AÇÕES PEDAGÓGICAS E TECNOLÓGICAS QUE POSSIBILITAM A INCLUSÃO DE PESSOAS/ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO CONTEXTO ESCOLAR E NÃO-ESCOLAR

AÇÕES PEDAGÓGICAS E TECNOLÓGICAS QUE POSSIBILITAM A INCLUSÃO DE PESSOAS/ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO CONTEXTO ESCOLAR E NÃO-ESCOLAR

Rosely Luiza Da Cunha Viana1

Tutor Externo – Edneia Ramos Moreira2 

RESUMO

Falar sobre inclusão de pessoas com necessidades especiais remete ao um dos assuntos de bastante relevância do século passado e também atualmente, pois ainda se discuti ações que melhor possibilitem a inclusão dessas pessoas dentro e fora do contexto escolar e social, visto que na sociedade atual quais são as políticas de inserção, tendo em vista que, a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 possibilitou direito de igualdade a todo e qualquer cidadão, discutindo tal assunto temos por objetivo mostrar que mesmo no mundo globalizado e modernamente tecnológico, a poucos recursos, escolas, ambientes dentro de nossa sociedade que viabilize inserção de tais pessoas. Hoje o número considerável de escolas e ambientes são insuficientes para o recebimento dos mesmos, pois vemos a falta de acessibilidade na educação, não tendo assim profissionais e recursos suficientes que possam compor uma educação de qualidade às pessoas com necessidades especiais. Considerando que as ações de caráter inclusivo são garantidas em lei, dando por tanto a oportunidade as todos, pessoas ainda perecem dentro sistema educacional, em seu contexto familiar e social, onde poderiam ser mais bem assistidos, devido à falta de políticas públicas que não são devidamente destinados. Precisamos, no entanto, de ações conscientes, que de acesso qualquer cidadão em ambientes de nossa sociedade, dissipando todas as barreiras da exclusão.

Palavras-chave: Inclusão. Necessidades especiais. Escola   

1. INTRODUÇÃO

A sociedade, sob a influência da globalização, vive um processo do qual as transformações na economia, na política e cultura interferem de maneira direta na vida de seus cidadãos. Essas mudanças têm efeitos no modo de pensar, agir, aprender e ensinar dos indivíduos, levando-os a adaptar-se a tais situações.

Nessas circunstancias, a universalização do ensino, contempla em especial o ensino para pessoas com necessidades especiais e a inclusão dos mesmos em atividades em ambientes escolares e corporativos. Por volta da década de 90, houve grandes movimentos para que se mudasse a mentalidade das pessoas em relação à escolarização para incluir esses indivíduos nas diferentes esferas sociais. A partir desse momento, observa-se uma mudança importante na aceitação das diferenças e a valorização dessas pessoas.

A escola tem um papel fundamental, pois é ela, um agente que irá mediar e transformar esse processo que gerará as mudanças necessárias na sua estrutura organizacional e as práticas escolares desenvolvidas por todos que de alguma forma será impactado por tais transformações.

Partindo desses princípios, abordaremos os trabalhos realizados por algumas instituições de ensino, na tentativa de incluir as pessoas com necessidades especiais em seus projetos pedagógicos, no qual tiveram algum sucesso. Porém, ainda vivenciamos um sistema educacional falho e que ainda sofre com tanta burocracia e a falta de organização e planejamentos por parte das administrações governamentais e gerenciais. Ainda estamos longe do que seria ideal.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento este que deu a possibilidade aos seres humanos de terem direitos iguais, dando inclusive a pessoa com necessidades especiais a oportunidade para não serem mais excluído e discriminado pela sociedade. Sendo de suma importância também outros documentos, garantindo os direitos à educação e da inclusão de pessoa com necessidades nas escolas.

 Por lei as instituições de ensino devem receber a pessoa com necessidades especiais, e desenvolve-las, possibilitando assim avanços educacionais. Mas como criar práticas pedagógicas que inserem essas pessoas dentro do contexto escolar, sendo que algumas escolas não contam com atendimento educacional especializado os chamados (AEE), que servem de apoio aos educandos com algum tipo de necessidade.

 Dentro do nosso contexto educacional poucas escolas encontram-se adequadas para capacitar os alunos com necessidades especiais e até mesmo profissionais na área da educação não desenvolvem ações pedagógicas que incluam esses educandos. Segundo Sartoretto (2011, p.2) “são as diferenças que possibilitam enriquecer as experiências curriculares e que ajudam a melhor assimilar o conhecimento [···]” sendo assim possibilitar essa pessoa ao convívio seja escolar ou social isso irá influenciar no seu cotidiano, no convívio com os outros e com o mundo. Mundo esse, que se transforma a cada dia, mundo agora globalizado, os avanços tecnológicos tem sido um grande aliado para a sociedade, a tecnologia tem possibilitado também avanços que viabilizam com que a pessoa com necessidades especiais interaja com o que está ao seu redor. As TVs, computadores, celulares, smartfones vem auxiliando essas pessoas a interagirem com a sociedade.

As Novas Tecnologias da Comunicação e Informação na Educação - NTIC devem ser entendidas como sendo um conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas. Portanto, a inclusão social e digital da Pessoa com Deficiência deverá ser percebida, através de um olhar pesquisador, considerando a democratização da comunicação como um terreno propício à construção da sociedade inclusiva. (PEQUENO; SANTOS, 2011, p.78)

Sendo assim,

[...] é através das tecnologias da informação e comunicação podemos buscar os meios que venham revelar a capacidade da Pessoa com Deficiência na expressão do sentimento, da sensibilidade, da percepção, do tato, da intuição e do pensamento, relacionando o mundo interior com as modificações do mundo exterior. (PEQUENO; SANTOS, 2011, p. 81)

Para isso acontecer, ações pedagógicas em nossas instituições de ensino, teriam importante papel para serem estimuladores de projetos tecnológicos, afim de melhor proporcionar ensino de qualidade ao aluno com necessidades especiais, ações desse porte estimulariam atitudes também no exterior da escola onde influenciaria a sociedade, governantes, famílias para a participação e inclusão dessas pessoas em qualquer ambiente que esta vivencie.