Contextos educacionais - Portfólio para a Fase II Licenciatura em Pedagogia
Por: Uninter Pedagogia • 12/11/2016 • Trabalho acadêmico • 2.034 Palavras (9 Páginas) • 634 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
Contextos educacionais - Portfólio para a Fase II
Licenciatura em Pedagogia
Adriana Aparecida de Paula Oliveira
RU 1119505
Fabiane J. P. Mota Torres
RU 1070450
Bruna Maldonado Sapatini
RU 1065764
ARARAS/2016
SUMÁRIO
01 - Parte A: texto descritivo ...................................................................... 03
02 - Parte B: prática integradora ................................................................ 07
PARTE A:
Texto descritivo
- Registro do vídeo “A Invenção da Infância”.
Com a evolução do tempo, com as contribuições de estudiosos e filósofos e descobertas do renascimento no campo geográfico, das artes e da comunicação, surge então a palavra ‘criança’ - que epistemologicamente era um termo usado para se referir a outras pessoas, e mais futuramente, essa nomenclatura relaciona-se ao aparecimento da infância, período caracterizado pelo lado lúdico e educacional das crianças de certa faixa etária - e concomitantemente o nascimento da imprensa que estava diretamente relacionado ao ato de aprender a ler e escrever nesse período.
A partir dessa introdução o documentário da descoberta da infância, nos mostra um contexto composto por duas partes, um centro urbano com as tecnologias e meios de transporte e o outro que sugere ser uma cidade do interior, com suas tradições e culturas locais, que se mostra mais simples em relação á metrópole, com pessoas carregando balde d’água na cabeça, em cima de caminhões indo trabalhar, famílias compostas por grande número de filhos e alta taxa de mortalidade infantil.
E é nesses dois cenários que o vídeo nos traz sua ideia principal, relacionado á infância e o questionamento sobre ela na sociedade contemporânea.
A realidade vista é completamente diferente em ambos os contextos, onde tomamos consciência da dualidade de crianças que possuem diversas atividades ocupacionais extracurriculares, e que dividem a escola com as tarefas como cursos e aulas de diversos conteúdos, que possuem a vida repleta de horários e compromissos, e o cotidiano de crianças que precisam trabalhar no campo para auxiliar no sustento da família, que possuem condições mínimas de vida, trabalham em situações perigosas, abandonam a escola e ainda sim afirmam levar uma vida boa e digna podendo ajudar seus familiares.
Dessa forma, nota-se que ambas as realidades são de crianças e que, mesmo muito diferentes entre si e em seu dia a dia, não possuem tempo para brincar, para viver como criança, que deveria ser esta, uma etapa sem preocupações, inocente, tranqüila e protegida, entretanto, transferem o tempo de brincar para outras ações do universo adulto como o mundo do trabalho e do consumo.
Todavia, o documentário nos faz refletir muito sobre a frase “Ser criança não significa ter infância”, onde nos faz pensar se as crianças de hoje em dia não voltaram a ser vistas como adultos em miniaturas, envoltas no mundo dos adultos e distantes cada qual por sua razão, do mundo de brincadeiras e ludicidade característico da idade.
- Análise das condições de vida de 3 candidatos ao prêmio/2014 da revista “O Globo”.
- Ndale Nyengela, de 16 anos, vive na República Dominicana do Congo e concorreu como representante de crianças-soldados que vivem em lugares em conflito de guerra. Sua luta surgiu pois quando menor fora seqüestrada e obrigada a servir como criança-soldado tendo que usar armas, passar fome e lutar por sobrevivência até conseguir escapar desse contexto aterrorizador, podendo assim usar sua experiência em nome de sua causa.
- A paquistanesa de 16 anos Kewal Ram, representa crianças escravizadas devido a dívidas e crianças sem registros. Quando tinha apenas 8 anos, teve que trabalhar para pagar as dívidas que o pai precisou fazer para comprar remédios para a mãe doente. Quando maior, seu tio fez outra dívida para que pudesse freqüentar a escola local, assim, Kewal trabalhava sem ganhar absolutamente nada. Aos 14 anos ele muda de cidade para estudar em outra escola e seu tio assume a dívida de trabalhar para quitar os “empréstimos”.
