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Das narrativas orais à produção de conhecimento

Por:   •  27/2/2017  •  Dissertação  •  979 Palavras (4 Páginas)  •  960 Visualizações

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Das narrativas orais à produção do conhecimento crítico

1 Questionário:

1.1.1 Podemos dizer que o guia, ao contar as histórias, tem consigo a memória coletiva dos fatos que ele aprendeu com as pessoas com as quais convive?

Sim, ele conta o que aprendeu com aqueles que fazem parte de sua vida.

1.1.2 O que seria memória coletiva?

Memória coletiva é o saber que um grupo possui sobre si e sua história que é compartilhado com todos.

1.1.3 Qual a base da memória coletiva?

A base da memória coletiva são as lembranças das histórias e fatos vividos, ouvidos e transmitidos.

1.2.1 Em que sentido as crenças populares estão relacionadas às narrativas orais?

As narrativas orais e as crenças populares estão relacionadas porque essa é a forma pela qual elas são passadas de uma pessoa a outra.

1.2.2 Como as narrativas orais são transmitidas?

Elas são transmitidas por meio de conversas informais, passadas de geração a geração, podendo sofrer durante este processo as mais diversas interações e influências.

1.2.3 Como as crenças surgem em uma determinada sociedade?

As crenças podem surgir de experiências vividas, relatos de antepassados, mitologias ou superstições.

1.3.1 De que maneira as crenças populares ganham vida e se materializam na sociedade?

Viver em sociedade é reproduzir o que os outros nos mostram como verdade. Assim, ao ouvirem histórias desde pequenos se apropriam daquilo como verdade.

1.3.2 Como surgiu a história do lobisomem e de outros entes folclóricos?

A lenda do lobisomem teve origem na Europa e chegou ao Brasil através dos portugueses que colonizaram o país. A história do Lobisomem assim como tantas outras surgiu do imaginário popular que usava o mundo mágico para explicar fatos desconhecidos ou fenômenos naturais.

1.4 O lobisomem, primeiramente, foi um fato “inventado” e “narrado” por alguém (neste momento devemos pensar na narrativa oral); posteriormente, ganhou vida e, aos poucos, se materializou. A história que era simples foi criando mais corpo, ou seja, diversos elementos foram acrescentados à “lenda”. Hoje, estuda-se o lobisomem como pertencente ao “folclore”. Podemos dizer que o folclore é quase uma Ciência. Explique como devemos entender esse processo, ou seja, como chegamos da oralidade à complexidade do mito na escrita.

As crenças populares transmitidas por meio da oralidade contam histórias inventadas para dar respostas, atribuir sentido às “coisas”. São passadas de geração a geração e ao entrar em contato com a memória individual do narrador acabam sofrendo modificações. Fatos são esquecidos e outros acrescentados e  a cada  narrativa acabam ganhando vida e se enraizando dentro daquele grupo social.

1.5 Podemos dizer que “os narradores orais” ainda estão presentes em nossa sociedade?

Os narradores orais ainda estão presentes em nossa sociedade. Um exemplo, como é o caso do vídeo, são os guias turísticos que são capacitados para representar o saber de seu povo, seus costumes, sua história e, consequentemente, sua identidade cultural.

1.6 O conhecimento sistemático está em oposição às narrativas orais, pois o narrador oral não comprova absolutamente nada do que diz, pois a sociedade que escuta e acredita nas narrativas orais não exige comprovação dos fatos narrados. A característica da “crença” é justamente não ter necessidade de comprovação material. Explique por que o conhecimento que adquirimos a partir das teorias aprendidas estão em oposição às narrativas orais.

Ao contrário das narrativas orais, esse é um tipo de conhecimento que se caracteriza pelo uso de métodos e critérios de produção de conhecimento legitimados por uma comunidade de cientistas.

1.7  As pessoas que foram educadas na tradição da oralidade, ao entrarem em contato com o conhecimento sistemático, continuam a ver o mundo da mesma maneira?

Não, pois ao entrar em contato com o conhecimento sistemático elas incorporarão novos conhecimentos às suas experiências pessoais trazendo crescimento.

1.8 O guia em um determinado momento diz:” Muito bom, Senhô! No passeio de hoje aprendi bastante e poderei explicar para outros turistas!”. A aprendizagem à qual se refere o guia terá quais consequências se for aplicada nas explicações aos turistas e se for levada para a comunidade à qual pertence o guia?

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