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COLEGIADO DE PEDAGOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

Por:   •  12/3/2016  •  Ensaio  •  1.860 Palavras (8 Páginas)  •  494 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS HUMANAS - CAMPUS III
COLEGIADO DE PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

DISCENTES: ARIJANE DE PAULA E INDIRA ADAIRA FREIRE BARBOSA
7º PERIODO VESPERTINO

ENSAIO

JUAZEIRO - BAHIA
2015

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS HUMANAS - CAMPUS III

ARIJANE ANA DE PAULA
INDIRA ADAIRA FREIRE BARBOSA

"A Arte no desenvolvimento do aluno com Deficiência Intelectual”

 

JUAZEIRO - BAHIA
2015


Resumo

O presente ensaio busca apresentar os resultados do estágio de intervenção III vivenciados pelas graduandas do curso de Pedagogia, da universidade do estado da Bahia, onde foi realizado na Associação de Pais e amigos dos excepcionais(APAE) com alunos do EJA. O projeto de intervenção teve como tema A Arte no desenvolvimento do aluno com Deficiência Intelectual” sendo o objetivo Desenvolver oficina de arte (pintura), capaz de aguçar habilidades e competências diversas nos alunos portadores de necessidades especiais.

Palavras-Chave: Estagio, APAE, Deficiência Intelectual

Introdução

  O estágio e um processo de aprendizagem indispensável para um profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de sua formação, e nele que está a oportunidade de conhecer a teoria e a pratica, conhecer a realidade do dia a dia, no que o acadêmico escolheu para exercer e viver a realidade em que irá trabalhar. “A finalidade[...] E propiciar ao aluno uma aproximação a realidade na qual atuara” (PIMENTA; GONÇALVES,1990, apud PIMENTA; LIMA, 2008, p.45).

        O presente ensaio tem por objetivo compartilhar algumas experiências vividas no projeto de intervenção da disciplina de Estagio Supervisionado III, do curso de Pedagogia, na Instituição APAE- Associação de pais e amigos dos excepcionais, cujo tema foi, “A Arte no desenvolvimento do aluno com Deficiência Intelectual”, tendo a finalidade de desenvolver atividades significativas que pudesse contribuir com a aprendizagem dos alunos.

  A APAE -Associação de Pais e Amigos dos excepcionais, tem por finalidade promover o bem estar e a inclusão social das pessoas com deficiências, faz o atendimento de 396 pessoas com necessidades educacionais especiais, na qual a instituição através da Escola Maria Isabel Mesquita Reis, por ela mantida e funcionando em suas dependências oferece a sua clientela especial o Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos-EJA, além do atendimento especializado na área de saúde física e mental.

      Considerando que o aluno com deficiência intelectual apresenta dificuldade em assimilar conteúdos abstratos, consideramos o interesse de propiciar estratégias metodológicas práticas, para que os mesmos desenvolvessem suas habilidades cognitivas e para facilitar a construção do conhecimento.

         Diante disso a atividade escolhida foi através da Arte, na qual vamos procurar proporcionar a aprendizagem através de materiais concretos e de atividades práticas, onde tenham a liberdade de expressão, sendo como objetivo principal facilitar o desenvolvimento criador da criança, onde o aluno cria, reflete, analisa e interage com seus colegas e com o professor. Escolheu-se a pintura por esta possibilitar a expressão de ideias, impressões e sentimentos, bem como o exercício da criatividade e da autonomia.

     A arte, exerce um papel fundamental na construção do conhecimento, pois envolve a sensibilidade, expressão e afetividade. Na educação de nossas crianças e jovens, é fundamental que percebam e vivenciem a função básica da arte, que é justamente exprimir e comunicar tudo aquilo que diz respeito seu convívio sociocultural.

       O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão do mundo, na qual a dimensão artística é entendida como uma forma de comunicação, expressão e linguagem que, se estimulada, contribui para o desenvolvimento da percepção, imaginação, raciocínio criativo e sensibilidade, tornando-se agente desafiador e incentivador das aprendizagens nos processos interdisciplinares.

        Nesse espaço vamos procurar observar os alunos, suas conquistas e dificuldades, fazendo com que sintam-se participantes num ambiente que tenha sentido para eles, para que possam se engajar em sua própria aprendizagem.  


Desenvolvimento

     A Deficiência Intelectual, caracteriza-se por um funcionamento intelectual inferior à média (QI), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), que ocorrem antes dos 18 anos de idade.

        No dia a dia, isso significa que a pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem.

        Para trabalhar com alunos com DI se faz necessário conhecer os seus interesses e peculiaridades, foi o que procuramos fazer no primeiro dia de estagio que aconteceu na Segunda-Feira, através de observações do ambiente, dos alunos e das atividades que eram realizadas pensamos em um projeto e escolhemos a  arte por ser uma área do conhecimento em que pode-se trabalhar com diversas linguagens artísticas, optamos pelas Artes Visuais e a Música, considerando sempre um espaço de reflexão e diálogo, possibilitando aos alunos entender e posicionar-se diante dos conteúdos artísticos, tendo a oportunidade de expressar seus sentimentos de modo próprio.

        As atividades foram realizadas através da pintura a guache (utilizando pincel ou pintura a dedo), onde procuramos dar espaço para a criatividade, desenvolvimento das habilidades manuais e conhecimento das cores, bem como auxiliar no desenvolvimento da coordenação motora fina, organização e atenção dos alunos e a utilização de música, através de instrumentos proporcionando ao aluno não só momentos de lazer, como também a apropriação de riqueza auditiva, coordenação motora, uma vez que os próprios alunos tocam os instrumentos, apropriam-se também de noções de lateralidade e desenvolvimento psicomotor.

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