo nível da educação brasileira no cenário mundial. Os problemas não estão somente no nível de objetivos, mas também quando tratamos de avaliação. Muitos são os professores que desenvolvem um trabalho prático e aplicam uma avaliação totalmente divergente com aquilo que foi trabalhado. Os professores, que desta forma trabalham, não têm sensibilidade para perceber que o processo de avaliação deve ser contínuo e não deve ser restrito ao espaço escolar, pois como todos sabemos a aprendizagem é um processo que vai do nascimento até a morte. Sendo assim e como escrito antes, quando o professor não consegue avaliar em cima dos propostos, mantendo coerência com o que foi desenvolvido em sala de aula, o processo ensino-aprendizagem fica enfraquecido, finalizando a autora relata: "Se você não sabe aonde está indo, é difícil selecionar meios para chegar lá".

Na educação e no ensino, o objetivo fundamental é o encontro da felicidade e não somente a aquisição de conhecimentos; se eles não tornarem a pessoa feliz;  a sua finalidade não será outra senão a deformação. (Técnicas e reflexões pedagógicas para formação de formadores, por Ilza Martins Sant’Anna e Maximiliano Menegolla).

Escolhemos trabalhar com uma turma do fundamental, de dois e três anos de idade, usando o contato direto com as coisas, pela faixa etária e  grau de interesse usamos vários objetos relacionados as cores, massinha colorida, tinta guache, folhas de  papel, pincel, blocos mágicos, dentre outros. Nossa escolha caiu bem, pois, pudemos observar o entretenimento e participação até dos mais tímidos, o que fez a aula render.

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