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Dislexia: História, definição, diagnóstico, tratamento e discussões

Por:   •  25/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  9.801 Palavras (40 Páginas)  •  320 Visualizações

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Universidade Paulista

Aline Lima Gomes Passos Barreto Ra. T511453

Barbara Luísa Dos Santos Nascimento Ra. C0370J2

Caroline Dantas Dos Santos Ra. C195BE7

Caroline Monteiro Meira Ra. C2734F4

Mara Lima Gomes Passos Ra. T512166

Dislexia

São Paulo

2015

Universidade Paulista

Aline Lima Gomes Passos Barreto Ra. T511453

Barbara Luisa Dos Santos Nascimento Ra. C0370J2

Caroline Dantas Dos Santos Ra. C195BE7

Caroline Monteiro Meira Ra. C2734F4

Mara Lima Gomes Passos Ra. T512166

Dislexia[pic 1]

São Paulo

2015

Sumário

Introdução        4

1 . Dislexia: História, definição, diagnóstico, tratamento e discussões.        6

2. O papel do professor com alunos disléxicos        15

2.1. Como trabalhar com disléxicos dentro da sala de aula        16

2.1.1. Método Fônico ou Fonético        17

2.1.2. Método Multissensorial        19

2.2. O papel do professor no desenvolvimento escolar de alunos disléxicos        19

3. Entrevista e analise        23

Referências        25


Introdução

A dislexia é um transtorno de aprendizagem que ainda é pouco falado e até mesmo pouco entendido, tanto por pais, alunos e pasmem, PROFESSORES. Discorreremos então a partir de agora a respeito do que é a dislexia para entendermos o que é antes de levantar mais hipóteses.

Digamos que a dislexia em si é pouco estuda pelo fato de muitas pessoas não saberem que a possuem, crianças em idade escolar podem facilmente ser diagnosticada com uma criança dispersa, com falta de interesse, preguiçosa ou até mesmo bagunceira, mas o fato é que ela não está conseguindo se situar com a aprendizagem por conta do transtorno.

Pesquisando sobre o tema no site da ABD (Associação brasileira de Dislexia) descobrimos que os principais sintomas da dislexia na idade pré-escolar são: Dispersão, Fraco desenvolvimento da atenção, Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem, Dificuldade de aprender rimas e canções, Fraco desenvolvimento da coordenação motora, Dificuldade com quebra-cabeças, Falta de interesse por livros impressos. Já na idade escolar eles são: Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita, Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras), Desatenção e dispersão, Dificuldade em copiar de livros e da lousa, Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.), Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de seus pertences, Confusão para nomear entre esquerda e direita, Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas e, Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas;

O professor atento ao seu aluno e diagnosticando os sintomas pode encaminha-lo para acompanhamento especializado mas, em sala de aula, qual deve ser a atuação do professor?

Iremos discutir então durante as pesquisas de campo e leitura a atuação do professor de educação infantil com crianças disléxicas.

Fala-se muito pouco a respeito do tema DISLEXIA dentro da educação infantil, alguns já ouviram falar nesse nome mas pouco se sabe a respeito do próprio transtorno. Contextualizando, então, a Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. (Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002. Essa também é a definição usada pelo National Institute of Child Health and Human Development – NICHD).

Ao avaliar o tema principal do presente trabalho vimos várias hipóteses de pesquisa, poderíamos falar sobre como é detectado o transtorno, poderíamos falar sobre as dificuldades do aluno, mas na seguinte pesquisa iremos abordar o seguinte problema: "Quais são os caminhos possíveis para contribuir com a aprendizagem de uma criança com dislexia?".

As escolas, em geral, não realizam um trabalho diferenciado com os alunos que apresentam o diagnóstico de dislexia, muitas vezes pelo fato de não saber lidar com este tipo de situação, então, através desse trabalho acadêmico buscaremos os caminhos que poderiam ajudar ao professor e ao aluno a construírem a ponte até o conhecimento.

A atuação do professor, independentemente do tipo de aluno, é fundamental, pois sabemos que ele se torna mediador, aquele que ajuda ao aluno encontrar o conhecimento. O próprio professor, para alcançar seu aluno, necessita conhecer suas capacidades e limitações para assim superá-las mas, se lhe falta informação, como ele pode atuar com crianças disléxicas? Óbvio que ele necessita saber o que é esse transtorno, mas só saber basta? Vamos transcorrer durante esse trabalho o caminho da atuação do professor com crianças disléxicas e tentar responder nossa principal pergunta sobre os caminhos para aprendizagem desse determinado grupo de crianças. Para isso iremos utilizar de pesquisas bibliográficas e de campo para confrontar o que dizem os autores com o trabalho realizado dentro da sala de aula.

Trazendo o enfoque principal do trabalho ver atuação do docente de escolar regular o trabalho realizado em sala. É importante frisar que se somos profissionais da área da educação deve ser garantido a toda criança o direito à aprendizagem independente de suas limitações, sejam elas físicas ou psicológicas.

Se o professor visa ensinar, moldar, mediar o caminho entre seu aprendiz e o conhecimento é de extrema importância ele saber lidar com tal distúrbio de aprendizagem de forma significativa e eficaz.

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