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DE AVALIAÇÂO ESCOLAR E PESQUISA E MATERIAIS

Por:   •  7/1/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.479 Palavras (10 Páginas)  •  335 Visualizações

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  CENTRO INTERNACIONAL UNIVERSITÁRIO UNINTER  

 

PORTIFÓLIO DE AVALIAÇÂO ESCOLAR E PESQUISA E MATERIAIS DIDÁTICOS FASE II

                        

 Portifólio de Avaliação Escolar e Pesquisa e Materiais        

                                 Didáticos faseII, entregue ao  Centro Internacional        

                                 Universitátio Uninter  

                                Tutor Presencial: Isabel Lidtke

                                 Polo Presencial: Santa Rosa

Santa Rosa

2015


              CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

PORTIFÓLIO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR E PESQUISA E MATERIAIS DIDÁTICOS FASE II

        SANTA ROSA

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................04

DESENVOLVIMENTO............................................... 05

DESENVOLVIMENTO................................................06

QUADRO COMPARATIVO.........................................07

JOGO PEDAGÓGICO.................................................08

         CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................09

         REFERÊNCIAS.............................................................10


INTRODUÇÃO

        Este presente estudo tem por objetivo reconhecer a importância dos pensadores, que desenvolveram metodologias de ensino capaz de nos tirar da inércia da transmissão assimilação. Este relato feito através de uma pesquisa bibliográfica qualitativa, nos leva a refletir sobre a importância de trabalhar com materiais concretos em sala de aula, defendido por vários pensadores em educação, assim como a elaboração de projetos, que valorizam a participação do aluno como próprios construtores do seu conhecimento.A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.( FREIRE, Paulo; 1996).

        É essa a nossa alegria de aprender sempre mais e mais ir em busca de formação continuada, que devemos ter como educadores. Além de fazer uma relação de oito pensadores da educação este estudo, também relata o jogo do nunca dez solto através da caixa valor lugar, assim como os teóricos como Maria Montessori, Piaget e Claparede. A criança deve aprender através de jogos pedagógicos e não deixar de ser feliz enquanto crianças. Segundo Piaget, quem brinca já aprendeu (PIAGET, Jean 1964).

        O jogo é uma ótima metodologia de ensino, onde as crianças internalizam de forma prática o raciocínio lógico matemático e outras disciplinas. Este relato é de suma importância a mediada, que conhecemos melhor os criadores de metodologias de ensino tão inovadoras para educação. Metodologias que se referem a projetos com o envolvimento coletivo das crianças na construção autônoma do seu próprio conhecimento, saber mais sobre a inventora do material dourado não tem preço, uma vez que o material dourado é um jogo muito indicado como metodologia de ensino no magistério e na pedagogia. A criança sendo incentivada através de situações problemas no dia a dia, sendo estimulada a pensar e a construir seu próprio conhecimento.


As contribuições feitas por filósofos e pensadores da educação acerca das metodologias de ensino

        Jean Jacques Rousseau condenava a metodologia de ensino feita em bloco baseada na repetição e memorização, nascido em Genebra (1712- 1778).  Indo parar no interior da França, ele era admirado pelos mais devotos revolucionários franceses, com temas como igualdade e fraternidade, Rousseau acreditava que o homem era bom por natureza, e que a sociedade é que corrupia o homem, com suas regras de polidez social. Em 1762 escreveu duas de suas principais obras contrato social – em que expões sua concepção política e Emílio- um minucioso tratado sobre educação em que descreve passo a passo a formação de um jovem até os 25 anos. Rousseau dividiu a vida do jovem Emílio em cinco fases: Lactância ( até 2 anos), infância ( de 2 até 12 anos), adolescência ( de 12 até 15 anos), início da fase adulta ( de 15 até 20 anos). A pedagogia tem interesse particular pelas primeiras três fases, para as quais Rousseau descreve como educação subordinada a vida, segundo ele não se conta com a razão até os 12 anos.

        Rousseau pode ser considerado o precursor de John Dewey ( 1859- 1952) e de Maria Montessori (1870- 1952), visto que considerava o jovem como um ser integral, e não incompleto , e institui a infância em várias fases do desenvolvimento sobre tudo o cognitivo. Montessori também, acreditava que até os 12 anos a criança só dispõe dos sentidos, emoções e corpo físico.  Inventora do material dourado, onde a criança obtém o conhecimento de maneira concreta e internaliza o sistema de numeração decimal na prática, Montessori acreditava em uma estrutura ambiental agradável e divertida para o melhor desenvolvimento da criança. Segundo Dewey educar, portanto, e mais do que reproduzir conhecimentos ( DEWEY, John 1945).

        John Dewey também afirmava uma estreita relação entre prática e teoria, onde as crianças deveriam passar por trabalhos manuais, trabalhos coletivos, para que se fosse comprovado uma teoria, era a favor de que a criança construísse o seu próprio pensamento na prática, tanto que seu seguidor Willian Kilpatrick (1871- 1965) foi o precursor da metodologia de ensino através de projetos, um projeto é capaz de incentivar o aluno a querer adquirir conhecimento de maneira coletiva, praticando trocas de experiências e fazendo trabalhos em grupos. Um determinado projeto é capaz de globalizar todos os conteúdos e promover o envolvimento de todos na escola.

        Ovide Decroly ( 1871-1952) foi um médico educador belga, Decroly também defendia a construção do conhecimento feito pelos próprios alunos, assim como o conhecimento ter que passar pelas próprias mãos em trabalhos manuais, foi fundador das escolas oficinas e acreditava num conhecimento globalizado, a partir do momento em que a alfabetização devia partir de um todo para depois decompor em sílabas e letras, assim como Rousseau ele defendia a teoria que a necessidade gera interesse, ta ai a implantação das escolas oficianas. Segundo Rousseau, vosso filho nada deve obter porque pede, mas porque precisa, nem fazer nada por obediência, mas por necessidade (ROUSSEAU, Jacques Jean, 1762). A partir do momento em que o ser humano necessitasse aprender para suprir suas necessidades essenciais. Edouarde Claparede (1873-1949) também era médico que defendia a psicologia na educação, ele comprovou cientificamente como médico as etapas do desenvolvimento cognitivo da criança, dizia que todo aprendizado devia ser convertido em jogo, que mais tarde a criança converteria o jogo em trabalho. Jean Piaget foi seu seguidor com a teoria das etapas do desenvolvimento cognitivo. Jean Piaget ( 1896 – 1980) foi o nome mais influente da pedagogia no século XX apesar de não se pedagogo, e, sim, biólogo observador das fases do desenvolvimento cognitivo da criança. Jean Piaget assim como Claparede, afirmava, que a criança deveria ser respeitada em cada fase, foi ele o defensor da teoria, que até os 12 anos a criança não desenvolveu seu raciocínio lógico matemático, sendo necessário a utilização de jogos e materiais concretos para internalização da matemática.

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