- Manchala, de 15 anos, nasceu no Nepal, e representa crianças do tráfico humano e que sofreram abusos sexuais. A menina foi criada pela avó e abandonou cedo a escola para trabalhar na Índa, onde foi vendida pelo tráfico local e abusada sexualmente até conseguir escapar e a polícia prender o homem que a abusava. Depois disso sofreu muitas ameaças e atualmente, voltou a estudar.
Os três candidatos, apesar de viverem em lugares diferentes e terem histórias distintas lutam pelos direitos das crianças e desejam um lugar melhor através de suas próprias conquistas.
- Pesquisa de iniciativas voltadas para crianças.
Há algumas iniciativas de âmbito nacional/internacional que o grupo achou interessante apontar como:
- Rede Cegonha - Além de garantir um parto seguro para mãe e filho, auxiliam no crescimento e desenvolvimento das crianças;
- Fundação Abrinq – Cuidam da saúde, educação e proteção das crianças através de vários projetos e programas sociais;
- Unicef – Atuam pelo mundo trabalhando contra a mortalidade infantil, saúde das crianças de vários países, registro de recém-nascidos, educação, entre outras funções.
- Registros do projeto escolhido.
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Data de início do projeto: 1990. |
Responsável: Possui como presidente Carlos Antonio Tilkian, Vice-presidente Synésio Batista da Costa, juntamente com os secretários e conselho consultivo. É um programa organizacional que conta com colaboradores famosos como as marcas Kibom e Microsoft, doadores, parceiros e apoiadores (redes de televisão e rádio), e qualquer um pode contribuir. |
Localidade: A organização tem escritório em São Paulo – SP. |
Nº de crianças atendidas: 300 mil crianças e adolescentes por ano, e ao longo do projeto mais de 7 milhões. |
Objetivos: É uma organização sem fins lucrativos que visa promover o exercício de cidadania e direitos das crianças e adolescentes. |
Ações desenvolvidas: Possuem projetos que contribuem para o desenvolvimento da criança e do adolescente e lutam para a erradicação do trabalho infantil em qualquer forma que possa se manifestar. Na área da educação possuem 3 projetos (escola rural, escola pra todas as crianças e jeitos de aprender na educação infantil), na saúde possuem 6 projetos (adotei um sorriso, toda crianças nasce para ser feliz, por todas as crianças, conhecer para nutrir, hábitos alimentares saudáveis no norte e no nordeste e hábitos saudáveis em cena), e na área da proteção existem mais 8 projetos (prêmio criança, empresa amiga da criança, programa nossas crianças, prefeito amigo da criança, presidente amigo da criança, projeto protegendo em rede, garantindo direitos, monitorando a convenção), além dos inúmeros projetos encerrados. Resultados dos projetos: Por meio de ações sociais os projetos se perpetuam e chegam a inúmeras crianças, melhorando seu dia a dia através de seus direitos efetuados. Informações relevantes: Possuem no site balanceamento do ano e prestações de contas como o Imposto de Renda. 6 . Texto descritivo O projeto Abrinq é de interesse nacional sobre questões relativas aos direitos dos adolescentes e das crianças por meio de atitudes presentes nos programas, os quais estimulam as políticas públicas quanto ao direito á infância. Abordam questões de âmbito federal, por isso possuem administração e estrutura própria. Assim como visto no documentário e no Prêmio da revista O Globo, as ações decorrem dos inúmeros casos de trabalho infantil que possuem relação direta com o desenvolvimento, saúde e proteção das crianças, lutando por seus direitos e garantias de sua própria idade. São amparadas por leis e estatutos que orientam suas atividades e contam com a sociedade para se manter e exercer seu trabalho que chega á muitas crianças transformando contextos. Além do mais, para nós, futuras profissionais da área da educação, é de suma importância conhecer projetos de cunho social vinculados ás crianças e ao seu bem estar para que possamos refletir no posicionar de acordo com o tema e mobilizar-mos para a erradicação do trabalho infantil e ascensão da luta dos direitos das crianças, pois somos precursoras e semeadoras das ações positivas que refletem no desenvolvimento das crianças e adolescentes, e seja qual for a violência contra elas que devem ser estimuladas a serem delatadas para que a sociedade na qual vivemos seja mais justa e digna para com nossos adultos de amanhã. |
PARTE B:
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