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Desafio Pedagógica

Por:   •  15/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.307 Palavras (6 Páginas)  •  248 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 05

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA 06

3 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA - CORDEL: LEITURA E ESCRITA 08

4 PLANO DE AULA 09

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 10

REaFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho vamos falar um pouco sobre a Educação de Jovens e Adultos cujo foco era diminuir o analfabetismo e capacitar para o mercado de trabalho, sobre os artigos 37 e 38 da LDB nº 9.394 de 20 de Julho de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que será destinada aqueles que não tiveram a oportunidade de concluirem o ensino fundamental e médio na idade própria e falaremos dos presupostos teóricos da Educação de Jovens e Adultos e das perspectivas da avaliação na EJA, também contém um plano de aula com o tema: "Variação Linguistica" na disciplina de Lingua Portuguesa, que foi feito sobre o Cordel.

Esse tema é de suma importância pois, o EJA é para aqueles que não tiveram oportunidade de estudar na fase certa e que estão tendo oportunidade de fazê-lo nessa altura com muito sacrificio e persistência.

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA

O artigo 37/38 da LDB.9394/96 diz que a educação de jovens e adultos será destinada aqueles que não tiveram a oportunidade de concluírem o ensino fundamental e médio na idade própria, o conteúdo de lei é explicitada a responsabilidade do poder publico a viabilização do acesso e a permanência do trabalhador na escola mediante ações integradas e complementares entre si. Com o decreto 5.840 de 13 de Julho de 2006 institui em âmbito Federal o programa Nacional de integração Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, a reformulação do EJA com a educação profissional possibilitou que fosse oferecida agora não somente aos alunos do EJA de ensino médio, inicialmente as aulas consistiam em uso de cartilhas, onde os alunos eram ensinados pelo método de repetição.

Porém, muitos discutiam sobre seu uso, pois era superficial e inadequado para a população adulta. Porém, Paulo Freire acreditava que o docente deveria despertar o interesse do aluno, onde houvesse mais diálogo entre o educador e o educando, pois o objetivo dele era uma educação democrática, é uma escola que se baseia dentro de uma linha chamada libertária, e que dentro dessas regras dá direitos de participação iguais para estudantes, professores e funcionários, Paulo Freire usa o conhecimento do aluno, propondo temas geradores extraídos do cotidiano dos alunos.

A partir daí os alunos participam de debates, após isso se inicia o estudo das famílias silábicas das palavras propostas, pois, os alunos do EJA trazem um historia conhecimentos prévios, visões de mundo, concepções, experiências que devem ser respeitados e estar em constante diálogo com o saber.

O foco do EJA era diminuir o analfabetismo para haver uma sociedade igualitária, para que esse aluno esteja capacitado para o mercado de trabalho e fossem capazes de atuar na sociedade. A forma de avaliar os alunos do EJA é um problema que ainda merece muita atenção. Porém, segundo a LDB nº 9.394/96, Art. 38, os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.

§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se ao:

I - No nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos.

II - No nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.

§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.

Entretanto, devemos lembrar que esses alunos foram excluídos, ou não tiveram acesso a escola, por todos esse motivos eles chegam na vida adulta inseguros diante desse desafio.

Por isso a forma de avaliar por provas não pode ser a única opção de avaliação. O educador deve utilizar de vários recursos didáticos, debates e discussões, como forma de argumentar, ouvir e refletir para que o educando esclareça seu próprio raciocínio, possibilitando o conhecimento. Garantindo-lhe a autonomia e a consciência critica diante do seu papel na sociedade.

No decreto de 5.478/200, ao frequentar a escola, a criança, o jovem ou o adulto são usuários competentes da língua materna, mas precisam ampliar seu repertório de recursos comunicativos para que esses estejam adequados e que possam utilizar a língua bem como suas variedades linguísticas adequadamente.

Levando em consideração os vários estudos feitos sobre a linguagem, há um consenso entre os linguistas em afirmar que existe uma variedade linguística. Essa separa as pessoas que detêm as variedades prestigiadas das que utilizam as variedades estigmatizadas. São estigmatizadas aquelas que não têm o conhecimento ou não se apropriam da variedade considerada de prestígio, “culta”.

Respeitar a variedade linguística de toda e qualquer pessoas é muito importante, principalmente nas aulas de língua materna. Dentro dessa variedade existe uma normatização bem estruturada que os alunos seguem, considerando com isso a ideia de que não existe erro de português e sim formas diferentes de usar os recursos presentes na própria língua.

A escola deve proporcionar meios pelos quais os alunos tenham acesso à variedade considerada “culta”, de prestígio e, em nenhum momento esses mesmos alunos sejam ridicularizados ou estigmatizados por, ainda, não serem usuários competentes da forma

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