Atps Sociologia
Por: evitamariasilva • 6/4/2016 • Trabalho acadêmico • 2.804 Palavras (12 Páginas) • 253 Visualizações
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Centro de Educação a Distância
Universidade Anhanguera - Uniderp
Polo Júlio de Castilho Anhanguera
4º Semestre
Sociologia da Educação e sua Representação na Sociedade.
Profª.Nancy Silva
PEDAGOGIA/ NOME DA DISCIPLINA
Nome e RA
Edneuza de Souza RA365898
Eva Maria Gomes da Silva RA 354325
Jean Cláudia de Sousa Pereira RA 368324
Liliam Alexsandra F.Delmut RA350988
Thais Aparecida S.Gonçalves RA 367674
Campo Grande/MS, 10 de novembro 2013.
AS CONCEPÇÕES DA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A Sociologia é a ciência que explica as diversas formas da sociedade, envolvendo herança social, politica, econômica e cultural através da percepção entre Sociologia e Pedagogia. Priorizando as análises de caráter macrossociológico a Sociologia da Educação estabelece relações entre a economia capitalista e a produção das desigualdades na escolarização e enfoques micro sociológicas voltadas para uma analise de processos sociais.
Os estudos da Sociologia da Educação aconteceram na metade do século XX no período em que predominava o enfoque moralista de orientação positivista, contribuindo grandemente para legitimação da matéria citada acima, no campo especifico de estudo, o enfoque moralista mesclava ciência e filosofia, certos de que o entendimento sociológico da educação influenciasse o progresso social.
Nas diversas pesquisas na área de sociologia da educação destaca-se a importante contribuição de Durkheim, na tentativa de consolidar está área de estudo. Diante das abordagens existentes sobre com abordagens sociológicas vinculadas à contribuição de Durkheim formulados no inicio do século, pode se afirmar que no período de 1940 e principalmente nos anos de 1950 à 1960 do século passado, a Sociologia da educação se constitui como campo de pesquisa especifica, afirmando-se como um dos principais ramos da sociologia nos países industrialmente desenvolvidos e também no Brasil.
No âmbito de organização dos sistemas educacionais, as razões que explicam esse fenômeno caracterizam-se de duas formas, a primeira foi à ampliação do aparelho escolar em particular a universalização do ensino médio, processo esse levou o estado a necessidade de um maior conhecimento, sobre a população escolar e o funcionamento dos sistemas de ensino, que permitisse um maior planejamento e controle metodológico. Diante destas demandas ampliam se os financiamentos para as pesquisas educacionais, principalmente em países como a Inglaterra e Estados Unidos, estimulando investimentos no desenvolvimento de grandes levantamentos sobre o sistema de ensino, produzindo condições essenciais para a institucionalização e consolidação da sociologia da educação.
Em segundo plano surge um novo conjunto de preposições com a relação à função social da escola a principio o cerne deste novo ideário, relacionados com problemas das desigualdades sociais que marcou o pós-guerra diante deste fato e educação surge com um novo desafio para um intenso debate sobre as desigualdades educacionais e sociais e como uma condição principal para democratizar a oportunidades escolares.
ARGUMENTAÇÕES EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES: ENSINO, CULTURA E SOCIEDADE
As argumentações a respeito do ensino são diversas, é a partir da escola que inicia os passos concretos para ensinar, pensar, refletir e desenvolver o senso critica e resgatar valores que tornam cidadãos competentes e adequados ao meio. Na educação é importante entender que a mudança começa de dentro pra fora, e toda mudança precisa passar pelos caminhos da educação.
Educar é ensinar a pensar e não reproduzir conteúdos, para fazer a educação, a escola não deve ser um reduto de cultura transformado pela sociedade, mas sim um espaço aberto e atuante, capaz de se posicionar com um agente transformador da sociedade.
No âmbito escolar ou acadêmico a atividade principal está orientada para socialização ou difusão de conhecimentos, entretanto, isto não esgota e nem retira da escola ou dos profissionais que nela atuam a responsabilidade sobre a produção do conhecimento.
Uma das teses centrais da sociologia da educação de Bordieu é a de que os alunos não são indivíduos abstratos que competem em situações relativamente igualitárias na escola, mas atores socialmente que trazem em larga medida incorporada, uma bagagem social e cultural e mais ou menos rentável no mercado escolar. O grau variado do sucesso alcançado pelos alunos ao longo de seus percursos escolares não poderia ser explicado por seus dons pessoais, relacionados à sua constituição biológica ou psicológica particular, mas por sua origem social, que os colocaria em condições mais ou menos favoráveis diante das exigências escolares.
Também não é possível impor uma hierarquia na perspectiva do ensino superior (universidade) produzir conhecimento e o nível fundamental e médio ser simples receptor e repassador. Isso implicar em afirmar que quem lida com o conhecimento (fruto de pesquisas), nos diferentes níveis de ensino, tem que ser, necessariamente, um pesquisador. No entanto o professor é muito mais um facilitador ou assistente, ele é o próprio conhecimento que se mostra ao aluno. Esse compromisso é intransferível, insubstituível, e impossível de ser subestimado. Quando colocada nesta perspectiva, não estamos querendo defender uma postura comumente denominada de “tradicional na educação, isto é, aquela em que o professor é a figura mais importante e o aluno é a “tabula rasa” etc. Pelo contrario enfatiza a enorme responsabilidade que tem o docente, na perspectiva que o docente de que a qualidade do processo educativo esta relacionado à qualidade de formação do professor e à competência deste profissional na sua relação com o conhecimento que se professa detentor.
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