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Dissertativa

Por:   •  5/4/2015  •  Abstract  •  1.214 Palavras (5 Páginas)  •  710 Visualizações

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ATIVIDADE AVALIATIVA 1

FOLHA DE RESPOSTAS[pic 2]

Disci

Importante: 
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Resolução / Resposta

 2 – Resumo do Artigo:

Identidade e Diversidade

        O texto fala um pouco sobre diversidade e identidade (como podemos ver no titulo) e como se relacionam na cidade. Pesquisas foram feitas há cerca de um ano, para chegar a algumas conclusões. O objetivo principal é discutir a relação que há entre a dinâmica social das metrópoles.

        A antropologia tem o pensamento de que a diversidade cultural, por meio de uma construção teórica traz a dessemelhança no plano dos conceitos, não pensa nas diferenças apenas, mas também atribui a está noção um lugar específico na explicação dos fatos.

        Segundo a antropologia, a diferença é uma categoria social e relacional, se constrói com base em experiências. Para ela também ser diferente significa se auto reconhecer e se reconhecer socialmente, dimensão da identidade seja ela individual ou coletiva. Assim define-se uma dupla identidade. É como ser igual, mas de outra forma, percebendo ser semelhante e mesmo assim reconhecendo suas características diferentes.

        A diferença, que é o que diversifica é também uma fonte de identidade. A semelhança nos diz que exige um parâmetro, uma referencia. Só conseguimos entender as semelhanças quando sabemos as diferenças. Diversidade e identidade possuem um vinculo.

        Por mais simples que seja a vida do individuo, ele tem vários papéis, muitas vezes até mesmo espaço, por mais estranho que pareça de uma forma organizada. A rotina dos habitantes da cidade costuma ser variada, as atividades se encaixam em um organismo complexo, que sem a pontualidade causaria um caos. A cidade pode ser vista como uma bola de neve, mas ao mesmo tempo organizada e complexa.

        A cidade é o local cujo o ser humano exerce vários papéis, muitas vezes formam suas teias de significado. E esse é um local que está sempre aumentando. Onde se criam muitas oportunidades, ocorridas somente nesse universo. Se tornando assim, atrativa para indivíduos de diversas regiões.

        Esse é o motivo de a cidade abrigar tantas pessoas vindas de outras regiões. Deste modo, podemos ver facilmente a diversidade. Trata-se de mais que uma simples mistura de “tipos”. Podemos ver em São Paulo muito dessa diversidade, seus habitantes e grande demanda de tradições culturais, variedade de modo de vida e contatos.

        Mas sua dinâmica não é só dada pelas relações em seu meio, também possui relações próprias, que pressupõe a diversidade. As pesquisas foram feitas na região da 25 de março, localizada no centro de São Paulo. O que a faz ser conhecida é o comércio, que é efetuado pelas pessoas, que são o nosso foco.

        O que impressiona (mais que a quantidade de mercadorias) é o fluxo de pessoas que passam diariamente por esse lugar. Há uma variedade muito grande de pessoas, que vem de outras cidades do Brasil ou até mesmo de outros países.

        A cidade fluí ao mesmo tempo que é o local onde acontecem as atividades. Cria-se então um mundo de oportunidades plausíveis nesse universo. Por esse motivo atraí muito as pessoas de diversas localidades. Podemos ver em um discurso de uma identidade coletiva um “nós” como o que se vê em uma sociedade indígena. Os Bororos por exemplo, se denominam Boeii, significa gente. O objetivo desse exemplo é mostrar que nessas sociedades a dimensão coletiva se faz muito presente.

        No caso da pesquisa antropológica em contexto urbano, está sempre presente a “tentação da aldeia” encara um objeto de estudo: uma festa, um ritual, um bairro. Podemos concluir que há uma diferença entre o “padrão-aldeia” que é uma expressão utilizada para se referir á dinâmica de relações sociais próprias desses contextos. E o “padrão-cidade”.

        O individuo vive diversas e complexas relações sociais, muitos papéis e as vezes em um mesmo espaço. A cidade é sentida de forma diferente pelos diferentes “tipos” que nela habitam. Vivemos trajetórias e experiências especificas. A dinâmica das relações sociais na cidade funciona de uma forma que nem mesmo o sujeito, mesmo atuando nela se vê como um membro de coletividade.

        Chineses e árabes têm um espaço reconhecido nesse meio também. São comunidades que podemos ver em redes relações pessoais, como dentro de suas lojas. Podemos ver também o exemplo de Mohamedi, homem de 27 anos que veio do Egito. Trabalha como vendedor em um shopping da 25 de março. É comum vê-lo no local conversando em árabe com seus colegas que vieram de países com tradições árabes.

        Quando encerra seu expediente vai para casa, na Zona Norte e ajuda seu irmão que tem uma pizzaria localizada na Zona Sul de São Paulo. Não vive apenas nas atividades de sua loja. Faz também outras atividades em ambientes diversificados. O individuo participa de diferentes universos.

        Como podemos ver, todos nós participamos de identidades coletivas, porém cada um possui sua trajetória, experiência e vivencia. Há uma variedade de identidades nas cidades, são marcadas pela diversidade que há nos contextos. Diversidade em sentido de “tipos”. Por um momento assumimos uma identidade dentro da qual nos sentimos imersos, por exemplo: assistindo um combate de UFC estou torcendo por um lutador, a não ser de casos específicos trata-se de imersão momentânea.

        Há uma variedade de diversidades que faz a cidade ser o lugar do “eu” e dentro de cada individuo “eus”. Diversidade e identidade são vinculadas, no caso das cidades, a interação ocorre de forma particular.

        Multiplicidade tem duplo sentido: 1° cada ser humano vive em sua cidade, 2° a rede das relações sociais das cidades é fruto do encontro de “experiências que se defrontam”.

        Levando em consideração todos os aspectos observados, podemos concluir que, todos os cidadãos em uma cidade, na qual realizam várias atividades, as vezes em um só lugar, participam de outros universos. Todos têm semelhanças, porém cada um com sua diferença, sua experiência e de alguma forma está envolvido nesse grupo de coletividade.

3 - Resposta da Questão:

O ser igual, ou de outro jeito, percebendo-se semelhante aos outros e, ao mesmo tempo, afirmando a própria diferença enquanto indivíduo ou grupo. A identidade é pensada, melhor dizendo, é sentida de forma diferente.

Referências Bibliográficas (havendo solicitação ou necessidade)

Artigo: “Cidade: lugar do(s) eu(s).Refletindo sobre a noção de identidade no contexto urbano” de autoria de Victor Eiji Issai.

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