Características Encontrados no Filme "Escritores da Liberdade", referentes ao artigo "Gêneros: Por onde anda o Letramento".
Por: SofiaCamile_ • 1/10/2022 • Trabalho acadêmico • 1.027 Palavras (5 Páginas) • 171 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS IV JACOBINA
Letras – Língua portuguesa e Literaturas
Letramento I
Sofia Camile Oliveira Mota
Características encontrados no filme "Escritores da Liberdade", referentes ao artigo "Gêneros: Por onde anda o Letramento".
MENDONÇA, Marcia. Texto “Gênero: Por onde anda o Letramento”
"Escritores da Liberdade". Direção, Produção: Richard Lagravenese. EUA/Alemanha; 2007
MORIN, Edgar. Os 7 Saberes Necessários A Educação Do Futuro.
Pessoas nascem, crescem e quando vão chegando a primeira infância, entram na escola. O fato é que, não são todas as crianças que são contempladas com um lar e uma sala de aula que caminham em harmonia. Existem realidades distintas, que podem favorecer ou não o aprendizado e a bagagem histórica dessa criança. Professores precisam vestir a “farda” de educadores, fazer reflexões, e proporcionar mudança de pensamentos em sala de aula. Alunos necessitam de suporte, não só da escola, mas também de casa. Quando não há essa parceria tudo desanda; afeta não só o aprendizado, mas também as relações emocionais e interpessoais com as pessoas que estão ao seu redor.
De acordo com o texto “Gêneros: Por onde anda o Letramento?”, (Produzido por Marcia Mendonça) é discutido as questões relativizadas aos gêneros textuais trabalhados em sala de aula, e seu tratamento na alfabetização e no ensino da Língua portuguesa, nossa língua materna. Os gêneros textuais não estão presentes apenas no conteúdo didático, mas também na bagagem histórica, que pode ser representada como o letramento. O letramento se encaixa no conceito de senso comum do ser humano de acordo com a língua; porém, ser alfabetizado não significa ser letrado. O letramento como conhecimento de mundo, é sobre conseguir identificar as estruturas dos gêneros textuais, mesmo não conseguindo ler o conteúdo do texto ali presente.
Um dos principais objetivos do gênero textual é materializar a nossa oralidade, como uma forma de comunicação. A língua se tornou um instrumento social, onde a sua compreensão se torna um conceito básico dentro da sala de aula. Não é apenas sobre um conteúdo didático e transferência de saberes, mas sim um processo dinâmico de construção e reacomodação de conceito, guiado pelos professores, pais, familiares e amigos. A língua deve ser trabalhada de forma dinâmica, e mostrar que dentro do cotidiano, a mesma está presente. Fazer referências com o dia a dia para situar aqueles que estão construindo uma bagagem de conhecimentos linguísticos.
De acordo com o filme “Escritores da Liberdade”, é notório a forma como a obra aborda as ideias de uma professora recém-formada, dentro de uma ‘sala problema’, e nos faz refletir a respeito da mudança que ocorre ao longo das cenas, sobre como a mudança pode ser instaurada onde não há mais expectativa. Alunos com problemas radicais, que enxergam a escola como uma perca de tempo, mudam de ideia quando a professora se radicaliza em sala, e mostra para eles que há esperança, e que todo processo dentro da educação tem sim sua complexidade. Além de proporcionar mudança e fazê-los perceber que eles eram necessários, a professora também, criou laços com cada um, colocando em jogo a sua vida pessoal. Ela se doou além do necessário para promover mudança na vida daqueles indivíduos.
No filme, é possível notar dois tipos de professores: - aquele que apenas executa o plano da instituição e acaba se limitando dentro da sala de aula, criando um pré-conceito de que os alunos não são merecedores de algo além do mínimo oferecido pela escola. E o outro lado do profissional que exerce uma função extrassala de aula, aquele que interage com a vida do aluno, buscando recursos didáticos apropriados para reverter o comportamento dos mesmos, os colocando numa dimensão reflexiva, fornecendo a oportunidade de novas experiências.
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