COTIDIANOS E SUAS FORMAS DE ‘APRENDERENSINAR’
Por: Juliana Aidg • 9/9/2021 • Trabalho acadêmico • 741 Palavras (3 Páginas) • 83 Visualizações
COTIDIANOS E SUAS FORMAS DE ‘APRENDERENSINAR’
Izadora Agueda[1]
Juliana Rodrigues[2]
Dificilmente poderíamos imaginar vivenciar uma pandemia[3], pois só conhecíamos pandemias através dos livros de histórias, onde houveram casos até piores, porém, existe uma grande diferença entre ler, conhecer através de livros e vivenciar na carne esse momento de agonia.
[pic 1]Então em 2020 tivemos um impacto brutal com a chegada do Covid19, onde sem ter muito conhecimento sobre o vírus ou sobre como poderíamos evita-lo, acabamos vivenciamos primeiro a quarentena, que restringe atividades, assim como o isolamento que é separar as pessoas com distanciamento físico. Também tivemos o lockdown em alguns momentos, que é uma forma mais brusca de se tentar interromper a propagação do vírus. É fechada uma determinada região, interditando a movimentação e a saída só é autorizada em casos essenciais como ir ao mercado, farmácia ou hospitais.
Um ano de covid. Fonte: https://www12.senado.leg.br/radio/1/reportagem-especial/2021/02/19/um-ano-de-luto-2013-o-coronavirus-no-brasil
Passamos um ano muito complicado e estamos em nosso segundo ano pandêmico. 2021 começou e nós ainda estamos em pandemia, pois apesar de já ter começado a vacinação, ainda está distante de conseguir vacinar a todos devido a lentidão em que acontece. Ainda há muitos casos de contaminação, os hospitais estão cheios e foi preciso algumas semanas de lockdown para tentar regredir um pouco mais essa situação.
As escolas públicas ainda estão sem aulas e as escolas privadas estão funcionando à distância através de aulas online, atividades e videoaulas. Algumas já retornaram para o presencial. Algo extremamente cansativo, que exige muito do docente e do estudante, por estarmos diante de muitas pressões físicas e emocionais. Assim, agradecemos aos professores que mesmo de casa defendem a educação com força e sabedoria. Todos os dias pensam em novas maneiras de se usar o online, ‘aprendendoensinando’[4] meios de se “aproximar” à distância. Há esperança! Existem muitas pessoas boas trabalhando para o bem comum!
Diante de tantos contextos que nos atravessam, algo que alivia um pouco os nossos corações é a arte, que relacionamos com as nossas redes que se entrelaçam e se cruzam dando um respiro para assim, podermos seguir. Deleuze (2006, p. 48) nos chama atenção sobre essa arte em nossas vidas “A arte é a finalidade do mundo, o destino inconsciente do aprendiz”. E completa:
Só a arte realiza plenamente o que a vida apenas esboçou. As reminiscências, na memória involuntária, são ainda vida: arte no nível da vida, consequentemente metáforas ruins. Ao contrário, a arte em sua essência, a arte superior à vida, não se baseia na memória involuntária, nem mesmo na imaginação e nas figuras do inconsciente. Os signos da arte se explicam pelo pensamento puro como faculdade das essências. (2006, p. 52)
Nesses tempos houve uma expansão enorme em lives, shows online e tantas outras apresentações das diversas artes que nos circundam, como os canais de streaming. Podemos observar como todas essas manifestações estão ajudando a tornar tudo mais suportável. Afinal, tudo passará e até lá, que possamos resistir!
Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos,
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos.
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la.
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