Conto Chapeuzinho Vermelho
Por: Juliane Goncalves • 27/11/2015 • Dissertação • 806 Palavras (4 Páginas) • 589 Visualizações
O uso do conto de fadas como recurso de aprendizagem
Reescrita do conto “Chapeuzinho Vermelho” direcionada a alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental I.
Grande confusão: enorme lição
Era uma vez...
... uma garotinha que vivia em um sítio junto com a sua mãe. Ela adorava passar o dia pulando e brincando, mas a mãe dela vivia pedindo favores. Por que os adultos sempre atrapalham as brincadeiras, né? Pois bem. Essa garotinha se chamava Chapeuzinho, por causa do gorrinho que usava e que era especial, feito pela vovó.
Numa dessas tardes de brincadeira, a mãe de Chapeuzinho lavava roupas no quintal quando recebeu a visita de um pombo-correio. Isso mesmo: aquela ave cinzenta de peito estufado; pombo-correio era responsável pelas correspondências daquela região e trazia um recado da vovó, que morava em um outro sítio do outro lado do bosque. Porém, como a mãe estava muito ocupada, sequer recebeu o bilhete que estava enroladinho na pata de pombo-correio, foi logo chamando Chapeuzinho e dando ordens:
- Chapeuzinho, sua avó está precisando de ajuda. Pegue um pedaço do bolo que eu fiz para o café da tarde mais um litro de leite que eu retirei da Mimosa pela manhã e leve até ela. Ah! E não se esqueça dos remédios que estão sobre a mesa. Diga que o moço da farmácia não vai mais vender fiado enquanto ela não pagar os atrasos...
Ah!!! Chapeuzinho respirou fundo! Colocou tudo em uma cesta e partiu rumo à casa da vovó a pé! Só que tudo estava tão pesado e o caminho pela estrada era tão longo que seria muito mais fácil usar o atalho pelo bosque, mesmo sabendo que sua mãe não iria gostar nada disso.
Já era tardezinha e nem sinal da Chapeuzinho voltar para casa. Sua mãe começou a se desesperar e até escreveu um bilhete para o pombo-correio enviar até a vovó e foi então que ela leu o bilhete que ainda estava enrolado na patinha do pombo-correio e que dizia: “Querida filhinha, estou me sentindo ótima, por isso vou dar uma passeadinha pela cidade para pagar a conta da farmácia e comprar umas delícias no mercado”.
Nossa!!! A mãe de Chapeuzinho se desesperou! Se ela tivesse lido o bilhete antes nada disso teria acontecido. O que ela não sabia é que a Chapeuzinho tinha pego o atalho proibido do bosque e agora corria grande perigo!
Enquanto caminhava em direção a casa da vovó, Chapeuzinho reclamava porque queria brincar e agora estava carregando aquele peso todo. Foi nesse momento que um lobo a abordou.
-Olá menininha, para onde você leva essa cesta tão bonitinha?
Chapeuzinho não estava autorizada a falar com estranhos, mas estava tão distraída que se esqueceu dessa regra e contou ao lobo que estava levando o bolo, o leite e os remédios para a vovó que morava num sítio do outro lado do bosque.
O lobo, que não era bobo nem nada, deu uma olhada na cesta e pode ler o nome do remédio, que era para tosse. Acontece que o lobo andava com uma tosse de cachorro e teve uma ideia genial! Se despediu de Chapeuzinho e correu pela mata em direção à casa da vovó.
Quando Chapeuzinho chegou no sítio, viu que a porta estava aberta e foi entrando. Sobre a cama, vovó estava toda coberta e só se podia ver os olhinhos. A menina perguntou se a vovó estava com tanto frio assim naquele dia tão quente de verão e tudo o que teve como resposta foi um horrível barulho de tosse.
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