Consideraçoes sobre o IDEB

INTRODUÇÃO

Nas décadas de 1980, começaram a surgir nos Estados Unidos da América e na Europa, a idéia de avaliar o desempenho escolar dos alunos.

No Brasil está “tendência” deu-se tardiamente, no ano de 2007, a partir destas avaliações surgiram vários questionamentos a cerca da eficácia deste sistema de avaliação.

Vários pensadores passaram a produzir artigos, teses, uma enorme gama de bibliografia a cerca desta “polêmica” avaliação.

Há os estudiosos que defendem a utilização sim do IDEB, como espelho do ensino aprendizagem nas escolas, alguns tratam como fiel os índices do IDEB.

Há também aqueles que crêem que este tipo de avaliação “engessa”, padroniza a escola, e não leva em consideração questões como a realidade no entorno da comunidade escolar, e que influencia nos resultados destas avaliações.

DESENVOLVIMENTO

A cerca da temática IDEB foram entrevistas duas gestoras escolares cada uma com sua realidade escolar e com resultados distintos.

A primeira escola teve o índice de 4,0 abaixo do ano anterior que foi de 4,1. Mesmo com o índice abaixo do esperado pela gestora  a escola está inserida na meta estabelecida pelo governo federal.

Os professores e gestores da escola promoveram ações com os educandos, visando um bom desempenho dos mesmos nas avaliações do IDEB, foram utilizadas reuniões entre professores e gestores a fim de reforçar os conteúdos programáticos, além das atividades propostas pelo MEC e simulados.

Mesmo com o esforço desempenhado pelos gestores e professores, os alunos não atingirão bons resultados, sendo assim a gestora propõe a reestruturação do planejamento da escola, onde em conjunto com os professores os planos de aula dos docentes e a metodologia por eles utilizada será revista, como forma de melhorar o indicador do IDEB  e auto estima da comunidade escolar,pois um índice baixo na avaliação certamente influência no ânimo dos docentes.

Cada escola acompanha pelos portais competentes o seu desempenho ao longo dos anos no IDEB, assim a escola irá rever a metodologia de ensino, buscando identificar onde ocorre a dificuldade dos alunos, e assim traçar estratégias visando melhorar o processo de ensino aprendizagem.

Já outra escola vive uma realidade bem diferente da anterior, seu índice no IDEB foi de 6,2 bem acima da expectativa. Esta nota é a meta prevista pelo governo federal para 2020, o que deixou a todos desta comunidade escolar muito satisfeitos.

Houve uma preparação dos alunos para realizar as avaliações do IDEB, durante o ano letivo foram aplicados diversos simulados,visando a preparação dos alunos.

Cada professor atendeu individualmente os alunos com algum tipo de dificuldade. Detectada a dificuldade deste aluno, o professor passou a desenvolver atividades especificas para os mesmos, a fim de extrair o que há de melhor deste aluno.

O acompanhamento foi feito periodicamente, visando a melhoria das dificuldades encontradas por estes alunos.

Para a gestora, o docente através do IDEB, pode acompanhar o desenvolvimento das turmas em que leciona, com uma maior rigorosidade, e a partir daí,manter praticas docentes que tem um retorno satisfatório e rever algumas de suas praticas docente,sempre visando a melhoria da sua docência.

Bem estas entrevistas foram realizadas com escolas com realidades bem distintas, uma visa melhorar questões pontuais nas avaliações do IDEB, enquanto  a outra visa manter este bom desempenho da escola, cada comunidade escolar tem suas particularidades, mas todas preconizam a melhoria do ensino aprendizagem, formando assim cidadãos com consciência de seu papel na sociedade em que vivem.